O front na periferia: políticas de vida para a infância não sonhada
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p47-62Palavras-chave:
psicanálise, educação, política, escolaResumo
A extensão do neoliberalismo para além do campo econômico resultou na consolidação da racionalidade do capital como lei social geral e o campo da educação tem servido como importante instrumento político de manutenção desse discurso. No Brasil, presenciamos a crescente exposição à condição de precariedade induzida, especialmente de crianças e jovens da periferia, sujeitos indesejáveis e não sonhados pela nação, expostos cotidianamente a uma lógica de guerra. Contudo, a união de corpos coletivos engajados em fomentar políticas de vida em territórios marginalizados tem se implicado performaticamente para fazer vingar o sonho de um futuro diferente para as próximas gerações. Através da articulação Psicanálise, Educação e Política, apresentamos caminhos possíveis para pensar a educação escolar a contrapelo da escola neoliberal.
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