Crianças imigrantes e acolhimento em grupos de escuta: os mediadores terapêuticos no grupo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v30i1p186-201Palavras-chave:
grupos de escuta, mediadores terapêuticos, crianças, filhos de imigrantesResumo
Se apresenta a experiencia de acolher e atender, em grupos de escuta a crianças, filhos de imigrantes hispano-falantes, em um Centro de Integração do Migrante (CIM), na cidade de São Paulo. Os grupos de escuta primam por ter uma abordagem psicanalítica, que prioriza as produções singulares, intersubjetivas e o sentir e pensar do coletivo. Os grupos são coordenados por dois coterapeutas que oferecem uma escuta psicanalítica em atenção flutuantes, promovem processos associativos e transfero-contra-transferenciais. Utiliza no encontro terapêutico mediadores terapêuticos como o pictograma grupal, massinha, dramatizações e contos infantis. Os mediadores permitem surgir a palavra, favorecer processos de simbolização e apropriação subjetiva. De maneira semelhante ao uso do jogo do rabisco winnicottiano, eles facilitam o encontro e a comunicação de conteúdos que não tiveram acesso à representação ou à palavra.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.