Racism and sexism in political and media systems: how are places for black women constructed in these spaces of power?
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2024.219387Keywords:
Black women, Political-media systems, Racism, Sexism, Culture of hateAbstract
Faced with the scenario of extreme violence against black parliamentarians, we analyze from an intersectional perspective based on the thinking of sociologists Maria Lugones (2008) and Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (2004) how race and gender are legacies of colonization processes and basic parameters that help us understand the reasons why black women are targets of so much violence even though they are in public positions such as parliamentarians. We therefore want to shed light on the vulnerability of black women who occupy these spaces in institutional politics. The theoretical contribution of black feminist and decolonial thought allows us to understand, from an intersectional perspective, where the hatred and violence directed at black women in Brazilian politics comes from. It is not possible to understand it without analyzing the racism and sexism that structure relationships in the country and naturalize the social places that subjects may or may not occupy within a racist and patriarchal society.
Downloads
References
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos feministas. Rio de Janeiro: Companhia das letras, 2015.
ALMEIDA, Silvio. História da discriminação racial na educação brasileira. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gwMRRVPl_Yw&t=4143s. Acesso em: 16 jun. 2020.
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019a.
ALMEIDA, Silvio. Vamos falar sobre necropolítica? 2019b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZJwHX71v9_o. Acesso em: 15 jun. 2020.
ALVES, Daniela do Canto. Mídia e redução da maioridade penal: as representações sociais sobre o adolescente em conflito com a lei no telejornalismo da Rede Record. 2018. 232 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Bauru, 2018.
ATLAS da violência 2019. Brasília, DF: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA; São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. 115 p. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf. Acesso em: jul 2020.
CARBY, Hazel, Reconstructing Womanhood: the emergency of the afro-american woman novelist. Nova Yourk: Oxford University Press, 1987.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher Negra na América Latina a partir de uma Perspectiva de gênero. Disponível em https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/. Acesso em 11 jun de 2020.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Trad. Jamille Pinheiro. 1ª Ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DESIGUALDADES sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação demográfica e socioeconômica, nº 41. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.
DIAS, Maitê Nora Blancquaert Mendes. Maioridade penal em pauta: medo e punição na imprensa. 2017. 141 f. Dissertação (Mestrado em Mídia e Cotidiano) – Universidade Federal Fluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social, 2017.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Ed. UFBA, 2008.
FRANCO, Marielle. Quem é Marielle Franco. Disponível em: https://www.mariellefranco.com.br/quem-e-marielle-franco-vereadora. Acesso em 25 set.2020
GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Lélia Gonzaels. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. Por um feminismo Afro Latino Americano. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2020.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo. Políticas arrebatadoras. Tradução Ana Luiza Libânio. 1ª edição. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 2018.
HOOKS, Bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019.
HOOKS, Bell. Olhares negros: raça e representação.São Paulo: Elefante, 2019.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA; FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Atlas da violência. Brasília; Rio de Janeiro; São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/19/atlas-da-violencia-2019. Acesso em: 24 mar. 2020.
JONES, Camara Phyllis. Levels of racism: a theoretic framework and a gardener's tale. American journal of public health, Washington, v. 90, n. 8, p. 1212-1215, ago. 2000. Disponível em: https://doi.org/10.2105/ajph.90.8.1212. Acesso em: 25 jun. 2020.
JONES, Camara Phyllis. Confronting Institutionalized Racism. Phylon, Atlanta, v. 50, n. 1/2, p. 7-22, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.2307/4149999. Acesso em: 25 jun. 2020.
LORDE, Audre. Irmã outsider. Ensaios e conferências. Tradução Stephanie Borges. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
MEDEIROS, Camila Maria Torres. Jovens e divas; construção do feminino na mídia contemporânea. 2015. 164 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação, 2015.
NOBLE, Safiya Umoja. "Google Search: Hyper-visibility as a Means of Rendering Black Women and Girls Invisible." Invisible Culture: An Electronic Journal for Visual Studies. Issue 19, Fall 2013. Visual & Cultural Studies Program, University of Rochester. Disponível em:https://urresearch.rochester.edu/institutionalPublicationPublicView.action?institutionalItemId=27584. Acesso em: 10 mai. 2021.
Oyewumi, Oyeronke (2002). Conceptualizing Gender: The Eurocentric Foudations of Feminist Concepts and The Challege Of African Epistemologies. Jenda: A Journal of Culture and African Women Studies, v. 2, n.1. Acesso em 23.08.2020
Síntese de indicadores sociais, uma análise das condições de vida da população brasileira 2017. Estudos & Pesquisas: Informação demográfica e socioeconômica, nº 37. IBGE, 2017.
Werneck, Jurema. 2016. “Racismo institucional e saúde da população negra”. Saúde e sociedade 25, no. 3 (jul.-set.): 535-49. https://doi.org/10.1590/s0104-129020162610.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Monique Paulla, Carla Baiense Felix

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeter qualquer material científico para Extraprensa, o autor, doravante criador, aceita licenciar seu trabalho dentro das atribuições do Creative Commons, na qual seu trabalho pode ser acessado e citado por outro autor em um eventual trabalho, porém obriga a manutenção de todos os autores que compõem a obra integral, inclusive aqueles que serviram de base para o primeiro.
Toda obra aqui publicada encontra-se titulada sob as seguintes categorias da Licença Creative Commons (by/nc/nd):
- Atribuição (de todos os autores que compõem a obra);
- Uso não comercial em quaisquer hipóteses;
- Proibição de obras derivadas (o trabalho não poderá ser reescrito por terceiros. Apenas textos originais são considerados);
- Distribuição, exibição e cópia ilimitada por qualquer meio, desde que nenhum custo financeiro seja repassado.
Em nenhuma ocasião a licença de Extraprensa poderá ser revertida para outro padrão, exceto uma nova atualização do sistema Creative Commons (a partir da versão 3.0). Em caso de não concordar com esta política de Direito Autoral, o autor não poderá publicar neste espaço o seu trabalho, sob pena de o mesmo ser removido do conteúdo de Extraprensa.