Expulsión del racismo estructural de la comunicación: de la utopia a la realidad
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194387Palabras clave:
Expulsión, Racismo, Acciones antirracistas, Midia, ÉticaResumen
Este artículo defiende la propuesta de 'expulsión programada del racismo estructural de la Comunicación', especialmente en el Periodismo, en los medios hegemónicos en Brasil. Es fruto del desánimo que sentimos ante los resultados de las investigaciones sobre el racismo en los medios de comunicación, que han apuntado, como un mantra, a un mismo resultado: la presencia del racismo. Por ello, creemos que la 'expulsión programada del racismo estructural de la Comunicación' puede despertar sugerencias latentes en marcos sociales como el Estatuto de Igualdad Racial de 2010, que dedica un capítulo, IV, a las acciones antirracistas en los medios; y en el documento final de las I Jornadas Nacionales de Comunicación, en 2009. Otro factor también contribuyó a esta decisión: la crisis del periodismo, resultado de varias razones: económicas, identidades políticas; rutinas productivas excludentes; público más crítico, etc. Pero son pocas las reflexiones que piensan enfrentar esta crisis desde la lucha antirracista asociada a las discusiones internacionales sobre ética y ciudadanía.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen, 2018.
BRASIL Estatuto da Igualdade Racial LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm. Acessado em 01/10/2021.
BARBER, Carlos Maciá. Novos desafios para uma deontologia jornalística duradoura: o modelo de negócio dos media face às exigências éticas e à participação cidadã. Comunicação e Sociedade, vol. 25, 2014, p.83-96.
CRISTOFOLETTI, Rogério. A crise do jornalismo tem solução? Estação das Letras e Cores, 2019.
CRISTOFOLETTI, Rogério; FIDALGO, Joaquim. Ética na Comunicação: nota introdutória. In: Comunicação e Sociedade, vol. 25, 2014, pp. 7 – 10.
ENEGRECER A CONFECOM. Agenda prioritária da articulação Enegrecer a Confecom. Publicado em 14 dez. 2009. Disponível em: Acesso em: 16 nov. 2019.
FGV PROJETOS. Caderno da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Ministério das Comunicações, 2010. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/Comunicacao/relatorio_deliberacoes_1_conferencia_comunicacao.pdf. Acessado em 05/10/2021.
GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê! 1987.
GROSFOGUEL, Ramón. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GOSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2018, p. 62-89.
JESUS, Marcus; SÁ, Ana Luisa; SANTOS, Ceres; SANTOS, Márcia. Intolerância religiosa contra os Terreiros de Candomblé nos jornais O Diário da Região e A Notícia do Vale, de Juazeiro/Ba. Anais do Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luís - MA – 30/05 a 01/06/2019.
VALENTE, Jonas; PAULINO, Fernando Oliveira; URUPÁ, Marcos. Políticas de comunicação no Brasil: da Confecom ao governo Bolsonaro. RAMOS, Murilo César; PAULINO, Fernando Oliveira; VALENTE, Jonas; URUPÁ, Marcos; CARVALHO, Mariana Martins (org.) São Cristóvão]: ULEPICC-Brasil, 2020.
MOM - BRASIL - Midia, Ownership Monitor. Quem controla a mídia no Brasil? Disponível em: http://brazil.mom-rsf.org/br/. Acessado em 01/10/2021.
SANTOS, Suzy. E-Sucupira: o coronelismo eletrônico como herança do coronelismo nas comunicações brasileiras. E-Compos - Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, v. 7 (2006). Disponível em https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/104/103. Acessado em 20/10/21.
PAIM, Paulo. Dez anos do Estatuto da Igualdade Racial. Portal Geledés, 06/08/2020. Disponível em: https://www.geledes.org.br/dez-anos-do-estatuto-da-igualdade-racial/?gclid=Cj0KCQjw8eOLBhC1ARIsAOzx5cH5t2tnVfiYD7xspZZx7b3dpQRzVhwJXpqX9aRzElT5Fs8ucPo23HwaAsxXEALw_wcB. Acessado em: 5/10/2021.
PLANELLES, Manuel. Relatório da ONU sobre o clima responsabiliza a humanidade por aumento de fenômenos extremos. El País. Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-08-09/relatorio-da-onu-sobre-mudanca-climatica-responsabilizahumanidade-por-aumento-de-fenomenos-extremos-atuais.html. Acessado em 05/10/2021.
SANTOS, Ceres; SANTOS, Márcia. A cobertura parcial e alinhada do Jornal Nacional sobre a intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro. Anais do Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Belém - PA – 2 a 7/09/2019. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1704-1.pdf. Acessado em 15 de outubro de 2021.
SANTOS, Ceres; GUENA, Márcia. Expulsão orientada do racismo estrutural da comunicação: um conceito e saídas. Anais do do Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Recife - PE – 4 a 9/10/2021 (no prelo).
SANTOS, Ceres; GUENA, Márcia. Os assassinatos de George Floyd e João Ferreira reposicionaram o tema racial na mídia hegemônica? Uma pergunta que não quer calar. In: SILVA, Denise Teresinha; BASTOS, Pablo Nabarrete; MIANI, Rozinaldo Antonio; SILVA, Suelen de Aguiar (orgs). Comunicação para a Cidadania: 30 anos em luta e construção coletiva. São Paulo: Intercom e Gênio Editorial, 1ªed., 2021, p. 339-378.
SODRÉ, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Rio de Janeiro, Petrópolis, 2014.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Márcia Guena, Ceres Santos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.