O “sentido da vida” em Schopenhauer e Nietzsche

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i1p47-64

Palavras-chave:

Schopenhauer, Nietzsche, Sentido da vida, Pessimismo filosófico, Niilismo

Resumo

Este é o primeiro de dois artigos que visam discutir o problema do sentido da vida na filosofia alemã do XIX, a fim de abrir diálogo com importantes discussões da filosofia contemporânea. Para tanto, localiza-se, neste artigo, o problema histórico-filosoficamente (1); em seguida, investiga-se em que medida o mesmo está intimamente relacionado, nos pensamentos de Schopenhauer (2) e Nietzsche (3), aos temas do pessimismo e do niilismo filosóficos; por fim, indica-se conclusivamente a importância de ambos os autores no estabelecimento do problema na tradição filosófica (4). 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arndt, M. (1980). Leiden. In: Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.), Historisches Wörterbuch der Philosophie, vol. 5: L - Mn (cols. 206-212). Basel und Darmstadt.

Berman, D. (1998). Schopenhauer and Nietzsche: honest atheism, dishonest pessimism. In Janaway, C. (Ed.). Willing and Nothingness: Schopenhauer as Nietzsche’s educator (pp. 178-195). Oxford: Clarendon Press.

Dahlkvist, T. (2007) Nietzsche and the Philosophy of Pessimism. A study of Nietzsche’s Relation to the Pessimistic Tradition: Schopenhauer, Hartmann, Leopardi. Uppsala: Uppsala Studies in History of Ideas 35.

Eagleton, T. (2021). O sentido da vida: uma brevíssima introdução. Tradução de Pedro Paulo Pimenta. São Paulo: Editora Unesp.

Gerhardt, V. (1989a). Pessimismus. In Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.). Historisches Wörterbuch der Philosophie, vol. 7: P-Q (cols. 386-395). Basel und Darmstadt.

Gerhardt, V. (1989b). Sinn des Lebens. In: Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.), Historisches Wörterbuch der Philosophie, vol. 9: Se-Sp (cols. 815-824). Basel und Darmstadt.

Hauff, W. (1904). Die Überwindung des schopenhauerschen Pessimismus durch Friedrich Nietzsche. Halle: C. A. Kaemmer & Co..

Janaway, C. (2006). Schopenhauer’s Pessimism. In: Janaway, C. (Ed.), The Cambridge Companion to Schopenhauer (pp. 318-343). Cambridge: Cambridge University Press.

Metz, T. The Meaning of Life. In Zalta, E. N. (Ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Spring 2021 Edition), URL = <https://plato.stanford.edu/archives/spr2021/entries/life-meaning/>. Acesso em: 21 out. 2021.

Müller-Lauter. W. (1989). Nihilismus. In: Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.), Historisches Wörterbuch der Philosophie, vol. 6: Mo-O. Basel und Darmstadt.

Nietzsche, F. (2001). A gaia ciência. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (1992a). Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução de Paulo Cezar de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2004). Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2006). Crepúsculo dos ídolos ou como se filosofa com o martelo. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (1995). Ecce homo: como alguém se torna o que é. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (1998). Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2000). Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. Volume I. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2007). O Anticristo: maldição ao cristianismo / Ditirambos de Dionísio. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (1992b). O nascimento da tragédia: ou Helenismo e Pessimismo. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (1988). Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe (KSA: 15 vols.). Hrsg. von G. Colli und M. Montinari. Berlin/New York: de Gruyter.

Pauen, M. (1997). Pessimismus. Geschichtsphilosophie, Metaphysik und Moderne von Nietzsche bis Spengler. Berlin: Akademir Verlag.

Paula, W. A. (2013). Nietzsche e a transfiguração do pessimismo schopenhaueriano: a concepção de filosofia trágica. 2013. 329 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas – SP.

Paula, W. A. (2020). Ordenação moral de mundo e justificação da existência na metafísica de Schopenhauer. Trans/Form/Ação, Marília, 43(1), 255-282, Jan./Mar. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2020.v43n1.15.p255

Paula, W. A. (2021). Para além de “afirmação” vs. “negação: a transfiguração da existência no jovem Nietzsche. Dissertatio, Pelotas, 54, 71-99. https://doi.org/10.15210/dissertatio.v54i.19789

Paula, W. A. (2022). Thomas Nagel sobre o “sentido da vida”: um diálogo com Schopenhauer e Nietzsche. Voluntas, Santa Maria, 13(2), 1-27. https://doi.org/10.5902/2179378669540

Peters, A. (1989). Rechtfertigung. In Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.), Historisches Wörterbuch der Philosophie, 8: R-Sc (cols.251ff.). Basel und Darmstadt.

Pflug, G. (1989). Lebensphilosophie. In Ritter, J. & Gründer, K. (Hrsg.), Historisches Wörterbuch der Philosophie, vol. 5: L-Mn (cols. 135-140). Basel und Darmstadt.

Porter, J. (2000). The invention of Dionysus: an essay on The birth of tragedy. Standford / California: Standford University Press.

Reginster, B. (2006). The affirmation of life: Nietzsche on overcoming nihilism. Cambridge/Massachusetts/London: Harvard University Press.

Schnädelbach, H. (1984). Philosophy in Germany. Translated by Eric Matthews. London / New York / New Rochelle / Melbourne / Sydney: Cambridge University Press.

Schopenhauer, A. (2005). O mundo como vontade e como representação, 1º tomo. Tradução de Jair Barboza. São Paulo: UNESP.

Schopenhauer, A. (2015). O mundo como vontade e como representação, segundo tomo: Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução de Jair Barboza. São Paulo: UNESP.

Schopenhauer, A. (1911-1926). Sämtliche Werke. Herausgegebenen von Paul Deussen (Bd. I-VI [Versão em CD-ROM: “Schopenhauer im Kontext”]). München: Piper.

Seachris, J. Meaning of Life: Contemporary Analytic Perspectives. In The Internet Encyclopedia of Philosophy (ISSN 2161-0002), URL = <https://iep.utm.edu/mean-ana/>. Acesso em: 21out. 2021.

Simmel, G. (1989ff.) Schopenhauer und Nietzsche. Ein Vortragszyklus. In Simmel, G. Gesammtausgabe, Band 10. Herausgegeben von Otthein Rammstedt. Stuttgart / Frankfurt am Main: Suhrkamp.

Soares, D. Q. F. (2018). Schopenhauer e a Pessimismus-Frage: a influência da filosofia schopenhaueriana durante a controvérsia sobre o pessimismo na filosofia alemã do século XIX. Sofia, Vitória (ES), 7(2), 252-274, jul.-dez. https://doi.org/10.47456/sofia.v7i2.20863

Tongeren, P. van. (2018). Friedrich Nietzsche and European nihilism. Cambridge, United Kingdom: Cambridge Scholars Publishing.

Young, J. (1988). Is Schopenhauer an Irrationalist? SchopenhauerJahrbuch, 69, 85-100.

Downloads

Publicado

2024-06-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paula, W. A. de. (2024). O “sentido da vida” em Schopenhauer e Nietzsche. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 29(1), 47-64. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i1p47-64