Apologia da apologia da letra h

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i1p79-90

Palavras-chave:

Hamann, Razão, Iluminismo, Idolatria, Linguagem

Resumo

A diatribe de Hamann contra os pretensos dogmas do Iluminismo representa uma advertência ainda pertinente no que diz respeito às ilusões que podem acometer a reflexão filosófica, sobretudo hoje, numa época em que o linguajar algorítmico próprio de alguns segmentos da ciência mostra-se propenso a abocanhar fatias cada vez maiores do nosso imaginário. Ao menos é isso o que reivindica o presente ensaio ao reconstruir as diatribes de Hamann contra um de seus contemporâneos para, em seguida, imprimir-lhes um novo fôlego ao trazê-las para o contexto de discussões contemporâneas sobre o alcance e o papel da razão na vida humana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arias, J. R. (2018). Traducción y Prólogo. In: Hamann, J. G. Recuerdos socráticos y Aesthetica in nuce. Madrid: Hermida Editores.

Bell, D. A. (2018). The PowerPoint Philosophe. The Nation. Recuperado de: https://www.thenation.com/article/archive/waiting-for-steven-pinkers enlightenment/ Acesso em Outubro de 2023.

Berlin, I. (1993). The Magus of the North: J.G. Hamann and the origins of modern irrationalism. New York: Farrar, Strauss and Giroux.

Bobbio, N. (1990). Liberalismo e Democracia. São Paulo: Ed. Brasiliense.

Cierzan, M. (2019). The Idolatry of Philosophy Johann Georg Hamann’s Critique of his Contemporaries as Driven by his Notion of Philosophical Superstition and Idolatry. (Inaugural-Dissertation zur Erlangung der Doktorwürde). Bonn: Rheinischen Friedrich Wilhelms Universität Bonn.

Damm, C. T. (1773). Betrachtungen über die Religion. Berlin

Hamann, J. G. (1967). Neue Apologie des Buchstaben h oder:ausserordentliche Betrachtungen über die Ortographie der Deutschen. Schriften zur Sprache. Einleitung und Anmerkungen von Josef Simon. pp. 179- 198.

Hamann, J. G. (1967). Schriften zur Sprache. Einleitung und Anmerkungen von Josef Simon. Frankfurt am Main, Suhrkamp Verlag.

Hamann, J. G. (2007). Writings on philosophy and language. Cambridge University Press.

Leiss, E. (1991). „Die Vernunft ist ein Wetterhahn“: Johann Georg Hamanns Sprachtheorie und die Dialektik der Aufklärung. Zeitschrift für germanistische Linguistik. DOI: https://doi.org/10.1515/zfgl.1991.19.3.259

Lent, J. (2018). Steven Pinker’s ideas are fatally flawed. These eight graphs show why. Open Democracy. URL: https://www.opendemocracy.net/en/transformation/steven-pinker-s-ideas-are-fatally-flawed-these-eight-graphs-show-why/ Acesso em Outubro de 2023.

Pinker, S. (2018). O novo iluminismo: em defesa da razão, da ciência, do humanismo e do progresso. São Paulo: Companhia das Letras.

Silva, C. V.; Pardini, G. M. (2018). Questões relativas à presença do h mudo no começo de palavras na língua portuguesa. Revista Multidebates, 2, p. 479-490.

Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Arias, J. R. (2018). Traducción y Prólogo. In: Hamann, J. G. Recuerdos socráticos y Aesthetica in nuce. Madrid: Hermida Editores.

Bell, D. A. (2018). The PowerPoint Philosophe. The Nation. Recuperado de: https://www.thenation.com/article/archive/waiting-for-steven-pinkers enlightenment/ Acesso em Outubro de 2023.

Berlin, I. (1993). The Magus of the North: J.G. Hamann and the origins of modern irrationalism. New York: Farrar, Strauss and Giroux.

Bobbio, N. (1990). Liberalismo e Democracia. São Paulo: Ed. Brasiliense.

Cierzan, M. (2019). The Idolatry of Philosophy Johann Georg Hamann’s Critique of his Contemporaries as Driven by his Notion of Philosophical Superstition and Idolatry. (Inaugural-Dissertation zur Erlangung der Doktorwürde). Bonn: Rheinischen Friedrich Wilhelms Universität Bonn.

Damm, C. T. (1773). Betrachtungen über die Religion. Berlin

Hamann, J. G. (1967). Neue Apologie des Buchstaben h oder:ausserordentliche Betrachtungen über die Ortographie der Deutschen. Schriften zur Sprache. Einleitung und Anmerkungen von Josef Simon. pp. 179- 198.

Hamann, J. G. (1967). Schriften zur Sprache. Einleitung und Anmerkungen von Josef Simon. Frankfurt am Main, Suhrkamp Verlag.

Hamann, J. G. (2007). Writings on philosophy and language. Cambridge University Press.

Leiss, E. (1991). „Die Vernunft ist ein Wetterhahn“: Johann Georg Hamanns Sprachtheorie und die Dialektik der Aufklärung. Zeitschrift für germanistische Linguistik. DOI: https://doi.org/10.1515/zfgl.1991.19.3.259

Lent, J. (2018). Steven Pinker’s ideas are fatally flawed. These eight graphs show why. Open Democracy. URL: https://www.opendemocracy.net/en/transformation/steven-pinker-s-ideas-are-fatally-flawed-these-eight-graphs-show-why/ Acesso em Outubro de 2023.

Pinker, S. (2018). O novo iluminismo: em defesa da razão, da ciência, do humanismo e do progresso. São Paulo: Companhia das Letras.

Silva, C. V.; Pardini, G. M. (2018). Questões relativas à presença do h mudo no começo de palavras na língua portuguesa. Revista Multidebates, 2, p. 479-490.

Weber, M. (2004). A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Downloads

Publicado

2024-06-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Temp, D. (2024). Apologia da apologia da letra h. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 29(1), 79-90. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i1p79-90