A casa em chamas e o salto do leão: Freud e a dicotomia continuidade-descontinuidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v27i1p87-102Palabras clave:
Psicanálise, Continuidade, Descontinuidade, Figura, LimiteResumen
Este artigo tenta compreender o papel de certas analogias, símiles e metáforas dentro da teoria freudiana, em especial no seu ensaio de 1937, Die endliche und die unendliche Analyse. Nele, há figuras que não participam de verdadeiros “raciocínios por analogia”, mas fazem cortes descontínuos no texto. A ideia é, então, estudá-las segundo a dicotomia continuidade-descontinuidade, segundo a categoria do que acaba (endlich) e do que não acaba (unendlich). Vemos a imagem, contrapondo-se ao conceito, entrar no texto precisamente na demarcação de limites: entre o analítico e o inanalisável, entre o psíquico e o biológico, entre a análise e a vida.
Descargas
Referencias
Caropreso, F., & Monzani, L. R. (2012). Vivência de dor e pulsão de morte na teoria freudiana do aparelho psíquico e da teoria das neuroses. Revista mal-estar e subjetividade, 12 (3-4), 607-638.
Freud, S. (1910). Die psychogene Sehstörung in psychoanalytischer Auffassung. In Gesammelte Werke, Band 8 (pp. 93-102). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1912). Zur Dynamik der Übertragung. In Gesammelte Werke, Band 8 (pp. 363-374). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1913). Das Interesse an der Psychoanalyse. In Gesammelte Werke, Band 8 (pp. 389-420). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1915a). Triebe und Triebschicksale. In Gesammelte Werke, Band 10 (pp. 209-232). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1915b). Bemerkungen über die Übertragungsliebe. In Gesammelte Werke, Band 10 (pp. 305-321). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1920). Jenseits des Lustprinzips. In Gesammelte Werke, Band 13 (pp. 1-69). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1926). Hemmung, Symptom und Angst. In Gesammelte Werke, Band 14 (pp. 111-205). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Freud, S. (1937). Die endliche und die unendliche Analyse. In Gesammelte Werke, Band 16 (pp. 57-99). Frankfurt am Main: Fischer Verlag, 1999.
Green, A. (1995). Propédeutique : La métapsychologie revisitée. Seyssel : Editions Champ Vallon.
Israel, M., Harding, J. R., & Tobin, V. (2004). On simile. Language, culture, and mind, 100, 123-135.
Mata, J. V. T. (2013). Comentários. In Aristóteles, Da Interpretação, tradução de José Veríssimo Teixeira da Mata (pp. 65-182). São Paulo: Editora UNESP.
Monzani, L. R. (1989). Freud: o movimento de um pensamento. Campinas: Editora da UNICAMP.
Silveira, L. (2014). Fantasia, analogia e narcisismo: Um argumento contra a tradução de “Trieb” por “instinto”. Cadernos de filosofia alemã, 19 (1), 189-204.
Simanke, R. T. (2009a). Realismo e antirrealismo na interpretação da metapsicologia freudiana. Natureza Humana, 11 (2), 97-152.
Simanke, R. T. (2009b). A psicanálise freudiana entre ciências naturais e ciências humanas. Scientiae Studia, 7 (2), 221-235.
Simanke, R. T. (2014a). O Trieb de Freud como instinto 1: sexualidade e reprodução. Scientiae Studia, 12 (1), 73-95.
Simanke, R. T. (2014b). O Trieb de Freud como instinto 2: agressividade e autodestrutividade. Scientiae Studia, 12 (3), 439-64.
Souza, P. F. (2021). Sobre a posição da metafísica na metapsicologia freudiana. Eleuthería, 6 (Número Especial), 14-34.
Tavares, P. H. (2011). As “derivas” de um conceito em suas traduções: o caso do Trieb freudiano. Trabalhos em Linguística Aplicada, 50 (2), 379-392.
Tavares, P. H. (2012). O vocabulário metapsicológico de Sigmund Freud: da língua alemã às suas traduções. Pandaemonium, 15 (20), 1-21.
Todorov, T. (1970). Freud sur l’énonciation. Langages, 17, 34-41.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Pedro Fernandez de Souza

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
As informações e conceitos emitidos em textos são de absoluta responsabilidade de seus autores.
Todos os artigos anteriores a 5 de julho de 2018 e posteriores a julho de 2021 estão licenciados sob uma licença CC BY-NC-ND, exceto os publicados entre as datas mencionadas, que estão sob a licença CC BY-NC-SA. A permissão para tradução por terceiros do material publicado sob a licença CC BY-NC-ND poderá ser obtida com o consentimento do autor ou autora.
Políticas de acesso aberto - Diadorim