Posibles cambios en las prácticas de salud: la percepción de los trabajadores de una Red de Rehabilitación en (trans)formación
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/14945923022016Resumen
La salud de las personas con discapacidad fue prioridad en la agenda del gobierno brasileño resultando en la formulación de políticas específicas para estos usuarios del Sistema Único de Salud (SUS). La creación de una red de atención a personas con discapacidad y el uso de la Clasificación Internacional del Funcionamiento, de la Discapacidad y de la Salud (CIF) se encuentran entre las normativas recién publicadas. Este estudio cualitativo examinó una propuesta de formación coordinada entre la Universidade Federal de Minas Gerais y la Secretaria Municipal de Salud, diseñada para ayudar a la reorientación de la Red de Rehabilitación de Belo Horizonte, Brasil, partiendo del modelo CIF. El objetivo fue conocer la percepción de los profesionales de salud con respecto a sus experiencias en los escenarios del SUS, en vista de los conocimientos adquiridos acerca del CIF como un posible cambio de las prácticas de trabajo diarias y la construcción de la Red de Salud. Se utilizó el análisis de documentos, la observación no participante y grupos de enfoque. El análisis de contenido nos permitió identificar dos ejes temáticos: la armonía entre el trabajo y la formación profesional, y la potencia del modelo biopsicosocial para la organización de la rehabilitación. Los resultados revelaron una brecha entre la formación académica y la realidad del trabajo y un proceso de transformación en la manera de concebir constructos importantes para la reorientación de la rehabilitación, como la funcionalidad, el contexto y la relación entre los mismos. El modelo de atención actual sigue deficiente para la plena coordinación de la atención, sin embargo, la motivación, el conocimiento de las políticas públicas y los cambios en la formación de profesionales para el SUS pueden facilitar la comunicación entre los agentes y servicios, favoreciendo el trabajo en red.Descargas
Referencias
Brasil. Portaria GM/MS nº 793, de 24 de abril de 2012. Institui
a rede de cuidados à pessoa com deficiência no âmbito do
Sistema Único de Saúde. Brasília; 2012.
Brasil. Portaria GM/MS nº 835, de 25 de abril de 2012. Institui
incentivos financeiros de investimento e de custeio para o
Componente Atenção Especializada da Rede de Cuidados
à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de
Saúde. Brasília; 2012.
Fisioter Pesqui 2016;23(2):185-92
Brasil. Resolução CNS nº 452, de 10 de maio de 2012. Resolve
que a Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde − CIF seja utilizada no Sistema Único
de Saúde, inclusive na Saúde Suplementar. Brasília; 2012.
Campos MF, Souza LAP, Mendes VLF. A rede de cuidados
do Sistema Único de Saúde à saúde das pessoas com
deficiência. Interface. 2015;19(52):207-10.
Paixão L, Tavares MFL. A construção do projeto “Apoio
de rede” como estratégia institucional. Interface.
;18(Supl.1):845-58.
Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional
de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo:
Edusp; 2003.
Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial sobre a
deficiência. São Paulo: SEDPcD/OMS; 2011.
Sampaio RF, Luz MT. Funcionalidade e incapacidade
humana: explorando o escopo da classificação internacional
da Organização Mundial da Saúde. Cad Saúde Pública.
;25(3):475-83.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da
Pessoa com Deficiência. Brasília; 2010.
Cardoso LGRA. Estudo sobre a distribuição dos serviços
de reabilitação: o caso do estado do Rio de Janeiro
[dissertação]. Brasília, DF: ENSP; 2004.
Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde. Gerência de
Reabilitação. Diretrizes da Política de Reabilitação do SUSBH. 2009. [documento interno]
Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde de Belo
Horizonte. Coordenação de Reabilitação. Reorientação do
Modelo Assistencial de Reabilitação do SUS-BH: projeto
piloto. 2011 [documento interno].
Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
ª ed. Rio de Janeiro: Vozes; 2004.
Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica:
Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério
da Saúde; 2014. n. 39; v. 1.
Observatório de Recursos Humanos em Saúde
NESCON/UFMG. Precarização e qualidade do emprego
no Programa de Saúde da Família [Internet]. Belo
Horizonte; 2007. [acesso em 3 mai 2014]. Disponível
em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/
imagem/2464.pdf
Filho NMA. Contextos, impasses e desafios na formação
de trabalhadores em Saúde Coletiva no Brasil. Ciênc Saúde
Coletiva. 2013;18(6):1677-82.
Ceccim RB, Feuerwerker LCM. Mudança na graduação das
profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Cad Saúde
Pública. 2004;20(5):1400-10.
Nascimento MC, Sampaio RF, Salmela JH, Mancini MC,
Figueiredo IM. A profissionalização da fisioterapia em Minas
Gerais. Rev Bras Fisioter. 2006;10(2):241-7.
Mendes EV. As redes de atenção à saúde. 2ª ed. Brasília, DF:
Organização Pan-Americana da Saúde; 2011.
Souza MAP, Ferreira FR, César CC, Furtado SRC, Coster WJ,
Mancini MC et al. Development of a first-contact protocol to
guide assessment of adult patients in rehabilitation services
networks. Braz J Phys Ther. 2016;20(2):148-57.
Sampaio RF, Ferreira FR, Souza MAP. Reorientação do
modelo assistencial da rede de reabilitação SUS. Belo
Horizonte: Secretaria Municipal de Saúde; 2014. Caderno
de Apoio.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Fisioterapia e Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.