Evaluación del desarrollo motor infantil y su asociación con la vulnerabilidad social
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/18047027012020Palabras clave:
Fisioterapia;, Desarrollo Infantil, Factores de Riesgo, Vulnerabilidad SocialResumen
El presente estudio tuvo el objetivo de evaluar el desarrollo motor de niños de 4 a 17 meses de edad e investigar su asociación con factores de riesgo sociodemográficos. Es un estudio transversal, descriptivo, en el cual participaron niños de 4 a 17 meses de la unidad de hospitalización pediátrica de un hospital público en Porto Alegre (Brasil), clínicamente estables y con la espera de recibir el alta pronto. Para la evaluación de los factores de riesgo sociodemográficos, se utilizó un cuestionario desarrollado por los investigadores, que abordó los factores biológicos, sociales y ambientales. Para la evaluación del desarrollo motor, se utilizó la Alberta Infant Motor Scale en la versión traducida, adaptada y validada para la población brasileña. En el análisis estadístico, se aplicaron la prueba t de Student y la prueba chi-cuadrado, con un nivel de significación del 5% (p≤0,05). De 110 niños evaluados, más de la mitad de ellos (63,6%, n=70) tuvieron rendimiento motor inferior a lo esperado. Hubo una asociación estadísticamente significativa entre el desarrollo motor y las vacunas tardías (p=0,005), la convivencia con fumadores en el hogar (p=0,047) y el recibimiento de beneficios socioeconómicos (p=0,036). Se concluye que estos factores sociales pueden estar asociados con factores de riesgo para el desarrollo motor de niños de 4 a 17 meses.
Descargas
Referencias
Gerzson LR, Catarino BM, Azevedo KA, Demarco PR, Palma MS,
Almeida CS. Frequência semanal de um programa de intervenção
motora para bebês de berçário. Fisioter Pesqui. 2016;23(2):178-84.
doi: 10.1590/1809-2950/14923223022016
Gerzson LR, Berleze A, Cardoso MFS, Mai CMG. Desempenho
motor de crianças entre escolas urbanas do centro e da
periferia. Fisioter Bras. 2015;16(3):218-22.
Haywood KM, Getchell N. Desenvolvimento motor ao longo
da vida. 6a ed. Porto Alegre: Artmed; 2016.
Fernandes PV, Gerzson LR, Almeida CS, Spessato BC.
Desenvolvimento da manipulação do bebê em diferentes
idades motoras. R Bras Cienc e Mov. 2017;25(1):99-108. doi:
18511/rbcm.v25i1.6509
Danielli CR, Farias BL, Santos DAPB, Neves FE, Tonetta MC,
Gerzson LR, Almeida CS. Efeitos de um programa de intervenção
motora precoce no desenvolvimento de bebês em um abrigo
residencial. ConScientiae Saúde. 2016;15(3):370-7. doi:
5585/ConsSaude.v15n3.6257
Shonkoff JP, Garner AS, Committee on Psychosocial Aspects
of Child and Family Health, Committee on Early Childhood,
Adoption, and Dependent Care, Section on Developmental and
Behavioral Pediatrics. The lifelong effects of early childhood
adversity and toxic stress. Pediatrics. 2012;129(1):e232-46. doi:
1542/peds.2011-2663
Walker SP, Wachs TD, Grantham-McGregor S, Black MM,
Nelson CA, Huffman SL, et al. Inequality in early childhood:
risk and protective factors for early child development. Lancet.
;378(9799):1325-38. doi: 10.1016/S0140-6736(11)60555-2
United Nations Children’s Fund. The state of the world’s children:
a fair chance for every child. New York: Unicef; 2016.
Silva DI, Chiesa AM, Veríssimo MLOR, Mazza VA. Vulnerabilidade
da criança diante de situações adversas ao seu desenvolvimento:
proposta de matriz analítica. Rev Esc Enferm USP. 2013;
(6):1397-402. doi: 10.1590/S0080-623420130000600021
Willrich A, Azevedo CCF, Fernandes JO. Desenvolvimento
motor na infância: influência dos fatores de risco e programas
de intervenção. Rev Neurocienc. 2009;17(1):51-6.
Neves KR, Morais RLS, Teixeira RA, Pinto PAF. Crescimento
e desenvolvimento e seus determinantes ambientais e
biológicos. J Pediatr (Rio J.). 2016;92(3):241-50. doi: 10.1016/j.
jped.2015.08.007
Piper MC, Darrah J. Motor Assessment of the Developing Infant.
Philadelphia: Saunders; 1994.
Valentini NC, Saccani R. Escala Motora Infantil de Alberta:
validação para uma população gaúcha. Rev Paul Pediatr.
;29(2):231-8. doi: 10.1590/S0103-05822011000200015
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal
de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2013 [cited
Jan 20]. (Cadernos de Atenção Básica, 32). Available
from: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.
php?conteudo=publicacoes/cab32
Silva ACD, Engstron EM, Miranda CT. Fatores associados ao
desenvolvimento neuropsicomotor em crianças de 6-18 meses
de vida inseridas em creches públicas do Município de João
Pessoa, Paraíba, Brasil. Cad Saúde Pública. 2015;31(9):1881-93.
doi: 10.1590/0102-311X00104814
Duarte MG, Duarte GSD, Nobre GC, Bandeira PFR, Santos
JOL, Barros JLC. Desenvolvimento motor e fatores associados
de crianças entre 36 e 42 meses em um contexto do Baixo
Amazonas. J Phys Educ. 2016;27:e2751. doi: 10.4025/jphyseduc.
v27i1.2751
Sá FE, Nunes NP, Gondim EJL, Almeida AKF, Alencar AJC,
Cardoso KVV. Parental intervention improves motor
development in infants at risk: case series. Fisioter Pesqui.
;24(1):15-21. doi: 10.1590/1809-2950/15828624012017
Polańska K, Muszyński P, Sobala W, Dziewirska E, MereczKot D, Hanke W. Maternal lifestyle during pregnancy and
child psychomotor development - Polish Mother and Child
Cohort study. Early Hum Dev. 2015;91(5):317-25. doi: 10.1016/j.
earlhumdev.2015.03.002
Evlampidou I, Bagkeris M, Vardavas C, Koutra K, Patelarou E,
Koutis A, et al. Prenatal second-hand smoke exposure measured
with urine cotinine may reduce gross motor development at
months of age. J Pediatr. 2015;167(2):246-52. doi: 10.1016/j.
jpeds.2015.03.006
Ribeiro DG, Perosa GB, Padovani FHP. Fatores de risco para
o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de
Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos
sociodemográficos e de saúde mental materna. Ciênc Saúde
Colet. 2014;19(1):215-26. doi: 10.1590/1413-81232014191.1904
Christensen LH, Høyer BB, Pedersen HS, Zinchuk A, Jönsson BAG,
Lindh C, et al. Prenatal smoking exposure, measured as maternal
serum cotinine, and children’s motor developmental milestones
and motor function: a follow-up study. Neurotoxicology.
;53:236-45. doi: 10.1016/j.neuro.2016.02.007
Souza LPS, Silva CC, Brito JCA, Santos APO, Fonseca ADG,
Lopes JR, et al. O brinquedo terapêutico e o lúdico na visão
da equipe de enfermagem. J Health Sci Inst. 2012;30(4):354-8.
Brasil. Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Diário Oficial da
União. 2004 Jan 12;1:1.
Crestani AH, Mattana F, Moraes AB, Souza APR. Fatores
socioeconômicos, obstétricos, demográficos e psicossociais
como risco ao desenvolvimento infantil. Rev CEFAC.
;15(4):847-56. doi: 10.1590/S1516-18462013000400013
Wei QW, Zhang JX, Scherpbier RW, Zhao CX, Luo SS, Wang XL,
Guo SF. High prevalence of developmental delay among
children under three years of age in povertystricken
areas of China. Public Health. 2015;129(12):1610-7. doi:
1016/j.puhe.2015.07.036
Comuk-Balci N, Bayoglu B, Tekindal A, Kerem-Gunel M, Anlar B.
Screening preschool children for fine motor skills: environmental
influence. J Phys Ther Sci. 2016;28(3):1026-31. doi: 10.1589/
jpts.28.1026
Pereira KRG, Saccani R, Valentini NC. Cognição e ambiente
são preditores do desenvolvimento motor de bebês ao
longo do tempo. Fisioter Pesqui. 2016;23(1):59-67. doi:
1590/1809-2950/14685223012016
Curtin M, Madden J, Staines A, Perry IJ. Determinants of vulnerability
in early childhood development in Ireland: a cross-sectional study.
BMJ Open. 2013;3:e002387. doi: 10.1136/bmjopen-2012-002387
Koutra K, Chatzi L, Roumeliotaki T, Vassilaki M, Giannakopoulou
E, Batsos C, et al. Socio-demographic determinants of infant
neurodevelopment at 18 months of age: Mother-Child Cohort
(Rhea Study) in Crete, Greece. Infant Behav Dev. 2012;35(1):48-
doi: 10.1016/j.infbeh.2011.09.005
Costa EF, Cavalcante LIC, Dell’Aglio DD. Perfil do desenvolvimento
da linguagem de crianças no município de Belém, segundo o
Teste de Triagem de Denver II. Rev CEFAC. 2015;17(4):1090-102.
doi: 10.1590/1982-0216201517418514
Gerzson LR, Ranzan J, Almeida CS, Riesgo RS. O impacto do
acidente vascular cerebral na qualidade de vida de crianças
e adolescentes. Fisioter Pesqui. 2018;25(3):241-50. doi:
1590/1809-2950/17007025032018
Veleda AA, Soares MCF, César-Vaz MR. Fatores associados
ao atraso no desenvolvimento em crianças, Rio Grande, Rio
Grande do Sul, Brasil. Rev Gaúcha Enferm. 2011;32(1):79-85.
doi: 10.1590/S1983-14472011000100010
Pedraza DF, Sales MC, Menezes TN. Fatores associados ao
crescimento linear de crianças socialmente vulneráveis do
Estado da Paraíba, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2016;21(3):935-
doi: 10.1590/1413-81232015213.20722014
Tertuliano GC, Stein AT. Atraso vacinal e seus determinantes:
um estudo em localidade atendida pela Estratégia Saúde da
Família. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(2):523-30. doi: 10.1590/
S1413-81232011000200015
Carneiro SG, Ribeiro TT, Cardoso MDT, Strapasson JF, Costa AFB,
Guina FD. Avaliação da cobertura vacinal em crianças de
meses a 5 anos na estratégia saúde da família. Rev APS.
:18(3):273-80.
Fernandes ACN, Gomes KRO, Araújo TME, Moreira-Araújo
RSR. Análise da situação vacinal de crianças pré-escolares
em Teresina (PI). Rev Bras Epidemiol. 2015;18(4):870-82. doi:
1590/1980-5497201500040015
Andrade DRS, Lorenzini E, Silva EF. Conhecimento de mães
sobre o calendário de vacinação e fatores que levam ao atraso
vacinal infantil. Cogitare Enferm. 2014;19(1):94-100. doi: 10.5380/
ce.v19i1.35964
Silveira MD, Zillmer JGV, Casarin ST, Soares ER, Morástico A.
Motivos para o atraso no calendário vacinal de crianças em
uma unidade básica de saúde no Sul do brasil. Rev Aten Saúde.
;14(49):53-58. doi: 10.13037/ras.vol14n49.3625
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Daiane Alves Delgado, Rita Cassiana Michelon, Laís Rodrigues Gerzson, Carla Skilhan de Almeida, Maria da Graça Alexandre
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.