Vai-Vai e um privilégio que não é pra qualquer um: protegido e abençoado por Ogum
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185718Palavras-chave:
Afro-religiosidade, Candomblé, Escolas de samba, Carnaval, OgumResumo
Esse artigo apresenta uma breve visão a respeito da influência religiosa que a Escola de Samba Vai-Vai tem em seu cotidiano e transmite aos seus integrantes. Tais referências vão desde as católicas europeias, até as afro-diaspóricas, em especial a devoção que a agremiação tem com relação à Ogum, orixá regente da escola. Essa forma de expressar a fé, tão própria da escola de samba, festiva e sincrética – mas ainda assim, sagrada -, faz parte do dia a dia da escola, e festas votivas fazem parte do calendário anual da agremiação. Mas não é só. Nos desfiles de carnaval – momento de maior visibilidade que as agremiações têm ao longo do ano - essa religiosidade também se evidencia, com representações de divindades aparecendo nos cortejos, com destaque às representações de Ogum, que apareceram com mais frequência, nos desfiles dos últimos anos.
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