MEDEA: performances, feminismos, trama entre eus e outras
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.201590Palavras-chave:
Medea, Performances, Videoperformance, Antropologia da Performance, FeminismosResumo
Tecido em primeira pessoa, este texto tem como desígnio discorrer acerca da singular figura trágica conhecida, no mundo grego, sob a alcunha de Medea. No caminho de atualização de narrativa deste mito, aborda-se a sua capacidade de articulação com agendas feministas contemporâneas e seu calibre político. Como caminho de análise parte-se das experiências performáticas empreendidas pela atriz-pesquisadora Luciana Lyra em torno desta personagem, englobando sua dramaturgia da peça Guerreiras (2009), sua atuação no espetáculo Um Berço de Pedra (2016), na performance Medeacústica (2017-2018) e na videoperformance intitulada MEDEA (2021), apresentada no evento Sismologia da performance – Napedra 20 anos.
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