Uma vida fronteiriça, entre viver e performar: estudo de caso da performer Sucia Infecciosa Inmunda
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.203166Palavras-chave:
Performance, Gênero, Transexualidade, ArtivismoResumo
A performance artística é um ato, ou melhor, uma ação que quase sempre respeita um programa performativo pré-concebido que pensa a duração, local e execução. Contudo, diversos performers extrapolaram o que se entende por programa e vivenciaram ações performativas de longa duração. Mas, e quando a performance e vida se misturam, o que sobra? Como podemos identificar o que é vida e o que é performance? Nesse sentido, existem aqueles que experienciam estar na fronteira entre viver e performar, nesse caso, a fronteira não se constitui como barreira ou separação e sim local de encontros, trocas, ao qual não se sabe onde termina um espaço e começa o outro, é fronteira como entrelugar de fluição da vida. Este artigo trata de Sucia Infecciosa Inmunda, uma mulher trans, performer “monstrificada” pela sociedade e que decide performar a “monstrificação” como forma de (r)existir.
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Referências
Alice, Tania. 2014. Diluição das fronteiras entre linguagens artísticas: a performance como (r)evolução dos afetos. In Catálogo Nacional do SESC. São Paulo: Editora SEC.
Sucia Infecciosa Inmunda @ Desaquenda. 2020. 1 vídeo (16 min). Publicado pelo canal Cucetas Produções. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=-SEaMC8ZCQug&t=11s>. Acesso em 15 jul 2022.
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