Contingência e simulacro: haikais para antropologues

Autores

  • Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.208923

Palavras-chave:

Alteridade, Haiku, Zen budismo, Antropologia, Etnografia

Resumo

Apoiado na tradição do haikai, percorro a antropologia procurando suas margens na desconstrução da palavra. Os temas são os mais diversos: a relação ética com a alteridade, o lugar da descrição do outro como método e episteme, a auto-representação, os conflitos acadêmicos, a escrita como redenção, o limite do saber, outras modalidades etnográficas. Através de uma metafísica acéfala baseada em Bataille, os poemas buscam o encontro com o limite da própria palavra e do sentido.  Reconhecendo o status de contingência do saber no mundo, busco aqui estratégias do existir, como a legitimidade do simulacro (texto, imagem, filme e outros) no trânsito entre saberes. Em um gesto inspirado no trabalho de Maureen Bisilliat, com a intercessão entre fotografia e literatura, apresento conjuntamente um trabalho imagético em diálogo com o conjunto dos poemas, a antropologia e suas questões.

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Publicado

2024-08-21

Edição

Seção

G.I.S - Gestos, Imagens e Sons

Como Citar

dos Santos Albuquerque, Marcos Alexandre. 2024. “Contingência E Simulacro: Haikais Para Antropologues”. GIS - Gesto, Imagem E Som - Revista De Antropologia 9 (1): e208923. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.208923.