Contingência e simulacro: haikais para antropologues
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.208923Palavras-chave:
Alteridade, Haiku, Zen budismo, Antropologia, EtnografiaResumo
Apoiado na tradição do haikai, percorro a antropologia procurando suas margens na desconstrução da palavra. Os temas são os mais diversos: a relação ética com a alteridade, o lugar da descrição do outro como método e episteme, a auto-representação, os conflitos acadêmicos, a escrita como redenção, o limite do saber, outras modalidades etnográficas. Através de uma metafísica acéfala baseada em Bataille, os poemas buscam o encontro com o limite da própria palavra e do sentido. Reconhecendo o status de contingência do saber no mundo, busco aqui estratégias do existir, como a legitimidade do simulacro (texto, imagem, filme e outros) no trânsito entre saberes. Em um gesto inspirado no trabalho de Maureen Bisilliat, com a intercessão entre fotografia e literatura, apresento conjuntamente um trabalho imagético em diálogo com o conjunto dos poemas, a antropologia e suas questões.
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Copyright (c) 2024 Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque

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