Alguns caminhos teóricos e metodológicos para o estudo de interações sociais juvenis no game Free Fire
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2024.216455Palavras-chave:
Comunidades virtuais, Cultura gamer, Interações juvenis, Entretenimento, Antropologia digitalResumo
Este artigo explora o game Free Fire como um espaço digital de interação, brincadeira e construção de carreiras para jovens. Ao destacar sua transição de uma simples forma de entretenimento para um ambiente de aprendizado e desenvolvimento profissional, enfatiza-se a importância das interações sociais nas comunidades virtuais do jogo. O estudo adota metodologias como biografias, histórias de vida e etnobiografia para compreender a cultura gamer contemporânea, revelando sua complexidade e significado para os jovens. O Free Fire transcende o entretenimento, tornando-se um ambiente genuíno para a formação de identidades e interações sociais autênticas. Com milhões de usuários diários, o jogo assume um papel central na solidificação e ressignificação da cultura jovem atual.
Downloads
Referências
Almeida, Maria Isabel Mendes de; TRACY, Kátia. 2003. Noites Nômades: espaço e subjetividade nas culturas jovens contemporâneas. Rio de Janeiro: Rocco.
Belisário, Gustavo. 2021. “Café-com-leite, piques e gigantes: brincando no acampamento Canaã (MST – DF)”. Horizontes Antropológicos, n. 60: 255-283.
Deleuze, Gilles. O atual e o virtual. In: ALLIEZ, Éric. Deleuze: filosofia virtual. Trad. de Heloisa B. S. Rocha. São Paulo: Ed. 34, 1996
Flow Podcast. História de vida do Cerol | Flow Podcast. Youtube. 22/10/2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zTi86egkQZ4>. Acesso em: 17 ago. 2023.
Gonçalves, Marco Antônio. 2012. “Etnobiografia: biografia e etnografia ou como se encontram pessoas e personagens”. In: M. A. Gonçalves; R. Marques e V. Z. Cardoso (orgs.), Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7Letras.
Guérios, Paulo. 2011. O Estudo De Trajetórias De Vida Nas Ciências Sociais: Trabalhando com as diferenças de escalas. Campos 12(1):9 – 29.
Kofes, Suely. 2015. “Narrativas biográficas: que tipo de antropologia isso pode ser?”. In: S. Kofes e D. Manica (org.), Vida e Grafias: narrativas antropológicas, entre biografia e etnografia. Rio de Janeiro: Lamparina/ Faperj.
Magnani, José Guilherme Cantor. 1996. “Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole”. In: J. G. C. Magnani e L. L. Torres (orgs.), Na Metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo: Ed Usp/ Fapesp.
Queiroz, Maria Isaura Pereira de. 1987. “Relatos orais: do ‘indizível’ ao ‘dizível’”. In: Ciência e Cultura 39(3): 272-286.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Diego Lucas Nunes de Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-ND que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
