Metodologias Ativas de Ensino-aprendizagem e Educação Especial: Relato de uma Experiência em Fisiologia da Audição no Ensino Superior
Account of an Experience in Hearing Physiology in Higher Education
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v7i1p43-57Palavras-chave:
Metodologia ativa, Material didático, Fisiologia da AudiçãoResumo
Nos últimos anos, temos observado um avanço nas políticas de acesso e permanência de jovens e adultos com necessidades educacionais especiais no Ensino Superior. A fim de atender a demanda destes alunos, professores têm buscado novas metodologias e materiais que possam facilitar os processos de ensino-aprendizagem. Neste contexto, o uso das metodologias ativas, ao colocar o estudante como centro das ações educativas e o conhecimento como resultado de um processo construído colaborativamente, tem se mostrado uma importante estratégia para a Educação Especial. A criação de ambientes e recursos, que possam ser explorados pelo estudante, possibilita interação, problematização e ressignificação do conhecimento. Diante disto, este trabalho teve como objetivo relatar o desenvolvimento de um recurso tátil e seu uso como metodologia ativa de ensino-aprendizagem de fisiologia da audição. Embora, movimentos mais dialógicos e interativos de aprendizagem possam ser desenvolvidos nas aulas, o ensino de fisiologia tradicionalmente se baseia no uso exclusivo de recursos audiovisuais, no qual alunos com deficiência visual não são assistidos adequadamente. Tal recurso foi confeccionado em biscuit, tendo suas principais estruturas envolvidas com a transdução auditiva contempladas. A utilização de materiais concretos adaptados permitiu aos estudantes explorar os conteúdos abordados, de forma a representar mentalmente o que foi tateado. Além disso, o modelo didático permitiu a interação entre os estudantes, a simulação do funcionamento do processo auditivo em condições normais e a problematização de contextos fisiológicos patológicos do sistema, possibilitando a participação ativa dos estudantes na construção do conhecimento.
Downloads
Referências
BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018.
BERBEL, N. A. N.. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, [S. l.], v. 32, n. 1, jan./jun. 2011, p. 25–40. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326. Acesso em: 28 set. 2023.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, 2016.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. 9394/1996.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 28 set. 2023.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/L13409.htm. Acesso em: 28 set. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). NOTA TÉCNICA – SEESP/GAB/Nº 9, de 9 de abril de 2010. Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
CANDIDO, E. A. P.; NASCIMENTO, C. R. S. do; MARTINS, M. de F. A. Acessibilidade na educação superior também envolve o trabalho pedagógico. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 11, n. esp. 2, 27 set. 2016, p. 1017–1033. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8940. Acesso em: 28 set. 2023.
D’ÁVILA, C. A didática nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum para a Formação de Professores da Educação Básica: impasses, desafios e resistências. Revista Cocar, Belém, [S. l.], n. 8, jan./abr. 2020, p. 86–101. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3082. Acesso em: 28 set. 2023.
DIESEL, A.; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, Pelotas, v. 14, n. 1, fev. 2017, p. 268–288. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/404. Acesso em: 28 set. 2023.
DUSSILEK, C. A.; MOREIRA, J. C. C. Inclusion in higher education: a systematic review of the conditions presented to students with disabilities. Research, Society and Development, [S. l.], v. 6, n. 4, , dez. 2017, p. 317-341. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/124. Acesso em: 28 sep. 2023.
ESQUINSANSI, R. S. S.; SILVA, E. M. S. S.; GUERRA, S. Z. Metodologias ativas na educação inclusiva: diálogo entre os conceitos de compensação e plasticidade cerebral. In: PAVÃO, A. C. O.; PAVÃO, S. M. O. (Orgs.). Metodologias ativas na educação especial/inclusiva. Santa Maria/RS: FACOS-UFSM, 2021.
FERNANDES BARBOSA, Eduardo; GUIMARÃES DE MOURA, D. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, maio./ago. 2013, p. 48-67. Disponível em: https://www.bts.senac.br/bts/article/view/349. Acesso em: 28 set. 2023.
FERREIRA PAIVA, M. R.; FEIJÃO PARENTE, J. R.; ROCHA BRANDÃO, I.; BOMFIM QUEIROZ, A. H. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE - Revista de Políticas Públicas, Sobral, [S. l.], v. 15, n. 2, jun./dez. 2016, p.145-153. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1049. Acesso em: 28 set. 2023.
FRANCO, M. A. S.; PIMENTA, S. G. Didática multidimensional: por uma sistematização conceitual. Educação & Sociedade, São Paulo, v. 37, n. 135, abr./jun. 2016, p. 539-553. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v37n135/1678-4626-es-37-135-00539.pdf. Acesso em: 28 set. 2023.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura), 166 p.
GALVAO, Nelma Sandes; FRAGA, C.C.S.; SANTOS, C.S.; MELO, M.W.S.; VIANA, R.C.; SANTOS, V.N.dos; SANTOS, Z.F. “Deficiência visual e o acesso aos conteúdos textuais no Ensino Superior”. Revista Entreideias: educação, cultura e sociedade, [S. l.], v. 4, n. 1, jan./jun. 2015, p. 143-160. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/7149. Acesso em: 28 set. 2023.
GRAPIGLIA, F. X.; SEGATTO E SOUZA, C. R.; PAVÃO, S. M. O. Metodologias ativas: um avanço significativo nos processos educacionais e a preocupação de um modismo diante do desconhecido. In: PAVÃO, A. C. O.; PAVÃO, S. M. O. (Orgs.). Metodologias ativas na educação especial/inclusiva. Santa Maria/RS: FACOS-UFSM, 2021.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educação Superior. Brasília: Inep, 2022.
MARANHÃO, K. M.; REIS, A. C. S. Recursos de gamificação e materiais manipulativos como proposta de metodologia ativa para motivação e aprendizagem no curso de graduação em odontologia. Revista Brasileira de Educação e Saúde, Patos, [S. l.], v. 9, n. 3, jul./set. 2019, p. 1–7. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6239. Acesso em: 28 set. 2023.
MARQUES, H. R.; CAMPOS, A. C.; ANDRADE, D. M.; ZAMBALDE, A. L. Inovação no ensino: uma revisão sistemática das metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Avaliação (Campinas), Sorocaba, v. 26, n. 3, set. 2021, p. 718-741. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40772021000300718&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 28 set. 2023.
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MOTA, A. R.; WERNER DA ROSA, C. T. Ensaio sobre metodologias ativas: reflexões e propostas. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, [S. l.], v. 25, n. 2, maio./ago. 2018, p. 261-276. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/8161. Acesso em: 28 set. 2023.
MOYES, C.; SCHULTE, P. M. Princípios de Fisiologia Animal. 2. ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2010.
NICOLA, J. A.; PANIZ, C. M. A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de biologia. InFor, São Paulo/SP, v. 2, n. 1, maio 2017, p. 355-381. Disponível em: https://ojs.ead.unesp.br/index.php/nead/article/view/InFor2120167. Acesso em: 28 sep. 2023.
NOZU, W. C. S.; DA SILVA, A. M.; ANACHE, A. A. Permanência do aluno com deficiência no ensino superior: dados censitários sobre as universidades federais da região centro-oeste. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. esp. 2, set. 2018. p. 1421–1435. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/11652. Acesso em: 28 set. 2023.
OLIVEIRA, J. Análise da produção científica com a temática inclusão no ensino superior: reflexões sobre artigos publicados no período de 2016 a novembro de 2018. Revista Educação Especial, Santa Maria, [S. l.], v. 32, jul. 2019, p. e73/ 1–27, Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/36198. Acesso em: 28 set. 2023.
PACHECO, R. V.; COSTAS, F. A. T. O processo de inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais especiais na Universidade Federal de Santa Maria. Revista Educação Especial, Santa Maria, [S. l.], n. 27, nov. 2011, p. 151–169. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4360. Acesso em: 28 set. 2023.
REGIANI, A. M.; MOL, G. S. Inclusão de uma aluna cega em um curso de licenciatura em química. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 1, mar. 2013, p. 123-134. Disponível em http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132013000100009&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 28 set. 2023.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
STELLA, L. F.; MASSABNI, V. G. Ensino de Ciências Biológicas: materiais didáticos para alunos com necessidades educativas especiais. Ciência & Educação, Bauru, v. 25, n. 2, abr. 2019, p. 353-374. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132019000200353&lng=es&nrm=iso Acesso em: 28 set. 2023.
VALENTE, J. A.; ALMEIDA, M. E. B.; GERALDINI, A. F. S. Metodologias ativas: das concepções às práticas em distintos níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 17, n. 52, abr. 2017, p. 455-478. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-416X2017000200455&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 28 set. 2023.
VAZ, J. M. C.; PAULINO, A. L. S.; BAZON, F. V. M.; KIILL, K. B.; ORLANDO, T. C.; REIS, M. X. dos; MELLO, C. Material Didático para Ensino de Biologia: Possibilidades de Inclusão. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, [S. l.], v. 12, n. 3, abr. 2013, p. 81–104. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4243 Acesso em: 28 set. 2023.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Patricia de Sousa Oliveira, Cyrce Leonor Pereira-Costa , Ana Flávia Vigário, Karla Graziella Moreira, Anderson Luiz-Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
O(s) autor(es) mantém(êm) os direitos sobre o artigo publicado. Todavia, a publicação deste na Revista de Graduação USP implica, de modo automático, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição do texto, sem pagamento por parte do periódico.
• Depois da primeira publicação de seu artigo na revista, o(s) autor(es) tem(êm) autorização para efetuar contratos adicionais, independentes do periódico, com vistas à divulgação do trabalho em questão por outros meios. Para tanto, deve(m) fazer a citação da fonte completa do texto, de modo a incluir o nome da publicação original;
• Não só se autoriza, como se estimula, o(s) autor(es) de um artigo já publicado a distribuir(em) seu trabalho online (pelos mais variados canais), sempre com as devidas citações da primeira edição.
Política de Ética e Boas Práticas
A Revista de Graduação USP – Grad+ tem o compromisso com a ética e a alta qualidade dos trabalhos publicados. Assim, incentivamos a adoção de um comportamento ético e responsável de todas as partes envolvidas no processo de publicação: autores, editores, pareceristas e equipe técnica.
- Os autores se responsabilizam por encaminhar artigos originais e assegurar que estejam em conformidade com normas éticas. Recomenda- se que as pesquisas encaminhadas como artigo tenham passado por avaliação de comitê de ética. Em nossa política antiplágio, a Revista de Graduação USP se reserva o direito de aplicar ferramentas antiplágio para verificação dos manuscritos e de rejeitar aqueles que configurem plágio ou indicação de qualquer outro comportamento que viole a transparência e a ética durante o processo de análise e publicação.
- Os editores tomarão as medidas necessárias para apuração de eventuais reclamações sobre questões éticas sobre algum trabalho publicado.
- As decisões dos Editores serão tomadas sem influências, seja de eventuais receitas ou outras.
- A revista está disposta a publicar retratações, correções ou esclarecimentos, quando necessário.
A Revista de Graduação USP (Grad+) se orienta pelas diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) https://publicationethics.org/guidance/Guidelines) e as submissões devem atender a essas diretrizes. Para conhecimento do Código consulte o texto original em inglês https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_1.pdf.
Boas Práticas aplicadas aos Editores:
- Decisão de publicação: os editores responsáveis por decidir sobre os artigos submetidos à revista e que devem ser publicados são guiados pelas políticas da revista, as quais devem obedecer às exigências legais, violação de direitos autorais e plágio.
- Transparência e respeito: os editores devem encaminhar e acompanhar o processo avaliativo dos manuscritos submetidos, bem com a decisão de publicá-los ou não, sem levar em conta a raça, sexo, a orientação sexual, a crença religiosa, a origem étnica, a nacionalidade ou a filosofia política dos autores. Não serão aceitas expressões que caracterizem preconceito na escrita dos artigos ou que incentivem a violência e a negação dos direitos humanos.
- Confidencialidade: os editores não devem divulgar qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e aos conselheiros editoriais.
- Divulgação e conflitos de interesse: se o artigo ou seu conteúdo gerar dúvidas quando a potenciais conflitos de interesse, será solicitado ao(s) autor(es) declarar de forma escrita que não foram omitidas informações sobre eventuais relações comerciais, formas de financiamento ou vinculação institucional. Os editores podem se recusar a avaliar manuscritos que apresentem conflitos de interesse, por questões colaborativas, competitivas ou de proximidade. Se necessário, o editor poderá designar um editor específico e isento para cuidar do processo editorial de determinado artigo.
- Envolvimento e cooperação em investigações: os editores se comprometem a tomar medidas cabíveis quando forem apresentadas reclamações quanto às questões éticas a respeito de um manuscrito submetido ou artigo publicado.
- Responsabilidade editorial: os editores se responsabilizam por tratar os manuscritos como documentos confidenciais e a preservar a identidade dos pareceristas durante o processo, assegurando a lisura do processo avaliativo.
Boas Práticas aplicadas aos Revisores:
- Confidencialidade: os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais; portanto, os revisores se comprometem a não divulgar quaisquer informações sobre o manuscrito com terceiros e, principalmente, com os interessados.
- Divulgação e conflito de interesses: os pareceristas devem manter em sigilo e a não utilizar em proveito pessoal, as ideias ou dados obtidos por meio da leitura e avaliação dos manuscritos.
- Sobre as fontes: os pareceristas devem identificar trabalhos publicados relevantes que não foram citados pelos autores, bem como cabe ao seu processo de análise informar aos editores qualquer fonte diferente da informada; qualquer semelhança ou sobreposição do texto em análise e outro e fontes não confiáveis que sejam de seu conhecimento.
Boas Práticas aplicadas aos Autores:
- Originalidade e plágio: os autores devem garantir que as obras sejam inteiramente originais; o uso de imagens e trechos de outros trabalhos devem ter a devida autoria e serem devidamente citados no artigo. O uso de fotos deve dar os devidos créditos a quem tirou. O plágio é antiético e inaceitável na publicação.
- Autoria: a autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Não se coloca número mínimo de autores para publicação, mas artigos com diversos autores podem suscitar dúvidas quanto à participação de todos.
Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal deve se certificar que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação. Ao aceitar o artigo, a revista entende que estes cuidados foram tomados no envio, estando estes sob responsabilidade do autor principal. - Publicação múltipla, redundante e simultânea: os autores não devem publicar manuscritos que apresentem essencialmente o mesmo conteúdo em mais de um periódico. O autoplágio não é aceito. Publicações de mesmo conteúdo do autor em diferentes veículos conferem má conduta.
- Sobre as fontes: os autores devem citar as publicações que foram importantes na determinação da natureza do manuscrito, pois o trabalho de outros autores deve ser sempre reconhecido. As informações obtidas em uma conversa, correspondência ou discussão com terceiros devem ser evitadas e utilizadas caso estritamente necessário apenas com a permissão explícita por escrito da fonte, que deve ficar em posse do(s) autor(es) e apresentá-la, se solicitado. Caso faça uso de banco de dados prontos ou de terceiros, cabe ao(s) autor(es) averiguar sua procedência e validade.
- Erros em trabalhos publicados: caso ocorra erro detectado pelos autores, considerado significativo, ou identifique imprecisão em seu artigo publicado, é obrigação informar e cooperar com os editores para a correção do artigo.
- Fontes de financiamento da pesquisa: é reponsabilidade do(s) autor(es) informar as fontes de recursos utilizados para pesquisa.
- Comitês de ética: é desejável apresentar o número do processo de aprovação em Comitê de Ética no corpo ou rodapé do artigo. A necessidade de apreciação por Comitê depende do escopo do trabalho, sendo altamente recomendado quando se tratar de pesquisa.