Serviços Espeleossistêmicos: como caracterizar as cavernas sobre o ponto de vista da Economia Ecológica e dos Serviços Geossistêmicos?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v23-205328

Palavras-chave:

Economia ecológica, Serviços ecossistêmicos, Cavernas, Geoconservação

Resumo

Os benefícios diretos e indiretos que os serviços ecossistêmicos promovidos pela natureza prestam ao ser humano podem ser de inúmeras ordens: desde a água que é utilizada para diversos fins, até a biodiversidade, os recursos e os minérios que sustentaram a história evolutiva das civilizações. Diante das recentes ameaças que o patrimônio espeleológico brasileiro vem enfrentando, como tentativas de alteração dos decretos que regem sua proteção, este artigo busca contribuir para a discussão sobre os benefícios que as cavernas proporcionam nesse contexto, desde abrigo às primeiras civilizações até fonte de informações sobre o passado climático e pesquisas farmacoindustriais avançadas no futuro. Como método de análise, o presente estudo aplica os conceitos de serviços ecossistêmicos ao ambiente cárstico, assim como um método de levantamento de serviços “espeleossistêmicos” para a Caverna do Diabo (Gruta da Tapagem). Para contextualizar, o texto revisa como as discussões relacionadas aos serviços ecossistêmicos emergiram e evoluíram nas últimas décadas. O objetivo é, portanto, apresentar argumentos embasados na Economia Ecológica para sustentar estratégias de conservação em regiões cársticas, além de fornecer informações que contribuam para uma divulgação científica mais eficaz e para ações de educação ambiental. Acredita-se que categorizar os benefícios que as cavernas oferecem às populações humanas possa ser um recurso útil para argumentar contra o desconhecimento do patrimônio espeleológico diante das ameaças que enfrenta. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Aguiar, H. J. P. D. (2017). Ecoturismo e tradição cultural quilombola: análise sobre as influências do turismo no Parque Estadual Caverna do Diabo nas comunidades de Ivaporunduva e Sapatu (Eldorado/São Paulo/Brasil). Dissertação (Mestrado). Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/48361. Acesso em: 12 jun. 2023.

Andrade, D. C., Romeiro, A. R. (2009). Capital natural, serviços ecossistêmicos e sistema econômico: rumo a uma “Economia dos Ecossistemas”. Texto para Discussão, 159. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/artigos/1789/texto159.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

Araujo, A. G., Neves, W. A., Pilo, L. B. (2003). Eventos de seca no Holoceno e suas implicações no povoamento préhistórico do Brasil Central. IX Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário. Anais... Recife: ABEQUA, CD-ROM.

Auler, A. S., Piló, L. B., Smart, P. L., Wang, X., Hoffmann, D., Richards, D. A., Edwards, R. L., Neves, W. A., Cheng, H. (2006). U-series dating and taphonomy of Quaternary vertebrates from Brazilian caves. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 240(3-4), 508-522. https://doi.org/10.1016/j.palaeo.2006.03.002

Auler, A. S., Smart, P. L. (2001). Late Quaternary paleoclimate in semiarid northeastern Brazil from U-series dating of travertine and water-table speleothems. Quaternary Research, 55(2), 159-167. https://doi.org/10.1006/qres.2000.2213

Balaguer, L. P. (2022). Avaliação da geodiversidade como base para estratégias de geoconservação em áreas protegidas: estudo aplicado ao Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Caraguatatuba (SP). Dissertação (Mestrado). São Paulo: Instituto de Geociências, USP. https://doi.org/10.11606/D.44.2022.tde-15092022-111713

Barash, M. S. (2006). Development of marine biota in the Paleozoic in response to abiotic factors. Oceanology, 46(6), 848-858. https://doi.org/10.1134/S0001437006060105

Benton, M. J. (2009). The Red Queen and the Court Jester: species diversity and the role of biotic and abiotic factors through time. Science, 323(5915), 728-732. https://doi.org/10.1126/science.1157719

Bichuette, M. E., Gallão, J. E., Von Schimonsky, D. M., Trajano, E. (2015). Fauna aquática subterrânea da gruta da tapagem (pecd), um estudo no trecho turístico. XXXIII Congresso Brasileiro de Espeleologia. Anais... Eldorado: SBE. p. 103-108. Disponível em: http://www.cavernas.org.br/wp-content/uploads/2021/07/33cbe_103-108.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

Brasil (2004). Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resoluçã o nº 347, de 10 de setembro de 2004. Dispõe sobre a proteçã o do Patrimônio Espeleológico. Diário Oficial da União, Brasília. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=100790. Acesso em: 21 jun. 2023.

Brilha, J. B. R. (2016). Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage, 8, 119-134. https://doi.org/10.1007/s12371-014-0139-3

Brilha, J. B. R. (2017). Trends and challenges for geoconservation. In: EGU General Assembly, Conference Abstracts. p. 8626. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/319999073_Trends_and_challenges_for_geoconservation. Acesso em: 12 jun. 2023.

Brilha, J. B. R., Gray, M., Pereira, D. I., Pereira, P. (2018). Geodiversity: An integrative review as a contribution to the sustainable management of the whole of nature. Environmental Science & Policy, 86, 19-28. https://doi.org/10.1016/j.envsci.2018.05.001

Brouwer, R., Brander, L., Kuik, O., Papyrakis, E., Bateman, I. (2013). A synthesis of approaches to assess and value ecosystem services in the EU in the context of TEEB. Amsterdam: VU University, 144 p. Disponível em: https://www.cbd.int/financial/values/eu-valuation2013.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

Bueno, M. F. (2008). Natureza como representação da Amazônia. Espaço e Cultura, (23), 77-86. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2008.3524

Campos-Filho, I. S., Gallo, J. S., Gallão, J. E., Torres, D. F., Carpio-Díaz, Y. M., López-Orozco, C. M., Bichuette, M. E. (2022). Expanding the knowledge on the diversity of the cavernicolous Styloniscidae Vandel, 1952 (Oniscidea, Synocheta) from Brazil, with descriptions of two new species from the semiarid karst regions. ZooKeys, 1101, 35-55. https://doi.org/10.3897/zookeys.1101.79043

Carson, R. (2015). Silent spring. In: A. Cahn, R. O’Brien (eds.). Thinking About the Environment. Routledge, p. 150-155.

Cechin, A., Veiga, J. D. (2010). O fundamento central da economia ecológica. In: May, P. (org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2nd ed. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, p. 33-48. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1261591/mod_resource/content/0/LIVRO___Economia%20do%20Meio%20Ambiente.pdf. Acesso em: 25 jul. 2023.

Chiarini, V., Duckeck, J., De Waele, J. (2022). A Global Perspective on Sustainable Show Cave Tourism. Geoheritage, 14(3), 82. https://doi.org/10.1007/s12371-022-00717-5

Clack, J. A. (2007). Devonian climate change, breathing, and the origin of the tetrapod stem group. Integrative and Comparative Biology, 47(4), 510-523. https://doi.org/10.1093/icb/icm055

Costanza, R., d’Arge, R., De Groot, R., Farber, S., Grasso, M., Hannon, B., Limburg, K., Naeem, S., O’Neill, R. V., Paruelo, J., Raskin, R. G., Sutton, P., Van Den Belt, M. (1997). The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature, 387, 253-260. https://doi.org/10.1038/387253a0

Cordeiro, B. M. (2013). Planalto carbonático do André Lopes (SP): geomorfologia cárstica e geoespeleologia da Gruta da Tapagem (Caverna do Diabo). Dissertação (Mestrado). São Paulo: Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. https://doi.org/10.11606/D.44.2013.tde-15122014-153934

Covello, C., Horn Filho, N. O., Brilha, J. B. (2017). A geodiversidade do município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil: valores e ameaças. Revista do Departamento de Geografia, esp.(Eixo 6), 104-111. https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.132514

Crofts, R., Tormey, D., Gordon, J. E. (2021). Introducing new guidelines on geoheritage conservation in protected and conserved areas. Geoheritage, 13, 33. https://doi.org/10.1007/s12371-021-00552-0

Cruz Jr., F. W., Karmann, I., Viana Jr, O., Burns, S. J., Ferrari, J. A., Vuille, M., Sial, A. N., Moreira, M. Z. (2005). Stable isotope study of cave percolation waters in subtropical Brazil: Implications for paleoclimate inferences from speleothems. Chemical Geology, 220(3-4), 245-262. https://doi.org/10.1016/j.chemgeo.2005.04.001

Da Silva, M. L. N., Mansur, K. L., Nascimento, M. A. L. (2018). Serviços ecossistêmicos da natureza e sua aplicação nos estudos da geodiversidade: uma revisão. Anuário do Instituto de Geociências, 41(2), 699-709. https://doi.org/10.11137/2018_2_699_709

Da Silva, M. L. N., Nascimento, M. A. L. (2016). Os Valores da Geodiversidade de Acordo com os Serviços Ecossistêmicos Sensu Murray Gray Aplicados a Estudos In Situna Cidade do Natal (RN). Caderno de Geografia, 26(2), 338-354. https://doi.org/10.5752/p.2318-2962.2016v26nesp2p338

Daily, G. C. (1997). Nature’s services: Societal dependence on natural ecosystems. Washington, D.C.: Island Press.

De Groot, R. S., Wilson, M. A., Boumans, R. M. (2002). A typology for the classification, description and valuation of ecosystem functions, goods and services. Ecological Economics, 41(3), 393-408. https://doi.org/10.1016/S0921-8009(02)00089-7

Della Libera, M. E., Novello, V. F., Cruz, F. W., Orrison, R., Vuille, M., Maezumi, S. Y., Souza, J., Cauhy, J., Campos, J. L. P. S., Ampuero, A., Utida, G., Stríkis, N. M., Stumpf, C. F., Azevedo, V., Zhang, H., Edwards, R. L., Cheng, H. (2022). Paleoclimatic and paleoenvironmental changes in Amazonian lowlands over the last three millennia. Quaternary Science Reviews, 279, 107383. https://doi.org/10.1016/j.quascirev.2022.107383

Díaz, S., Fargione, J., Chapin III, F. S., Tilman, D. (2006). Biodiversity loss threatens human well-being. PLoS Biology, 4(8), e277. https://doi.org/10.1371/journal.pbio.0040277

Farley, J. (2012). Ecosystem services: The economics debate. Ecosystem services, 1(1), 40-49. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2012.07.002

Figueiredo, L. A. V., Zampaulo, R. D. A., Geribello, F. K., Pedro, E. G., Dellantonio, R., Lobo, H. A. S. (2007). Projeto Caverna do Diabo (PROCAD): aspectos históricos (1990-2007) e resultados das expedições da terceira fase. XXIX Congresso Brasileiro de Espeleologia. Anais... Ouro Preto: SBE, p. 113-119. Disponível em: http://www.cavernas.org.br/wp-content/uploads/2021/07/29cbe_113-119.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

Figueirido, B., Janis, C. M., Pérez-Claros, J. A., De Renzi, M., Palmqvist, P. (2012). Cenozoic climate change influences mammalian evolutionary dynamics. Proceedings of the National Academy of Sciences, 109(3), 722-727. https://doi.org/10.1073/pnas.1110246108

Forte, J. P., Brilha, J., Pereira, D. I., Nolasco, M. (2018). Kernel density applied to the quantitative assessment of geodiversity. Geoheritage, 10(2), 205-217. https://doi.org/10.1007/s12371-018-0282-3

Fox, N., Graham, L. J., Eigenbrod, F., Bullock, J. M., Parks, K. E. (2020). Incorporating geodiversity in ecosystem service decisions. Ecosystems and People, 16(1), 151-159. https://doi.org/10.1080/26395916.2020.1758214

Garcia, M. G. M. (2019). Ecosystem services provided by geodiversity: Preliminary assessment and perspectives for the sustainable use of natural resources in the coastal region of the State of São Paulo, Southeastern Brazil. Geoheritage, 11(4), 1257-1266. https://doi.org/10.1007/s12371-019-00383-0

Garcia, M. G. M., Brilha, J., de Lima, F. F., Vargas, J. C., Pérez-Aguilar, A., Alves, A., Shimada, H. (2018). The inventory of geological heritage of the State of São Paulo, Brazil: methodological basis, results and perspectives. Geoheritage, 10(2), 239-258. https://doi.org/10.1007/s12371-016-0215-y

Gordon, J. E., Barron, H. F., Hansom, J. D., Thomas, M. F. (2012). Engaging with geodiversity – why it matters. Proceedings of the Geologists’ Association, 123(1), 1-6. https://doi.org/10.1016/j.pgeola.2011.08.002

Gray, M. (2004). Geodiversity: Valuing and conserving abiotic nature. Chichester: John Wiley e Sons, 434 p. Gray, M. (2005). Geodiversity and geoconservation: what, why, how? The George Wright Forum, 22(3), 4-12. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/237586700_Geodiversity_and_Geoconservation_What_Why_and_How. Acesso em: 12 jun. 2023.

Gray, M. (2008). Geodiversity: the origin and evolution of a paradigm. Geological Society, London, Special Publications, 300(1), 31-36. https://doi.org/10.1144/SP300.4

Gray, M. (2011). Other nature: geodiversity and geosystem services. Environmental Conservation, 38(3), 271-274. https://doi.org/10.1017/S0376892911000117

Gray, M. (2018). The confused position of the geosciences within the “natural capital” and “ecosystem services” approaches. Ecosystem Services, 34(Part A), 106-112. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2018.10.010

Gray, M., Gordon, J. E., Brown, E. J. (2013). Geodiversity and the ecosystem approach: the contribution of geoscience in delivering integrated environmental management. Proceedings of the Geologists’ Association, 124(4), 659-673. https://doi.org/10.1016/j.pgeola.2013.01.003

Holdren, J. P., Ehrlich, P. R. (1974). Human Population and the Global Environment: Population growth, rising per capita material consumption, and disruptive technologies have made civilization a global ecological force. American Scientist, 62(3), 282-292. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/27844882. Acesso em: 12 jun. 2023.

Igari, A. T., Pavanelli, J. M. M., Oliveira, C. E., Almeida Sinisgalli, P. A. (2020). Mudanças institucionais e governança de serviços ecossistêmicos. Diálogos Socioambientais, 3(7), 9-11. Disponível em: https://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/dialogossocioambientais/article/view/295. Acesso em: 12 jun. 2023.

Imperatriz-Fonseca, V. L., Nunes-Silva, P. (2010). Bees, ecosystem services and the Brazilian Forest Code. Biota Neotropica, 10(4), 59-62. https://doi.org/10.1590/S1676-06032010000400008

Kakazian, T. (2005). Haverá a idade das coisas leves. São Paulo: Senac.

Kunz, T. H., Braun de Torrez, E., Bauer, D., Lobova, T., Fleming, T. H. (2011). Ecosystem services provided by bats. Annals of the New York Academy of Sciences, 1223(1), 1-38. https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.2011.06004.x

Lauritzen, S. E., Lundberg, J. (1999). Speleothems and climate: a special issue of The Holocene. The Holocene, 9(6), 643-647. https://doi.org/10.1191/095968399666229065

Leal, E. S. B., Bernard, E. (2021). Mobility of bats between caves: ecological aspects and implications for conservation and environmental licensing activities in Brazil. Studies on Neotropical Fauna and Environment, 58(2), 373-383. https://doi.org/10.1080/01650521.2021.1964910

Lele, S., Springate-Baginski, O., Lakerveld, R., Deb, D., Dash, P. (2013). Ecosystem services: origins, contributions, pitfalls, and alternatives. Conservation and Society, 11(4), 343-358. https://doi.org/10.4103/0972-4923.125752

López-Hoffman, L., Chester, C. C., Semmens, D. J., Thogmartin, W. E., Rodríguez-McGoffin, M. S., Merideth, R., Diffendorfer, J. E. (2017). Ecosystem services from transborder migratory species: implications for conservation governance. Annual Review of Environment and Resources, 42, 509-539. https://doi.org/10.1146/annurev-environ-110615-090119

MacKinnon, K., Smith, R., Dudley, N., Figgis, P., Hockings, M., Keenleyside, K., Laffoley, D., Locke, H., Sandwith, T., Woodley, S., & Wong, M. (2020). Strengthening the global system of protected areas post-2020: A perspective from the IUCN World Commission on Protected Areas. Parks Stewardship Forum, 36(2), 280-296. https://doi.org/10.5070/P536248273

Mammola, S., Piano, E., Cardoso, P., Vernon, P., Domínguez-Villar, D., Culver, D. C., Pipan, T., Isaia, M. (2019). Climate change going deep: The effects of global climatic alterations on cave ecosystems. The Anthropocene Review, 6(1-2), 98-116. https://doi.org/10.1177/2053019619851594

Mazina, S. E., Egorov, M. I., Harlamova, M. D. (2019). Plastics biodestruction under the impact of caves micromycetes. IOP Conference Series: Earth and Environmental Science, 272(3), 032068. https://doi.org/10.1088/1755-1315/272/3/032068

McDonough, W., Braungart, M. (2010). Cradle to cradle: Remaking the way we make things. Nova York: North Point Press.

McDonough, K., Hutchinson, S., Moore, T., Hutchinson, J. S. (2017). Analysis of publication trends in ecosystem services research. Ecosystem Services, 25, 82-88. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2017.03.022

MEA – Millennium Ecosystem Assessment (2005). Ecosystems and human well-being: wetlands and water synthesis. Washington, D.C.: World Resources Institute. Disponível em: https://www.millenniumassessment.org/documents/document.358.aspx.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

Medellin, R. A., Wiederholt, R., Lopez-Hoffman, L. (2017). Conservation relevance of bat caves for biodiversity and ecosystem services. Biological Conservation, 211(Part B), 45-50. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2017.01.012

Menin, D. S., Bacci, D. C. (2022). Avaliação de inventários e mecanismos de qualificação de cavernas pela perspectiva do uso educativo e da divulgação científica. Geologia USP. Série Científica, 22(3), 3-17. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v22-184311

Menin, D. S., Bacci, D. C. (2023). Qualification of Caves for Educational Use and Scientific Dissemination: a Methodological Proposal. Geoheritage, 15(1), 29. https://doi.org/10.1007/s12371-023-00789-x

Menin, D. S., Tognetta, L. R. P., Bacci, D. C. (2022). As cavernas como tema interdisciplinar no ensino fundamental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 17(3), 72-91. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.13432

Mira, L. F., Alcântara Marinho, M., Lobo, H. A. S. (2021). Monitoria ambiental e suas contribuições na gestão dos Parques Estaduais Caverna do Diabo, Ilha do Cardoso e Turístico do Alto Ribeira (Vale do Ribeira, SP). Revista Brasileira de Ecoturismo, 14(5), 646-661. https://doi.org/10.34024/rbecotur.2021.v14.12857

Monteiro, C. C. F., Mariani, B. F. (2012). Uma análise sobre a relação entre sustentabilidade e história. Convergências: Revista de Investigação e Ensino das Artes, (10). Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.11/5225. Acesso em: 20 jun. 2023.

Mooney, H. A., Ehrlich, P. R., Daily, G. E. (1997). Ecosystem services: a fragmentary history. In: Daily, G. C. (Ed.). Nature’s services: Societal dependence on natural ecosystems. Washington, D.C.: Island Press, p. 11-19.

Mushtaq, A., Gul, M., Rawat, S., Tiwari, J. K. (2021). A Preliminary Investigation on the In-Vitro Antibacterial Activities of Cave Actinomycetes. Journal of Mountain Research, 16(3), 421-427. https://doi.org/10.51220/jmr.v16i3.41

Odum, E. P. (1953). Fundamentals of ecology. Filadélfia: W. B. Saunders Co. https://doi.org/10.12987/9780300188479-022

Paula, C. C. D., Montoya, Q. V., Meirelles, L. A., Farinas, C. S., Rodrigues, A., Seleghim, M. H. (2019). High cellulolytic activities in filamentous fungi isolated from an extreme oligotrophic subterranean environment (Catão cave) in Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 91(3), e20180583. https://doi.org/10.1590/0001-3765201920180583

Pereira, D. I., Pereira, P., Brilha, J., Santos, L. (2013). Geodiversity assessment of Parana State (Brazil): an innovative approach. Environmental Management, 52, 541-552. https://doi.org/10.1007/s00267-013-0100-2

Pimentel, N. T., Rocha, P. A., Pedroso, M. A., Bernard, E. (2022). Estimates of insect consumption and guano input in bat caves in Brazil. Mammal Research, 67, 355-366. https://doi.org/10.1007/s13364-022-00629-3

Pott, C. M., Estrela, C. C. (2017). Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. Estudos Avançados, 31(89), 271-283. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890021

Preston, S. M., Raudsepp-Hearne, C. (2017). Ecosystem service toolkit: Completing and using ecosystem service assessment for decision-making: An interdisciplinary toolkit for managers and analysts. Ottawa: Environment and Climate Change Canada Enquiry Centre. Disponível em: https://publications.gc.ca/collections/collection_2017/eccc/En4-295-2016-eng.pdf. Acesso em: 20 jun. 2023.

Queiroz, D. S., Garcia, M. G. M. (2022). The “hidden” geodiversity in the traditional approaches in ecosystem services: A perspective based on monetary valuation. Geoheritage, 14(2), 44. https://doi.org/10.1007/s12371-022-00676-x

Reverte, F. C. (2020). Avaliação dos impactos à Geodiversidade e ao patrimônio geológico em áreas intensamente urbanizadas: estudo aplicado à Bacia de Taubaté – SP. Tese (Doutorado). São Paulo: Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 182 p. https://doi.org/10.11606/T.44.2020.tde-03082020-111042

Reverte, F. C., Garcia, M. G. M., Brilha, J., Moura, T. T. (2019). Inventário de geossítios como instrumento de gestão e preservação da memória geológica: exemplo de geossítios vulneráveis da Bacia de Taubaté (São Paulo, Brasil). Pesquisas em Geociências, 46(1), e0779. https://doi.org/10.22456/1807-9806.93252

Ruppert, J., Duncan, R. G. (2017). Defining and characterizing ecosystem services for education: A Delphi study. Journal of Research in Science Teaching, 54(6), 737-763. https://doi.org/10.1002/tea.21384

Sallun Filho, W., Cordeiro, B. M., Karmann, I. (2015). Structural and hydrological controls on the development of a river cave in marble (Tapagem Cave, SE Brazil). International Journal of Speleology, 44(1), 75. https://doi.org/10.5038/1827-806X.44.1.7

Santos, P. L. A. (2019). Patrimônio Geológico na área do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), Vale do Ribeira, SP – Brasil: a capacidade de carga na definição de estratégias de gestão para o uso público de sítios geológicos. Tese (Doutorado). Braga, Portugal: Universidade do Minho. Disponível em: https://hdl.handle.net/1822/77857. Acesso em: 20 jun. 2023.

Santos, V. M. N., Bacci, D. C. (2017). Proposta para governança ambiental ante os dilemas socioambientais urbanos. Estudos Avançados, 31(89), 199-212. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890017

SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia (2020). Posicionamento da Sociedade Brasileira de Espeleologia diante da minuta de alteração dos decretos federais no 99.556/1990 e 6.640/2008, proposta pelo Ministério de Minas e Energia, de 14 de abril de 2020. Campinas: SBE. Disponível em: https://bambuiespeleo.files.wordpress.com/2020/04/sbe_2020_posicionamento-minuta-decreto_ass.pdf. Acesso em: 12 maio 2022.

Serrano, E. C., Ruiz-Flaño, P. (2007). Geodiversity: a theoretical and applied concept. Geographia Helvetica, 62(3), 140-147. https://doi.org/10.5194/gh-62-140-2007

Sharples, C. (2002). Concepts and principles of geoconservation. Tasmanian Parks & Wildlife Service. Disponível em: https://nre.tas.gov.au/Documents/geoconservation.pdf. Acesso em: 9 ago. 2022.

Silverio, M. O. (2015). Atuação da arquitetura no uso público de cavernas. Conceitos, métodos e estratégias para ocupação. Caverna do Diabo, SP. Dissertação (Mestrado). São Paulo: Instituto de Geociências, USP. https://doi.org/10.11606/D.16.2015.tde-05092015-115147

Souza-Silva, M., Martins, R. P., Ferreira, R. L. (2015). Cave conservation priority index to adopt a rapid protection strategy: a case study in Brazilian Atlantic rain forest. Environmental Management, 55, 279-295. https://doi.org/10.1007/s00267-014-0414-8

Stanley, M. (2000). Geodiversity. Earth Heritage, 14, 15-18. Disponível em: https://www.earthheritage.org.uk/wp/wp-content/uploads/2018/03/EH14-2000.pdf. Acesso em: 20 jun. 2023.

Stigall, A. L., Edwards, C. T., Freeman, R. L., Rasmussen, C. M. (2019). Coordinated biotic and abiotic change during the Great Ordovician Biodiversification Event: Darriwilian assembly of early Paleozoic building blocks. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 530, 249-270. https://doi.org/10.1016/j.palaeo.2019.05.034

Stríkis, N. M., Cruz, F. W., Cheng, H., Karmann, I., Edwards, R. L., Vuille, M., Wang, X., de Paula, M. S., Novello, V. F., Auler, A. S. (2011). Abrupt variations in South American monsoon rainfall during the Holocene based on a speleothem record from central-eastern Brazil. Geology, 39(11), 1075-1078. https://doi.org/10.1130/G32098.1

Trajano, E., Bichuette, M. (2006). Biologia subterrânea. São Paulo: Redespeleo. Guia, 138. Travassos, L. E. P. (2019). Princípios de carstologia e geomorfologia cárstica. Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/centros-de-pesquisa/cecav/publicacoes/cecav_principiosdecarstologia.pdf. Acesso em: 20 jun. 2023.

Urban, J., Radwanek-Bąk, B., Margielewski, W. (2022). Geoheritage Concept in a Context of Abiotic Ecosystem Services (Geosystem Services) – How to Argue the Geoconservation Better? Geoheritage, 14(2), 54. https://doi.org/10.1007/s12371-022-00688-7

Van der Meulen, E. S., Braat, L. C., Brils, J. M. (2016). Abiotic flows should be inherent part of ecosystem services classification. Ecosystem Services, 19, 1-5. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2016.03.007

Van Ree, C. C. D. F., Van Beukering, P. J. H. (2016). Geosystem services: A concept in support of sustainable development of the subsurface. Ecosystem Services, 20, 30-36. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2016.06.004

Watanabe, S., Cano, N. F., Rao, T. G., Silva-Carrera, B. N., Carmo, L. S., Quina, A. J., Gennari, R. F., Munita, C. S., Ayala-Arenas, J. S., Fernandes, B. G. (2016). Dating stalagmite from Caverna do Diabo (Devil’s Cave) by TL and EPR techniques. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 88(4), 2137-2142. https://doi.org/10.1590/0001-3765201620150755

Wiederholt, R., López-Hoffman, L., Cline, J., Medellín, R. A., Cryan, P., Russell, A., McCracken, G., Diffendorfer, J. Semmens, D. (2013). Moving across the border: modeling migratory bat populations. Ecosphere, 4(9), 1-16. https://doi.org/10.1890/ES13-00023.1

Wilkinson, D. M., Nisbet, E. G., Ruxton, G. D. (2012). Could methane produced by sauropod dinosaurs have helped drive Mesozoic climate warmth? Current Biology, 22(9), R292-R293. https://doi.org/10.1016/j.cub.2012.03.042

Williams, P. (2008). World heritage caves and karst. Gland: IUCN. Disponível em: https://portals.iucn.org/library/efiles/documents/2008-037.pdf. Acesso em: 20 jun. 2023.

Wilson, C. L. (1970). Man’s Impact on the Global Environment: Assessment and Recommendations for Action. Report of the Study of Critical Environmental Problems. Cambridge: MIT Press, 342 p.

Woo, K. S., Kim, L. (2018). Geoheritage Evaluation of Caves in Korea: A Case Study of Limestone Caves. Geoheritage: Assessment, Protection, and Management. Switzerland: Elsevier, p. 373-386. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-809531-7.00021-6

Zhang, X., Shu, D. (2014). Causes and consequences of the Cambrian explosion. Science China Earth Sciences, 57(5), 930-942. https://doi.org/10.1007/s11430-013-4751-x

Downloads

Publicado

2023-10-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Menin, D. D. S. ., & Bacci, D. de L. C. . (2023). Serviços Espeleossistêmicos: como caracterizar as cavernas sobre o ponto de vista da Economia Ecológica e dos Serviços Geossistêmicos?. Geologia USP. Série Científica, 23(3), 121-139. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v23-205328