Anisotropia de susceptibilidade magnética do plúton Serra da Caiçara, Batólito Águas Belas-Canindé Alagoas, Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/10.11606/issn.2316-9095.v19-143911Palavras-chave:
Anisotropia de susceptibilidade magnética, Plúton Serra da Caiçara, Batólito Águas Belas-Canindé, Alojamento, Foliação regionalResumo
O método de anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM) foi aplicado no plúton Serra da Caiçara, que faz parte do batólito Águas Belas-Canindé, Domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema, Nordeste do Brasil. O plúton tem altos valores de susceptibilidade magnética (K) (90% dos valores acima de 5 × 10-3 SI), típicas da série magnetita granitos. O grau de anisotropia (P) varia de 1.025 a 1.320. Os maiores valores de P estão associados às bordas do corpo e possuem correlação positiva com K. O plúton apresenta trama mista, levemente mais oblata, com valores de T entre -0,822 e 0,823. Em geral, as atitudes das foliações e lineações magnéticas são bastante uniformes. As foliações magnéticas têm duas direções preferenciais: NW-SE (dominante, geralmente mergulhando para SW) e NNE-SSW, com mergulho mais variado (geralmente associada aos altos valores de P). As lineações majoritariamente apresentam sentido de caimento SE ou SW. A foliação e a lineação da fácies hornblenda quartzo sienito têm mergulho e caimento moderado, sugerindo se tratar de um corpo tabular, intrusivo concordantemente à foliação regional. A fácies hornblenda quartzo álcali-feldspato sienito (centro do corpo) constitui uma intrusão discordante, com fluxo de SW para NE e mudança de trend para NW. Os dados sugerem que o plúton intrude aproveitando a foliação regional, formada durante a fase de convergência da orogênese Brasiliana. Durante a fase final de cristalização, o plúton foi afetado pela fase transcorrente da tectônica Brasiliana, atuando principalmente nas bordas do corpo e condicionando as foliações e lineações NE-SW.
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