Rabiscando para ser: do si mesmo para o papel

Autores

  • Beatriz Pinheiro Machado Mazzolini Universidade Ibirapuera

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1616.v13i14p493-509

Palavras-chave:

Psicologia do desenvolvimento, Intervenção, Jogo do rabisco, Fenômenos transicionais

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o Jogo do Rabisco, uma situação criada por Winnicott para compreender a comunicação de seus pacientes. O jogo é descrito tal como proposto por Winnicott (1968, 1984) em seus textos O Jogo do Rabisco e Consultas terapêuticas em Psiquiatria infantil, respectivamente. Para o autor, os desenhos revelam, no espaço terapêutico, alguns aspectos da personalidade e habilidades perceptivas do indivíduo, que, muitas vezes, não se evidenciaram no ambiente familiar. O estudo de Safra a respeito desse tema enriquece o artigo. A experiência vivida por Karin, uma adolescente de 12 anos, apática para os estudos e para a vida, é apresentada como ilustração do modo como o Jogo do Rabisco pode acontecer no cotidiano clínico. O artigo pretende, também, fomentar a pesquisa com esse tipo de recurso, que parece simples, mas que é altamente complexo e de grande profundidade psíquica.

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Publicado

2007-06-01

Edição

Seção

nao definida