Prática e duração do aleitamento materno de crianças matriculadas em escolas particulares do município de São Paulo, SP
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19928Palabras clave:
aleitamento materno exclusivo, pré-escolar, aleitamento materno, desmameResumen
O presente estudo descreve a prática de aleitamento materno e verifica possíveis fatores de associação com a duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno em crianças de escolas particulares do município de São Paulo. Fizeram parte do estudo 566 crianças, com 2 a 6 anos completos de idade. Foi considerada como variável dependente a duração do aleitamento materno (aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno), e como independente idade e escolaridade materna, condição de trabalho da mãe e sexo da criança. A caracterização da amostra é apresentada por meio de distribuições de freqüências. A variável aleitamento materno foi descrita em categorias, e para análise foi utilizada como variável contínua. Para a análise da relação entre duração do aleitamento materno e as variáveis independentes utilizou-se a técnica de regressão múltipla de Cox adotando-se critério p < 0,05 para decisão de significância. Não houve associação entre as variáveis estudadas e tempo de duração das duas formas de aleitamento. Cerca de 80% das crianças deixaram de ser amamentadas exclusivamente antes dos seis meses de vida, o que mostra a necessidade de continuar o desenvolvimento de ações para incentivo e apoio à amamentação.Descargas
Referencias
World Health Organization. The optimal duration of exclusive breastfeeding: systematic review. Geneva: WHO; 2001.
World Health Organization. Indicators for assessing breastfeeding practices. Update. Programme Control Diarrhoeal. Dis 1992; (10):1-4.
Krammer MS, Chalmers B, Hodnett ED, Sevkovskaya Z, Dzikovich I, Shapino Se,t al. Promotion of breastfeeding intervention trial (PROBIT): randomized trial in the republic of Belarus. JAMA. 2001;285:416-20.
Venâncio SL, Monteiro CA. A evoluçãoda prática da amamentação nas décadas de 70 e 80. Rev Bras Epidemiologia. 1998; (1):40-9.
Leão MM, Coitinho DC, Recine E, Costa LAL, Lacerda AJ. O perfil do aleitamento no Brasil. In: Fundação IBGE. Perfil estatístico de crianças e mães no Brasil. Rio de Janeiro. 1992,97-109.
Venâncio SL, Escuder MML, Kitoko P, Rea MF, Monteiro CA. Freqüências e determinantes do aleitamento materno em municípios de Estado de São Paulo. Rev Saúde Pública. 2002; 36(3):313-8.
Ministério da Saúde. Prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Brasilia: 2001. Relatório preliminar.
Silveira FJF, Lamounier JA. Prevalência do aleitamento materno e praticas de alimentação complementar em crianças com até 24 meses de idade da região do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Rev Nutr. 2004; 17(4):437-447.
Camilo DF, Carvalho RVB, Oliveira EF, Moura EC. Prevalência da amamentação em crianças menores de dois anos vacinadas nos centros de saúde escola. Rev Nutr. 2004;17(1):29-36.
Ministério da Saúde. II Pesquisa de prevalência de aleitamento materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal. http://portal.saude.gov.br. 13 de novembro de 2009.
Vituri SC, de Brito ASJ. Prevalência do aleitamento materno em crianças até o sexto mês de idade na cidade de Maringá, estado do Paraná, Brasil. Acta Sci Health Sci. 2003;25:141-6.
Oliveira LPM, Assis AMO, Pinheiro SMC, Prado MS, Barreto ML. Alimentação complementar nos primeiros dois anos de vida. Rev Nutr.2005; 18:459-69.
Gigante DP, Victora CG, Barros FC. Nutrição materna e duração da amamentação em uma coorte de nascimento de Pelotas, RS. Rev Saúde Pública. 2000; 34(3):259-65.
Mascarenhas MLW, Albernaz EP, Silva MB, Silveira RB. Prevalence of exclusive breastfeeding and its determiners in the first 3 months of life in South of Brazil. J Pediatr. 2006;82(4):289-94.
Volpini CCA, Moura EC. Determinantes do desmame precoce no distrito noroeste de Campinas. Rev Nutr. 2005;18(3):311-319.
Vieira MLF, Silva JLCP, Filho AAB. A amamentação e a alimentação complementar de filhos de mães adolescentes são diferentes das de filhos de mães adultas? J Pediatr. 2003;79(4):317-24.
Bueno MB, Souza JMP, Souza SB, Paz SMRS, Gimeno SGA, Siqueira AAF. Riscos associados ao processo de desmame entre crianças nascidas em hospital universitário de São Paulo, entre 1998 e 1999: estudo de coorte prospectivo do primeiro ano de vida. Cad Saúde Pública. 2003; 19(5):1453-1460.
Hammer LD, Bryson S, Agrias WS. Development of feeding practices during the first 5 years of life. Am J of Clin Nutr. 1999; 153:189-94.
Pérez-Escamilla R, Lutter C, Segall AM, Rivera A, Trevino-Siller S, Sanghvi T. Exclusive breastfeeding duration is associated with attitudinal, socioeconomic and biocultural determinants in three Latin-American countries. J Nutrition. 1995;125:2972-84.
Gutierrez L, Delgado SE, Costa, AP. Caracterização do uso da técnica do copo em UTI neonatal de um hospital público. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2006; 16(1): 22-31.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis