La antropología cristiana en John Locke: justicia, crimen y los límites de la humanidad
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2011.132273Resumo
El artículo rastrea, a partir de la célebre frase de Karl Marx en El XVIII. Brumario de Luis Bonaparte que reza "Locke desplazó a Habacuc", las transformaciones producidas en la noción de justicia en la temprana modernidad occidental, particularmente en la obra de John Locke. Sostendremos que Locke intentará combinar una antropología crisitiana, sumida en fuerte escepticismo, con la necesidad por parte del individuo de consentir y comprender toda obligación, incluso las derivadas de la ley divina, como forma típica de concebir la obligación política en el liberalismo moderno. Esta forma de combinación entre cristianismo, inteligibilidad y consentimiento individual a la obligación se contrasta fuertemente con las formas de justicia presentes en el Antiguo Testamento, particularmente en el Libro de Habacuc.Downloads
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