Benjamin Constant: os Princípios e as repúblicas

Autores

  • Luís Alves Falcão Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos Sociais e Políticos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2011.132287

Palavras-chave:

Benjamin Constant, Princípios, República, Republicanismo

Resumo

A repercussão do pensamento de Benjamin Constant se deve, em grande medida, ao seu esforço teórico de tornar os seus princípios de política redutíveis, ou aplicáveis, a todos os governos. Princípios liberais estes que acentuam a individualidade e as marcantes diferenças dos usos e costumes da vida moderna em comparação à antiga. Entretanto, a variabilidade de suas posturas colocou-o em uma situação de difícil classificação, para além da de liberal. Neste artigo, argumenta-se que seus princípios de política são, de fato, oriundos de sua concepção de república, pois, para que sejam aplicados às monarquias, são necessárias duas instituições modernas: o poder neutro do rei e a hereditariedade de uma assembleia legislativa. Nesse sentido, a teoria de Constant gira em torno de um republicanismo que melhor se coaduna aos princípios de política; esse republicanismo reside na junção entre o que Constant definiu como liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos

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Biografia do Autor

  • Luís Alves Falcão, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos Sociais e Políticos
    Doutorando em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Instituto de Estudos Sociais e Políticos

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Publicado

2011-11-16

Edição

Seção

Teoria Política

Como Citar

Falcão, L. A. (2011). Benjamin Constant: os Princípios e as repúblicas. Leviathan (São Paulo), 3, 190-221. https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2011.132287