Os verbos impessoais na gramaticografia portuguesa setecentista:
descrição e abordagens teóricas subjacentes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v32i1p107-128Palavras-chave:
hHistoriografia linguística, século XVIII, gramaticografia da língua portuguesa, sintaxe, verbos impessoaisResumo
No artigo, são estudadas as diferentes propostas acerca dos verbos impessoais, registadas na gramaticografia da língua portuguesa de Setecentos. A análise tem como objetivo deduzir, nas obras metagramaticais, abordagens teóricas convergentes e divergentes, determinando as fontes em que se fundamentam e a eventual relação entre elas; nomeadamente, entre as gramáticas que descrevem a língua portuguesa e as enquadradas na gramaticografia da língua latina (portuguesa ou forânea) e de outras línguas, como a espanhola. Para atingir o objetivo referido, é analisado o seguinte corpus de gramáticas portuguesas: as Regras da lingua portugueza, espelho da língua latina (Lisboa, 1721) de Jerónimo Contador de Argote, a Arte da grammatica da língua portugueza (Lisboa, 1770) de António José dos Reis Lobato, a Grammatica philosophica e orthographia racional da língua portugueza (Lisboa, 1783) de Bernardo de Lima e Melo Bacelar, o Methodo gramatical resumido da língua portugueza (Lisboa 1792) de João Joaquim Casimiro, a Arte da grammatica portugueza (Lisboa 1799) de Pedro José de Figueiredo, e os Rudimentos da grammatica portugueza (Lisboa 1799) de Pedro José da Fonseca.
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