Cerrado e Veredas: designação, sentido e mudança semântica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v33i1p105-127

Palavras-chave:

Mudança semântica, Metáfora/Metonímia, Léxico, Cerrado, Vereda

Resumo

Este artigo mostra como a metáfora e a metonímia são abundantes e operantes nos processos de criação lexical e de mudança semântica. Para tanto, elegeu-se, para a análise, as unidades lexicais Cerrado e Vereda, vocábulos que designam, respectivamente, o segundo maior bioma brasileiro e um de seus subsistemas. Aborda-se essa questão do ponto de vista da teoria semântica em sua face diacrônica, bem como da teoria lexical e da etimologia. A análise mostra que os sentidos desses vocábulos se instanciaram por meio de processos metafóricos e metonímicos e que sofreram mudança de sentido em diferentes sincronias pretéritas. Evidencia-se, finalmente, que tanto a criação de um item lexical quanto a sua mudança de sentido envolvem objetivos pragmáticos, como a necessidade dos utentes de expressão de um novo sentido relacionado a uma dada realidade no mundo empírico.

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Publicado

25-03-2020

Como Citar

MARRA, Daniel. Cerrado e Veredas: designação, sentido e mudança semântica. Linha D’Água, São Paulo, v. 33, n. 1, p. 105–127, 2020. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v33i1p105-127. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/163404.. Acesso em: 22 dez. 2024.