Escribir desde del exilio: memoria y resistencia a la dictadura en La casa de los conejos, de Laura Alcoba
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v38i2p493-513Palabras clave:
Literatura Latinoamericana Contemporánea, Laura Alcoba, Exilio, MemoriaResumen
Este trabajo examina como se da la resignificación del exilio en la novela La casa de los conejos (2008), de Laura Alcoba. El relato reconstituye la traumática historia de la última dictadura argentina a través de las memorias de infancia de la narradora protagonista, quien acompaña a su madre en su exilio forzado en Francia. Erigida en las fronteras de los géneros, La casa de los conejos exprime de manera peculiar el rol asumido por personajes femeninos en la política, representando su cotidiano en la lucha por la democracia y problematizando los estereotipos de género y otras nociones conceptuales relacionadas a la infancia, a la identidad, al sentimiento de pertenencia, a los ideales de la nación y de la resistencia. A partir de las formulaciones teóricas de Edmundo Garrido Alarcón (2012) sobre el exilio y su diálogo con las nociones de memoria subterránea, de Michel Pollak (1989), y memorias en conflicto, de Elizabeth Jelin (2002), analizamos cómo en la novela de Laura Alcoba el exilio configura el espacio de enunciación fundamental para instaurar la distancia crítica y la doble perspectiva con las que la narradora reflexiona sobre el autoritarismo y las fisuras históricas tanto de su país natal como de la sociedad global.
Descargas
Referencias
ALCOBA, L. La casa de los conejos. Alfaguara: Madrid, 2021.
FRANCO, M. Exilio, dictadura y memoria Consideraciones en torno a algunas representaciones del exilio bajo el terrorismo de Estado. Anuario De La Escuela De Historia, (20), 119–146, 2017. Disponível em: https://anuariodehistoria.unr.edu.ar/index.php/Anuario/article/view/210. Acesso em: 28.09.2025.
GARRIDO ALARCÓN, E. Recorrer esta distancia. Notas sobre el exilio. Revista de Filología Románica, p. 9–17, 24 feb.2012.
GERHARDT, F. Decir (en) el exilio en el siglo XX: cuestiones terminológicas, literarias y editoriales. Aproximaciones con vistas al exilio de la Guerra Civil española. Tempo, v. 25, n. 2, p. 411–429, maio 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/TEM-1980-542X2018v250207.
GUILLÉN, Claudio. El sol de los desterrados: literatura y exilio. In: GUILLÉN, Claudio. Múltiples moradas, Barcelona: Tusquets, 2007, p. 29-97.
JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria. Siglo XXI editores: Madrid, 2002.
LONGONI, Ana. “Embutes de la memoria”. Aletheia, v. 9, n. 17, 2018. Disponível em: http://aletheiaold.fahce.unlp.edu.ar/numeros/numero-17/dossier/embutes-de-la-memoria-1. Acesso em: 12 set. 2025.
MENESTRINA, Enzo Matías. “La experiencia del exilio determina y deja una huella para siempre”: entrevista a la escritora Laura Alcoba. Anclajes, v. 24, n. 2, p. 63-78, 2020. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/224/22462928005/html/. Acesso em: 25 fev. 2025.
POLLAK. Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro: vol. 2, n. 3, 1989. Disponible en: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2278. Acesso em: 18 feb. 2025.
PRADO, M. L.; PELLEGRINO, G. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2016.
RICOEUR, Paul. La lectura del tiempo pasado: memoria y olvido. Madrid: Arrecife-Universidad Autónoma de Madrid, 1999.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas SP: Editora UNICAMP, 2007.
ROMERO, J. L. Breve historia de la Argentina. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina, 2020.
SAID, Edward. Reflexiones sobre el exilio. Barcelona: Debate, 2005.
SANTOS, D. D. DOS.; GASPARINI, P. En el embute del francés: sobre manèges/la casa de los conejos de Laura Alcoba. Alea: Estudos Neolatinos, v. 17, n. 2, p. 277–290, jul. 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Juliana Bevilacqua Maioli, Isis Milreu

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
A aprovação dos manuscritos implica cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a Linha D'Água. Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem à instituição a qual a revista encontra-se vinculada. Em relação à disponibilidade dos conteúdos, a Linha D'Água adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC Atribuição não comercial. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos autorais à revista.
Nesses casos, em conformidade com a política de acesso livre e universal aos conteúdos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou do Editor. Em quaisquer outras situações a reprodução total ou parcial dos artigos da Linha D'Água em outras publicações, por quaisquer meios, para quaisquer outros fins que sejam natureza comercial, está condicionada à autorização por escrito do Editor.
Reproduções parciais de artigos (resumo, abstract, resumen, partes do texto que excedam 500 palavras, tabelas, figuras e outras ilustrações) requerem permissão por escrito dos detentores dos direitos autorais.
Reprodução parcial de outras publicações
Citações com mais de 500 palavras, reprodução de uma ou mais figuras, tabelas ou outras ilustrações devem ter permissão escrita do detentor dos direitos autorais do trabalho original para a reprodução especificada na revista Linha D'Água. A permissão deve ser endereçada ao autor do manuscrito submetido. Os direitos obtidos secundariamente não serão repassados em nenhuma circunstância.
