Talking about yourself and the other in A solidão da minha pele preta: dance-theater by Solange Mello

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v38i3p13-32

Keywords:

Self-stories, Women's writing, Contemporary theater, Londrina’s dramaturgy

Abstract

The contemporary theater scene has been occupied by female actresses, directors, playwrights, lighting designers, set designers, and sound designers, a female presence that establishes new perspectives on society and enables the circulation of discourses beyond the patriarchal and white-centric ones. Solange Mello and her creation A solidão da minha pele preta occupy space in this theater scene and this paper analyzes the power of this feminine and black dance-saying in order to a) understand the political and poetic dimension of self-stories, particularly by women; b) highlight formal procedures such as dance-theater, self-writing, and rhapsodic drama; and c) underline the intimate and social facets of racial prejudice. This reflection aims to give visibility to the art produced by women, especially in the theater, pointing out how, through self-speak, the artist summons times and spaces to which black skin has been relegated.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Marina Stuchi, Universidade Estadual de Londrina

    Doutora em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil (2020). Diretora da Cia Relatos.

  • Sonia Pascolati, Universidade Estadual de Londrina
    Doutora em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil (2005). Professora Associada da Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

References

ALVES, E. R. F. Revide de colonizador e colonizado em The narrative of Jacobus Coetzee (1974), de J. M. Coetzee. In: BONNICI, T. (org.). Resistência e intervenção nas literaturas pós-coloniais. Maringá: Eduem, 2009.

ARFUCH, L. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: UERJ, 2010.

BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BERNSTEIN, A. A performance solo e o sujeito autobiográfico. Sala Preta, São Paulo, v. 1, p. 91-103, 2001. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57010. Acesso em: 20 jan. 2025.

BONNICI, T. Teoria e crítica pós-colonialistas. In: BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (org.). Teoria Literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 4. ed. Maringá: Eduem, 2019, p. 253-280.

CARVALHO, C. F. Almost the same but not white: mito grego e dramaturgia de autoria negra em obras pós-coloniais em língua inglesa no Caribe e na África. 2024. Tese (Pós-Graduação em Letras). Guarapuava: Unicentro, 2024.

CHIZIANE, P. Niketche: uma história de poligamia. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

CORNAGO, Ó. Biodrama: Sobre el teatro de la vida y la vida del teatro. Latin American Theatre Review, Conselho Superior de Investigações Científicas, 2005, p. 5-28. Disponível em: https://digital.csic.es/bitstream/10261/334949/1/Biodrama.pdf. Acesso em: 02 fev. 2025.

DUBATTI, J. El convivio teatral - Teoría y práctica del teatro comparado. Buenos Aires: Atuel, 2003.

EAKIN, P. J. Vivendo autobiograficamente: a construção da identidade na narrativa. Tradução Ricardo Santhiago. São Paulo: Letra e Voz, 2019.

EVARISTO, C. Olhos d’água. 21. reimp. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2024.

FERREIRA, L. Teatro biográfico: A experiência do biodrama na Argentina. Anais da VI Reunião Científica da ABRACE. Porto Alegre, 2011. p. 1-5. Disponível em: https://www.portalabrace.org/vireuniao/historia/7.%20FERREIRA,%20Ligia.pdf. Acesso em: 02 fev. 2025.

FRANÇA, R. O pequeno príncipe preto. Ilustrações Juliana Barbosa Pereira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020.

GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. In: RIOS, F.; LIMA, M. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. São Paulo: Zahar, 2020.

KIRBY, M. A formalist theatre. Philadelphia: University of Pennylvania Press, 1987.

LEITE, J. F. Autoescrituras performativas: do diário à cena. São Paulo: Perspectiva; Fapesp, 2017.

LIMA, R. A. de. Intersecções entre autoficção cênica e metateatro no teatro contemporâneo: zonas crepusculares. 2017. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2017.

MEEROPOL, A. Strange Fruit. Billie Holiday. Álbum Strange Fruit. Commodore Records, 1939. Disponível em: https://www.letras.mus.br/billie-holiday/177349/. Acesso em: 30 jan. 2025.

MELLO, S. A solidão da minha pele preta. 2020. Datiloscrito inédito.

MELLO, S. Introdução ao espetáculo A solidão é azul. Vídeo. 42min.56s. Canal do MARL - Movimento de Artistas de Rua de Londrina. 16 jun. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AuUc331GZxA. Acesso em: 28 jan. 2025.

MIDRIA. A solidão tem cor, a solidão é preta. Vídeo. 1min48s. Canal Manos e Minas. 08 ago. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zVPPLS_UG0c. Acesso em: 30 jan. 2025.

MIGNOLO, W. Aiesthesis decolonial. Calle 14- revista de investigación en el campo del arte. v. 4, n. 4, 2010.

MIGNOLO, W. Reconstitución epistémica/estética: la aesthesis decolonial uma década después. Calle 14- revista de investigación en el campo del arte, v. 14, n. 25, 2019a.

MIGNOLO, W. A colonialidade está longe de ter sido superada, logo, a decolonialidade deve prosseguir. In: CARNEIRO, A. (org.). Arte e descolonização. São Paulo: MASP; Afterall, 2019b. Disponível em: https://masp.org.br/arte-e-descolonizacao. Acesso em: 28 out. 2025.

MONTEIRO, G. L. G. (Auto)biografia na cena contemporânea: entre a ficção e a realidade. Anais da ABRACE 2010. Disponível em: http://www.portalabrace.org/vicongresso/territorios/Gabriela%20L%EDrio%20%20_Auto_biografia%20na%20cena%20contempor%E2nea.pdf. Acesso em: 28 jan. 2025.

PAIVA, A. S. A visão decolonial nas artes a partir de dois artigos antológicos de Walter Mignolo. Arte & Crítica,ano XIX, n. 59, 2021. Disponível em: https://abca.art.br/2023/11/20/a-visao-decolonial-nas-artes-a-partir-de-dois-artigos-antologicos-de-walter-mignolo/. Acesso em: 27 out. 2025.

PASCOLATI, S.; MOREIRA, N. J. A. Bodas de café. Londrina: Eduel, 2019.

PASCOLATI, S. ‘Não sou dramaturga’: atravessamentos teóricos em dizeres de atrizes-dramaturgas. Todas as musas - Revista de Literatura e das múltiplas linguagens da arte (on-line), v. 15, p. 148-161, 2023. Disponível em: https://www.todasasmusas.com.br/29Sonia_Pascolati.pdf. Acesso em: 20 mar. 2025.

PASCOLATI, S.; FLORY, A. Para um capítulo do teatro político no norte do Paraná a partir dos anos 1980: Bodas de café (1984) e Medidas contra a violência (2006). Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 29, p. 17-36, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/18831. Acesso em: 20 mar. 2025.

PASCOLATI, S.; LOUREIRO, A. A. Dramaturgia e resistência: vozes de mulheres em Londrina. In: RAUEN, M. G. R.; FEY, A. S. (org.). Mulheres nas Artes, Letras, Ciências e em Cotidianos no Paraná. São Paulo: Pimenta Cultural, 2024, p. 454-480. Disponível em: https://www.pimentacultural.com/livro/mulheres-artes/. Acesso em: 20 mar. 2025.

PAVIS, P. Dicionário de teatro. Tradução J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva, 1999.

RIBEIRO, D. Lugar de fala. São Paulo: Pólen, 2019.

RIBEIRO, D. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

SARRAZAC, J. (org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

SARRAZAC, J. Poética do drama moderno – de Ibsen a Koltès. Tradução Newton Cunha, J. Guinsburg e Sonia Azevedo. São Paulo: Perspectiva, 2017.

SILVA, D. F. S. da. O ator e o personagem: variações e limites no teatro contemporâneo. 2013. Tese (Doutorado). Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

STUCHI, M. Como eu cheguei até aqui: os relatos de si no monólogo polifônico. 2020. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2020.

TORO, V. La auto(r)ficción en el drama. In: TORO, V.; SCHLICKERS S.; LUENGO A. (Eds.). La obsesión del yo. La auto(r)ficción en la literatura española y latinoamericana. Madri: Iberoamericana; Vervuert, 2010.

WENCESLAU, F. Por uma folha. Single Por uma folha. 2017. Disponível em: https://www.letras.mus.br/flavia-wenceslau/discografia/por-uma-folha-2017/. Acesso em: 07 fev. 2025.

Published

2025-12-28

How to Cite

STUCHI, Marina; PASCOLATI, Sonia. Talking about yourself and the other in A solidão da minha pele preta: dance-theater by Solange Mello. Linha D’Água, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 13–32, 2025. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v38i3p13-32. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/235251.. Acesso em: 29 dec. 2025.