O fantástico, a mulher e a significação social do insólito no conto "As flores" de Augusta Faro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2017.115130Palavras-chave:
fantástico, insólito, mulher, patriarcalismo, identidade.Resumo
O presente trabalho possui como objeto de estudo o conto As flores (2001) da autora goiana Augusta Faro. A fim de identificar na narrativa as características do gênero fantástico, marcado pela hesitação perante acontecimentos insólitos e a influência destes aspectos para os possíveis significados na trajetória da mulher e seus avanços numa sociedade marcada por preceitos patriarcais. A análise é permeada por fatores que refutam a hegemonia da ideologia de superioridade masculina e consequentemente de marginalização e preconceito da mulher. Considerada sem identidade própria, deveria existir apenas para cumprir atividades domésticas e de gestação. Mas, que vem conquistando espaço e presenciando a decadência do patriarcalismo e seus ideais de dominação. Deste modo, por se caracterizar como uma pesquisa bibliográfica é baseada em teóricos como Todorov (2014), Bessière (2009), Sartre (2005), Beauvoir (1970), Araújo (2010), dentre outros.
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