A coroação das víceras. Representação do avesso na poesia de Luís Miguel Nava

Autores/as

  • Carlos Mendes de Sousa Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i8p172-189

Palabras clave:

Poesia portuguesa contemporânea, Luíz Miguel Nava, corpo, distorção, sintaxe.

Resumen

Apesar da dimensão estruturante, é sobretudo nas linhas de fuga que se espelha aquele que pode considerar-se o vector mais afirmativo da poética de Luíz Miguel Nava: o estilhaçamento na representação do corpo. Os trânsitos anamórficos configuram distorções que se consubstanciam sobretudo numa complexa teia de intercâmbios entre os órgãos do corpo e a paisagem, recriada e centrada em espaços obsessivos. As asperezas resultantes da distorção sintática contribuem para que na obra Luíz Miguel Nava se acentue o estranhamento. Na própria acumulação de nós se torna visível a diferença da sua dicção, uma das mais singulares da recente poesia portuguesa.

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Publicado

2005-12-06

Número

Sección

Ensaios

Cómo citar

Sousa, C. M. de. (2005). A coroação das víceras. Representação do avesso na poesia de Luís Miguel Nava. Literatura E Sociedade, 10(8), 172-189. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i8p172-189