Os velhos marinheiros, de Jorge Amado e o velho e o mar, de Hemingway: narrativas simbólicas do mar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i24p10-26Palavras-chave:
Ernest Hemingway, Jorge Amado, Simbologia, Dicotomias, Hipérboles, Neo-estruturalismo, SemióticoResumo
Neste artigo, buscamos apresentar um trabalho de literatura comparada entre as obras Os Velhos Marinheiros, de Jorge Amado (1961 – traduzido para o inglês por Harriet de Onis, Home is the Sailor) e O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway (1951 – do original em inglês, The Old Man and the Sea, traduzido por Jorge de Sena). Destacamos na obra de Hemingway a questão das dicotomias e as interpretações simbólicas que envolvem Santiago e o peixe. Em Os Velhos Marinheiros demonstramos os aspectos relativos às narrativas fantasiosas de Vasco Moscoso. Em ambas as obras buscamos demonstrar a importância da hipérbole como recurso que define aspectos importantes dos dois enredos. Ainda, tentamos definir alguns aspectos relativos ao uso da ironia e do sentido trágico em Hemingway e tragicômico em Jorge Amado.