Questões de romance: notas sobre Antonio Candido e a crítica brasileira

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i30p64-81

Mots-clés :

Antonio Candido, Romance e sociedade, Crítica literária brasileira, José de Alencar, Machado de Assis

Résumé

Este artigo focaliza alguns artigos de Antonio Candido sobre o romance, publicados nos anos 1940 e 1950, e examina algumas discussões sobre o desenvolvimento do romance no Brasil no período de redação de Formação da literatura brasileira, buscando situar as ideias de Candido em seu contexto crítico particular.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Edu Teruki Otsuka, Universidade de São Paulo (USP)

    Professor doutor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo. É autor de marcas da catástrofe: experiência urbana e indústria cultural em Rubem Fonseca, João Gilberto Noll e Chico Buarque (2001) e de Era no tempo do rei: atualidades das Memórias de um sargento de milícias (2016).

Références

ARANTES, Paulo Eduardo. “Providências de um crítico literário na periferia do capitalismo”. In: ARANTES, Otília B. F. e ARANTES, P. E. Sentido da formação: três estudos sobre Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza e Lúcio Costa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 7-66.

ARANTES, Paulo Eduardo. Sentimento da dialética na experiência intelectual brasileira. Dialética e dualidade segundo Antonio Candido e Roberto Schwarz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

CANDIDO, Antonio. “Alencar e o dinheiro”. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 28 de maio de 1950a, p. 5-6.

CANDIDO, Antonio. “Batalhas”. In: O albatroz e o chinês. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2010 (2ª ed., ampliada), p. 71-9.

CANDIDO, Antonio. “Da vingança”. In: Tese e antítese. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971ª (2ª ed.), p. 1-28.

CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”. In: O discurso e a cidade. São Paulo: Duas cidades, 1993a, p. 19-54.

CANDIDO, Antonio. “Duas notas”. In: Literatura e Sociedade, n. 6. São Paulo, DTLLC-FFLCH-USP, 2001-2002, p. 317-20.

CANDIDO, Antonio. “Uma dimensão entre outras”. In: Brigada ligeira e outros escritos. São Paulo: Ed. Unesp, 1992a, p. 187-96.

CANDIDO, Antonio. “Entre campo e cidade”. In: Tese e antítese. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971b (2ª ed.), p. 29-56.

CANDIDO, Antonio. “Esclarecendo”. Folha da Manhã. São Paulo: 9 de abril de 1944a, p. 7. (Republicado em Literatura e sociedade, n. 5, DTLLC-FFLCHUSP, 2000, p. 186-9).

CANDIDO, Antonio. “Ficção e confissão”. In: Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. São Paulo: Ed. 34, 1992b, p. 13-70.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos). Belo Horizonte: Itatiaia, 1993b (7ª ed.), 2 v.

CANDIDO, Antonio. “Observações à margem”. Diário de S. Paulo. São Paulo, 12 de dezembro de 1946a, p. 4. (Republicado em O Jornal. Rio de Janeiro, 13 de abril de 1947, Revista, p. 2.)

CANDIDO, Antonio. “O romance e o D. Juan”. Folha da Manhã. São Paulo, 2 de abril de 1944b, p. 14.

CANDIDO, Antonio. “Romance extensivo”. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 2 de julho de 1950b, p. 5-6.

CANDIDO, Antonio. “Silone (I)”. Diário de S. Paulo. São Paulo, 17 de janeiro de 1946b, p. 4. (Republicado em O Jornal. Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1946, 1ª seção, p. 6.)

DANTAS, Vinicius. Bibliografia de Antonio Candido. São Paulo: Duas cidades, 2002

ESCOREL, Ana Luisa. “O retrato”. In: De tudo um pouco. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2016, p. 13-4.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. O espírito e a letra: estudos de crítica literária, v. II, 1948-1959. In: PRADO, Antonio Arnoni (org.). Idem. São Paulo: Companhia das letras, 1996.

MEYER, Augusto. “Alencar”. In: A chave e a máscara. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1964, p. 145-58.

MEYER, Augusto. “De Machadinho a Brás Cubas”. Revista do Livro, ano III, n. 11. Rio de Janeiro, setembro de 1958, p. 9-18.

MIRANDA, José Tavares de. “Antonio Candido viu o demônio aos cinco anos”. Folha da Manhã. São Paulo, 19 de agosto de 1951, 3º caderno, p. 7.

MORAES NETO, Prudente de. “O romance brasileiro”. In: MASSI, Augusto. Militante bissexto: o crítico Prudente de Moraes Neto. Tese de Doutorado. São Paulo: FFLCH-USP, 2004, p. 204-34.

“NOTÍCIA de Antonio Candido”. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1951, 2ª seção, p. 2.

PEREIRA, Lúcia Miguel. Prosa de ficção (de 1870 a 1920). Rio de Janeiro: José Olympio, 1957 (2ª ed.).

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas cidades, 1977.

SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas cidades, 1990.

SCHWARZ, Roberto. “Pressupostos, salvo engano, de ‘Dialética da malandragem’”. In: Que horas são? São Paulo: Companhia das letras, 1987, p. 129-55.

SCHWARZ, Roberto. “Os sete fôlegos de um livro”. In: Sequências brasileiras. São Paulo: Companhia das letras, 1999, p. 46-58.

SERNA, Jorge Ruedas de la. “Antonio Candido: Cómo y por qué escribí Formação da literatura brasileira”. Casa de las Américas, n. 268. La Habana, julio-septiembre 2012, p. 117-28.

Téléchargements

Publiée

2019-12-06

Comment citer

Otsuka, E. T. (2019). Questões de romance: notas sobre Antonio Candido e a crítica brasileira. Literatura E Sociedade, 24(30), 64-81. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i30p64-81