Hamas e o Terrorismo Simpático

Autores

  • Diego Balassiano Dominguez Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2446-5240.malala.2015.107842

Palavras-chave:

Hamas, Israel, terrorismo, escudo humano, guerra assimétrica

Resumo

Este artigo acadêmico expõe um novo olhar crítico sobre o papel do Hamas na morte de civis palestinos durante o confronto com o Estado de Israel em 2014, a partir de conceitos de guerra assimétrica e terrorismo pelas Relações Internacionais. O conflito durou cinquenta dias e resultou na morte de 2.205 palestinos, a maioria civis. Serão abordadas as formas estratégicas de um grupo não-estatal para alcançar o objetivo político frente à assimetria de armamento, status e pessoal de um Estado. Devido à desproporcionalidade, o ato terrorista segue dois passos essenciais para atingir o objetivo em voga: colocar a questão social na pauta internacional e, em seguida, alcançar a simpatia no cenário externo. O artigo mostra que o Hamas usou, estrategicamente, a própria população civil como escudo humano para atrair a atenção e a simpatia internacional em meio a uma crise financeira e política para com grupos radicais e países vizinhos.

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Biografia do Autor

  • Diego Balassiano Dominguez, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP)
    Diego Balassiano Dominguez é Pós-graduado em Política e Relações Internacionais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e jornalista do Jornal da Cultura, da TV Cultura.

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Publicado

2015-11-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Dominguez, D. B. (2015). Hamas e o Terrorismo Simpático. Malala, Revista Internacional De Estudos Sobre O Oriente Médio E Mundo Muçulmano, 3(5), 108-123. https://doi.org/10.11606/issn.2446-5240.malala.2015.107842