O lírico-ciborgue de Angélica Freitas: googlear para simular

Autores

  • Luciéle Bernardi de Souza Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luciane Bernardi de Souza Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i44p30-40

Palavras-chave:

ciborgue, criação literária, poesia feminista, googlagem

Resumo

Este trabalho parte de uma reflexão sobre a imbricação entre o humano e a máquina na constituição do fazer literário. A série 3 poemas com auxílio do google, da poeta Angélica Freitas, suscitou a reflexão que será desenvolvida aqui, pois a autora valeu-se de buscas no Google para, ao “transcrever” os resultados de tais pesquisas, problematizar a criação poética via um eu-lírico transmutado em um lírico-ciborgue. Neste trabalho, através da análise dos poemas e tendo em vista a importância da dimensão autoral envolvida, pensamos o fazer literário enquanto uma simulação de discursos presentes em nossa sociedade, uma potência poética que problematiza a criação literária e o lugar político da poesia contemporânea.

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Biografia do Autor

  • Luciéle Bernardi de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

  • Luciane Bernardi de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Publicado

2021-11-23

Como Citar

Souza, L. B. de, & Souza, L. B. de . (2021). O lírico-ciborgue de Angélica Freitas: googlear para simular. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 44, 30-40. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i44p30-40