O lírico-ciborgue de Angélica Freitas: googlear para simular
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i44p30-40Palavras-chave:
ciborgue, criação literária, poesia feminista, googlagemResumo
Este trabalho parte de uma reflexão sobre a imbricação entre o humano e a máquina na constituição do fazer literário. A série 3 poemas com auxílio do google, da poeta Angélica Freitas, suscitou a reflexão que será desenvolvida aqui, pois a autora valeu-se de buscas no Google para, ao “transcrever” os resultados de tais pesquisas, problematizar a criação poética via um eu-lírico transmutado em um lírico-ciborgue. Neste trabalho, através da análise dos poemas e tendo em vista a importância da dimensão autoral envolvida, pensamos o fazer literário enquanto uma simulação de discursos presentes em nossa sociedade, uma potência poética que problematiza a criação literária e o lugar político da poesia contemporânea.
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