Four seasons, please! A pintura e o apagamento do mundo (#2)
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i34p30-47Mots-clés :
Mudanças ambientais, estações do ano, árvore, pintura contemporânea, transtextualidades.Résumé
Antes deste texto, já o mesmo título designa uma espécie de arrufo tenso com a realidade, em tempo de inassimiláveis mudanças climáticas e na reentrada adentro das quatro paredes cegas do meu estúdio atual – ao qual, por ironia, chamo mesmo Four Seasons. Assim, quando ali crescem sombras de uma árvore invertida em reflexos de água e tinta, vou indagando sobre artistas contemporâneos e exposições à escala mundial com obras portadoras de inquietação parecida com a minha sobre o assunto, para melhor entender o meu próprio trabalho em curso. Mais tarde, com metade das pinturas realizadas e expostas na China, clarifica-se a trama tecida por passagens entre meios e referências diversas, o modo como se vai adensando a estrutura conceptual do pensamento e processo pictórico: Quatro estações, quatro fotos e quatro filmes para doze pinturas, os ditames de um almanaque popular português centenário e, finalmente, o acaso de um programa de televisão sobre ópera. Parece tanto (talvez demais). Ou será ainda pouco para pensar a realidade que fibrilha, o mundo que se apaga enquanto se acendem as cores e a sedução da pintura?
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(c) Copyright Manuscrítica. Revista de Crítica Genética 2018
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