Títulos originais e licenciados com exclusividade no catálogo brasileiro da Netflix: um mapeamento dos países produtores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i1p125-149Palavras-chave:
Netflix, streaming, dependência cultural, América LatinaResumo
O objetivo do trabalho é mapear os países produtores de títulos originais e exclusivos do catálogo brasileiro da Netflix e verificar qual a participação da América Latina nesta constituição. Os resultados apontam para o investimento da Netflix na diversificação dos países produtores, apesar de ainda não ser suficiente para conter uma tendência à manutenção da dependência cultural da América Latina em relação ao avanço de conteúdos dos Estados Unidos. O caráter transnacional adotado pela Netflix levanta discussões sobre um desenvolvimento dependente-associado, em que produções da América Latina ganham espaço no fluxo global de televisão, mas submetidas a um mecanismo que beneficia também grandes companhias de mídia estadunidenses.
Downloads
Referências
Boyd-Barrett, O. (1977). Media imperialism: Towards an international framework for the analysis of media systems. In J. Curran, M. Gurevitch, & J. Woollacott (Eds.), Mass communication and society (pp. 116-135). Londres, Inglaterra: The Open University Press.
Bylykbashi, K. (2019, 4 de abril). The big business of dubbing. Television Business International. Recuperado de https://bit.ly/2xMJpdD
Cardoso, F. H. (1973). Associated dependent development: theoretical and practical implications. In A. Stepan (Ed.), Authoritarian Brazil (pp. 142-176). New Haven, CT: Yale University Press.
Carvalho, L. (2018, 1º de agosto). Netflix já tem mais assinantes que Net e Claro no Brasil, diz estudo. Olhar Digital. Recuperado de https://bit.ly/2R96j5R
Curtin, M., Holt, J., & Sanson, K. (2014). Distribution Revolution: Conversations about the Digital Future of Film and Television. Berkeley, CA: University of California.
de la Fuente, A. M. (2018, 11 de outubro). Netflix rumps up Colombian production. Variety. Recuperado de https://bit.ly/2JN6tLT
Dixon, C. (2019, 10 de julho). 2020 shaping up to be a rough year for Netflix. nScreenMedia. Recuperado de https://bit.ly/34cumpP
Ferraz, T. (2019, 7 de junho). Com boa recepção no exterior, série brasileira ‘3%’ chega à terceira temporada. Estadão. Recuperado de https://bit.ly/3bSn1OB
Fox, E. (1992). Cultural dependency thrice revisited. Artigo apresentado na Conferência Anual da International Association for Mass Communication Research, Guarujá. SP, Brasil.
Goldberg, L. (2017, 5 de janeiro). 500 Scripted shows?! How Netflix, Amazon are sending originals to all-time high. The Hollywood Reporter. Recuperado de https://bit.ly/2XcMC0A
Goldsmith, J. (2019, 19 de julho). Netflix wants to make its dubbed foreign shows less dubby. The New York Times. Recuperado de https://nyti.ms/2X95Rbz
Gomes, H. S. (2018, 21 de agosto). Brasil tem 116 milhões de pessoas conectadas à internet, diz IBGE. G1. Recuperado de https://glo.bo/3bRvxxq
Jankavski, A. (2018, 20 de abril). Netflix investirá 8 bilhões em produção de séries. Será que vale a pena? Consumidor Moderno. Recuperado de https://bit.ly/2V3ijae
Kleina, N. (2017, 4 de julho). A história da Netflix, a rainha do streaming. Tecmundo. Recuperado de https://bit.ly/2XbERrT
Ladeira, J. M. (2018, junho). Imagens mecânicas: Netflix e os algoritmos de recomendações. Artigo apresentado no 27º Congresso da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Belo Horizonte, MG, Brasil. Recuperado de https://bit.ly/3bWQ43w
Lee, E. (2020, 21 de janeiro). Netflix reports a subscriber bump as Disney poses a new threat. The New York Times. Recuperado de https://nyti.ms/34b8efx
Lima, C. A., Moreira, D. G., & Calazans, J. C. (2015). Netflix e a manutenção de gêneros televisivos fora do fluxo. MATRIZes, 9(2), 237-256. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i2p237-256
Lobato, R. (2018). Rethinking international tv flows research in the age of Netflix. Television & New Media, 19(3), 241-256. doi: https://doi.org/10.1177/1527476417708245
Lobato, R. (2019). Netflix nations: The geography of digital distribution. Nova York, NY: New York University Press.
Lotz, A. D. (2007). The television will be revolutionized. Nova York, NY: New York University Press.
Machado, A., & Vélez, M. L. (2014). Fim da televisão? In Y. Fechine, & M. Carlón (Orgs.), O fim da televisão (pp. 54-76). Rio de Janeiro, RJ: Confraria do Vento.
Marafon, R. (2018, 7 de agosto). Disney não lançará mais seus filmes na Netflix. Cine Pop. Recuperado de https://bit.ly/39RMSVP
Martín-Barbero, J. (2001). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia (3a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Editora UFRJ.
McBride, S. (2019, 11 de novembro). In 24 hours, Netflix could lose almost 25% of its subscribers. Forbes. Recuperado de https://bit.ly/3bR3X3t
Miller, T. (2014). O agora e o futuro da televisão. In Y. Fechine, & M. Carlón (Orgs.), O fim da televisão (pp. 77-95). Rio de Janeiro, RJ: Confraria do Vento.
Nembhard, C. (2018, 1º de agosto). Japan has the world’s largest Netflix catalog. Highsnobiety. Recuperado de https://bit.ly/3dZCZZa
Netflix. (2018). A História da Netflix. Recuperado de https://bit.ly/2RdAdWE
Netflix. (2020). Onde a Netflix está disponível? Recuperado de https://bit.ly/2XehfDc
Padiglione, C. (2017, 16 de março). ‘3%’ é a série de língua não inglesa mais vista nos EUA. Folha de S. Paulo. Recuperado de https://bit.ly/2whUhjp
Scarpa, S. (2020, 21 de janeiro 21). Netflix pretende investir cada vez mais em produções originais. Spinoff. Recuperado de https://bit.ly/2JHS0kt
Schiller, H. I. (1991). Not yet the post‐imperialist era. Critical Studies in Mass Communication, 8(1), 13-28. doi: https://doi.org/10.1080/15295039109366777
Schnitman, J. (1984). Film industries in Latina America: Dependency and development. Austin, TX: Ablex.
Sinclair, J., & Straubhaar, J. (2013). Latin America television industries. Londres, Inglaterra: British Film Institute.
Solsman, J. (2019, 16 de dezembro). Netflix finally spilled how many member sit has region by region. C|net. Recuperado de https://cnet.co/2yCxHmk
Spangler, T. (2018, 12 de abril). Netflix licensed content generates 80% ofU.S. viewing, study finds. Variety. Recuperado de https://bit.ly/3e1SsrY
Steel, E. (2015, 19 de abril). Netflix is betting its future on exclusive programming. The New York Times. Recuperado de https://nyti.ms/2XnTF75
Straubhaar, J. (1991). Beyond media imperialism: Asymmetrical interdependence and cultural proximity. Critical Studies in Mass Communication, 8(1), 39-59. doi: https://doi.org/10.1080/15295039109366779
Straubhaar, J. (2007). Global television: From global to local. Los Angeles, CA: Sage.
Straubhaar, J., Castro, D., Duarte, L., & Spence, J. (2019). Class, pay TV access and Netflix in Latin America: Transformation within a digital divide. Critical Studies in Television, 14(2), 233-254. doi: https://doi.org/10.1177/1749602019837793
Straubhaar, J., Sinta, V., Spence, J., de Macedo, V. & Joyce, H. (2015a). Changing class formations and changing television viewing: The new middle class, television and pay television in Brazil and Mexico, 2003-2013. Conferência Anual da International Communication Association, San Juan, Porto Rico.
Straubhaar, J., Sinta, V., Spence, J., de Macedo, V., & Joyce, H. (2015b). Netflix as a new layer of global experience for Brazilian youth. Global Fusion Conference, College Station, Texas Estados Unidos, 16.
Straubhaar, J., Spence, J., Joyce, V., & Duarte, L. (2016). The evolution of television: An analysis of ten years of TGI Latin America (2004-2014). Austin, TX: Program in Latin American and Latino Media Studies, University of Texas.
Szalai, G. (2017, 18 de julho). Netflix now has more international than U.S. subscribers, eyes profit abroad. The Holywood Reporter. Recuperado de https://bit.ly/39IEUhl
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Matrizes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.