Michèle Mattelart e as veias abertas da comunicação e gênero na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v14i3p69-91Palavras-chave:
Michèle Mattelart, Pesquisa, Comunicação, Gênero, América LatinaResumo
Destaca-se a contribuição de Michèle Mattelart no contexto da história intelectual do campo comunicacional na América Latina, uma vez que geralmente as genealogias da área têm subvalorizado o papel e a importância de pesquisadoras. A via metodológica pretende fazer memória, construindo um percurso que transita entre a biografia intelectual e a história da pesquisa em comunicação, mediante um modo de pensar feminista que afirma sua dimensão subjetiva e situada (Margareth Rago, 2019). Considerando essas particularidades, recupera-se momentos-chave do seu itinerário intelectual, sobretudo, daquele focalizado nas articulações entre comunicação e questões de gênero onde foi precursora na América Latina.
Downloads
Referências
Arruda, A. (2019). Feminismo, gênero e representações sociais. In H. Buarque de Hollanda (Org.), Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto (pp. 335-355). Bazar do Tempo.
Ayala Marín, A., &. Herrera, C. (2011). Comunicación, interculturalidad y género: Debate sobre el futuro de la humanidad: entrevista a Michèle Mattelart. Chasqui, (116), 81-84. https://bit.ly/3mCgAoP
Berger, C. (1999). Crítica, perplexa, de intervenção e de denúncia: A pesquisa já foi assim na América Latina. Intexto, 2(6), 1-15. https://bit.ly/3g3qTj3
Berger, C. (2001) A pesquisa em comunicação na América Latina. In A. Hohlfeldt, L. Martino, & V. França (Orgs.), Teorias da comunicação: Conceitos, escolas e tendências (pp. 241-274). Vozes.
Berger, C. (2010). De la experiencia chilena a la teoria crítica de la comunicación. Chasqui, (110), 19-23. https://bit.ly/36yYHBE
Berger, C. (2014). Armand Mattelart. In A. Citelli, C. Berger, M. I. V. de Lopes, & V. V. França (Orgs.), Dicionário de comunicação: Escolas, teorias e autores (pp. 210-215). Contexto.
Berger, C. (2018). A crítica une a pesquisa em comunicação na América Latina. In G. Ferreira, & C. Peruzzo (Orgs.), Comunicação na América Latina: Da meta-pesquisa aos estudos mediáticos (pp. 37-46). Intercom.
Brunsdon, C. (2000). The feminist, the housewife and the soap opera. Claredon.
Dias, M. O. L. da Silva (2019). Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermenêutica das diferenças. In H. Buarque de Hollanda (Org.), Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto (pp. 357-370). Bazar do Tempo.
Elizalde, S. (2009). Genalogías e intervenciones en torno al género y la diversidad sexual. In S. Elizalde, K. Felitti, & G. Queirolo (Coords.), Género y sexualidades en las tramas del saber: Revisiones y propuestas (pp. 129-187). El Zorzal.
Escosteguy, A. C. (1993). A pesquisa do popular na comunicação: Uma análise metodológica [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade de São Paulo Escosteguy, A. C. (2002). Os estudos de recepção e as relações de gênero: Algumas anotações provisórias. Ciberlegenda, (1), 1-9.
Escosteguy, A. C. (2010). Cartografias dos estudos culturais: Uma versão latino-americana. Autêntica.
Escosteguy, A. C. (2012). Pensando as relações entre mídia e gênero através de histórias pessoais: O caso brasileiro. Derecho a Comunicar, (4), 174-186.
Escosteguy, A. C. (2016). Stuart Hall e feminismo: Revisitando relações. MATRIZes, 10(3), 61-76. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v10i3p61-76
Escosteguy, A. C. (2018). Um tributo a Martín-Barbero: Fazendo memória de trajetos. Intexto, (43), 24-34. https://doi.org/10.19132/1807-8583201843.24-34
Fonseca, L. F. (2016, 17 de julho). Michèle Mattelart, la maestra a quien no le preocupa el anonimato. El Telégrafo. https://bit.ly/3g6C2zC
Fuentes, R. (1992). Un campo cargado de futuro: El estúdio de la comunicación en América Latina. Felafacs.
Galeano, E. As veias abertas da América Latina (18a ed.). Paz e Terra. (Obra original publicada em 1971)
Kaplún, M. (2007). Los Mattelart hoy: Entre la continuidade y la ruptura. Revista Dia-logos de la Comunicación, (74). https://bit.ly/3qqY9py (Obra original publicada em 1988)
Kirkwood, J. (1986). Ser política en Chile: Las feministas y los partidos. Flacso.
Lenarduzzi, V. (2014). Comunicación y cultura: Un archivo. Oficios Terrestres, 30(30), 17-70. https://bit.ly/3qlqVrx
Lopes, M. I. V. de (2016). Apresentação. In M. I. V. de Lopes (Org.), Epistemologia da Comunicação no Brasil: Trajetórias autorreflexivas (pp. VII-VIII). ECA/USP.
Huergo, J., & Morawicki, K. (2018). Memória e promessa: Conversas com Jesús Martín-Barbero. Sulina
Mattelart, A. (2010). Por una mirada-mundo: Conversaciones con Michel Sénécal. Ediciones Universidad de la Frontera.
Mattelart, A., & Mattelart, M. (1968). La mujer chilena en una nueva sociedad: Un estudio exploratorio acerca de la situación e imagen de la mujer en Chile. Pacífico.
Mattelart, A., Piccini, M., & Mattelart, M. (1976). Los medios de comunicación de masas: La ideología de la prensa liberal en Chile. Cid Editor. https://bit.ly/3ga1ZON (Obra original publicada em 1970)
Mattelart, M. (1976). El nivel mítico de la prensa seudo-amorosa. In A. Mattelart, M. Piccini, & M. Mattelart, Los medios de comunicación de masas: La ideología de la prensa liberal en Chile (pp. 219-283). Cid Editor. https://bit.ly/3ga1ZON (Obra original publicada em 1970)
Mattelart, M. (1973). Apuntes sobre lo moderno: Una manera de leer la revista feminina ilustrada. In M. Garretón (Comp.), Ideología y medios de comunicación (pp. 140-169). Amorrortu. (Obra original publicada em 1971)
Mattelart, M. (1977). La cultura de la opresión femenina. Era. (Obra original publicada em 1975)
Mattelart, M. (1982). La mujer y las industrias culturales. Divisão para o Desenvolvimento Cultura da UNESCO.
Mattelart, M. (1997). Everyday life (Excerpt). In C. Brunsdon, J. D’Acci, & L. Spigel (Eds.), Feminist television criticism: A reader (pp. 23-35). Oxford University Press.
Mattelart, M. (2011). Comunicación y movimiento popular: Un momento emblemático. Chile 1970-1973. Chasqui, (116), 75-80. https://bit.ly/37tR8vl
Mattelart, M. (2014). Género, comunicación e investigación desarrollada por mujeres. Revista de la Asociación Española de Investigación de la Comunicación, 1(2), 1-5. https://bit.ly/2Vr0brg
Mattelart, M. (2018). Michèle Mattelart: Auftaktveranstaltung/lanzamiento [Entrevista em vídeo]. Vimeo. https://bit.ly/3okz9hA
Mattelart, M., & Mattelart, A. (2005). La apuesta por los ciudadanos. Comunicación y Medios, (16), 104-111. https://bit.ly/3ojQNlB
Mattelart, M., & Piccini, M. (1974), La television y los sectores populares, Comunicación y Cultura, (2), 3-75.
Morawicki, K. (2018). Introdução à edição argentina. In J. Huergo, & K. Morawicki, Memória e promessa: Conversas com Jesús Martín-Barbero (pp. 19-22). Sulina.
Power, M. (2004). More than mere pawns: Right-wing women in Chile. Journal of Women’s History, 16(3), 138-151. https://doi.org/10.1353/jowh.2004.0069
Rago, M. (2019). Epistemologia feminista, gênero e história. In H. Buarque de Hollanda (Org.), Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto (pp. 371-387). Bazar do Tempo.
Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? Letramento.
Rivera, C. (2015). Diálogos y reflexiones sobre las comunicaciones en la Unidad Popular: Chile, 1970-1973. Historia Y Comunicación Social, 20(2), 345-367.
Rojas Mira, C. F. (1994). Poder, mujeres y cambio en Chile (1964-1973): Un capítulo de nuestra história [Dissertação de mestrado, Universidad Autónoma Metropolitana]. Biblioteca Nacional de Chile. https://bit.ly/3gfRUjG
Vinelli, N. A. (2006). Argentina: Miradas sobre la recepción en los setenta. Question/Cuestión, 1(12). https://bit.ly/36wjMMV
Williams, R. (2011). O futuro dos estudos culturais. In R. Williams, Política do modernismo: Contra os novos conformistas (pp. 171-188). Editora Unesp.
Zarowsky, M. (2008). Entre París y Santiago de Chile: Circulación de ideas y redes intelectuales en la recepción de Armand Mattelart de la semiologíca y la problemática ideológica. Question, 1(18). https://bit.ly/39ABRLT
Zarowsky, M. (2012). Armand Mattelart: Un itinerário intelectual entre America Latina y Europa. A Contracorriente, 9(2), 221-247. https://bit.ly/3mzxUe9
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Como Citar
Dados de financiamento
-
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Números do Financiamento Bolsa Produtividade em Pesquisa