A comunidade de jornalistas LGBTQIA+ e o esforço das ações afirmativas num Brasil conservador

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v17i2p153-169

Palavras-chave:

Jornalismo, Jornalistas, Gênero, Comunidade LGBTQIA , Mundo do trabalho

Resumo

Este ensaio discute o esforço da comunidade de jornalistas LGBTQIA+ em ações afirmativas no mundo do trabalho, considerando a onda conservadora que tomou conta da cena político-social do Brasil nos últimos anos. São evidenciadas três iniciativas: a criação de uma Comissão LGBT pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; uma pesquisa sobre profissionais de jornalismo que se identificam com a referida sigla; e o Manual de Comunicação LGBTI+ destinado a amparar jornalistas em relação às pautas de gênero. Embora significativas, em um contexto marcado por preconceitos e por silenciamentos de minorias, essas ações caminham devagar, justamente porque esbarram em outras questões, resultando em paradoxo semelhante ao que o feminismo identificou, há tempos, sobre a divisão sexual do trabalho: “tudo muda, mas nada muda”.

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Biografia do Autor

  • Francisco de Assis, Escola Superior de Propaganda e Marketing

    Doutor em Comunicação. Foi bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/Capes), com pesquisa da qual se originou este artigo. Professor do curso de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

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Publicado

2023-08-31

Edição

Seção

Em Pauta/Agenda

Como Citar

Assis, F. de. (2023). A comunidade de jornalistas LGBTQIA+ e o esforço das ações afirmativas num Brasil conservador. MATRIZes, 17(2), 153-169. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v17i2p153-169