The LGBTQIA+ journalist community and the effort of affirmative action in a conservative Brazil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v17i2p153-169Keywords:
Journalism, Journalists, Gender, LGBTQIA Community, WorkplaceAbstract
This essay discusses the effort undertaken by the LGBTQIA+ journalist community in gender affirmative actions in the workplace, considering the conservative wave that has recently taken over the Brazilian social-political scene. We highlight three initiatives: the creation of an LGBT Commission by the São Paulo State Union of Professional Journalists; a survey, on journalism professionals who identify themselves with this acronym; and the LGBTI+ Communication Manual, aimed at supporting the work of journalists toward gender agendas. Although significant, in a context marked by prejudice and the silencing of minorities, these actions move slowly precisely because they collide with other issues resulting in a paradox similar to the one feminism faced, long ago, regarding the sexual division of labor: “everything changes but nothing changes.”
Downloads
References
Abreu, A. P., Hirata, H., & Lombardi, M. R. (Orgs.) (2016). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. Boitempo.
Benevides, B. G. (2022). Dossiê assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2021. Distrito Drag.
Biroli, F. (2020). Gênero, “valores familiares” e democracia. In F. Biroli, M. D. C. Machado & J. M. Vaggione, Gênero, neoconservadorismo e democracia (pp. 135-187). Boitempo.
Braga-Orillard, G. (2018). Prefácio. In T. Reis (Org.), Manual de Comunicação LGBTI+ (pp. 8-9). Aliança Nacional LGBTI; Rede GayLatino.
Brito, D. (2021, 28 de junho). Projetos sobre direitos LGBT caducam sem análise no Congresso. Jota. https://www.jota.info/legislativo/projetos-sobre-direitos-lgbt-caducam-sem-analise-no-congresso-28062021
Carvalho, C. A. (2012). Jornalismo, homofobia e relações de gênero. Appris.
Carvalho, K. (2021, 1 de março). Ao vivo, Marcelo Cosme, GloboNews, fala do namorado pela 1ª vez. Observatório G. https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/ao-vivo-marcelo-cosme-globonews-fala-do-namorado-pela-1a-vez
Costa, A. C. (2011). Ações afirmativas de gênero e trabalho: o Programa Pró-equidade de Gênero na Eletronorte [Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília].
Darde, V. W. S. (2009). O padrão normativo na notícia: uma reflexão sobre as representações das masculinidades no discurso jornalístico. Galáxia, (18), 194-203.
Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Boitempo.
Dias, S. (2019, 2 de novembro). Primeiro apresentador gay do Jornal Nacional diz: “Não tenho nada a esconder”. Observatório G. https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/primeiro-apresentador-gay-do-jornal-nacional-diz-nao-tenho-nada-esconder
Figaro, R. (Coord.) (2021). Como trabalham os comunicadores no contexto de um ano da pandemia de Covid-19: …1 ano e 500 mil mortes depois. CPCT-ECA-USP.
Figaro, R. (2013). Perfis e discursos de jornalistas no mundo do trabalho. In R. Figaro (Org.), As mudanças no mundo do trabalho do jornalista (pp. 7-143). Atlas.
Guazina, L. S., & Leite, A. G. G. (2021). Frame sponsorship e populismo de direita no Brasil: o “kit gay” na Folha de S.Paulo. Líbero, (48), 73-99.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609.
Jornalistas organizam Comissão LGBT. (2017, 19 de maio). SJSP. https://www.sjsp.org.br/noticias/jornalistas-organizam-comissao-lgbt-b6a2
Lacerda, M. B. (2019). O novo conservadorismo brasileiro. Zouk.
Lando, G. A., Santos, J. C. M., & D’Angelo, I. B. M. (2020). O direito à identidade dos profissionais LGBT+ e a difícil arte de ser quem se é no ambiente de trabalho. Research, Society and Development, 9(4), 1-23.
Manual de Comunicação LGBTI+ propõe substituir o preconceito por informação. (2018, 14 de junho). https://www.sindjorce.org.br/manual-de-comunicacao-lgbti-propoe-substituir-o-preconceito-por-informacao/
Maruani, M., & Meron, M. (2016). Como contar o trabalho das mulheres? França, 1901-2011. In A. P. Abreu, H. Hirata & M. R. Lombardi (Orgs.), Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (pp. 59-69). Boitempo.
Menezes, F. C. (2010). Repensando a funcionalidade do racismo para o capitalismo no Brasil contemporâneo. Libertas, 13(1), 9-72.
Mick, J., & Lima, S. (Coord.) (2013). Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Insular.
Oliveira, J. M. D., & Mott, L. (Orgs.) (2022). Mortes violentas de LGBT+ no Brasil: relatório 2021. Grupo Gay da Bahia.
Paniza, M. D. R. (2019, 2 a 5 de outubro). À sombra do arco-íris, à margem da diversidade organizacional: uma revisão narrativa sobre travestis e transexuais no mundo do trabalho [Paper]. 43º Encontro da ANPAD, São Paulo, SP, Brasil.
Péret, F. (2012). Imprensa gay no Brasil: entre a militância e o consumo. Publifolha.
Perfil do jornalista 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho. (2021, 9 a 12 de novembro) [Apresentação em Painel]. 19º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. https://perfildojornalista.paginas.ufsc.br/files/2021/11/2021-11-12-Sumário-Executivo-19º-Encontro-da-SBPJor-RETIJ-VFINAL-REVISADA-2.pdf
Pinheiro, E. (2022, 23 de janeiro). Há 13 anos no topo da lista, Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo. Brasil de Fato. https://www.brasildefato.com.br/2022/01/23/ha-13-anos-no-topo-da-lista-brasil-continua-sendo-o-pais-que-mais-mata-pessoas-trans-no-mundo
Pires, A. M., Mazza, S. R., & Pires, J. H. S. (2020). “É crime sim!”: uma netnografia sobre a criminalização da LGBTQIA+fobia no Brasil. REBEH – Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, 3(12), 108-131.
Pour une association des journalistes LGBT. (2013, 16 de maio). Libération. https://www.liberation.fr/societe/2013/05/16/pour-une-association-des-journalistes-lgbt_903471/
Quase 40% dos jornalistas LGBT já sofreram discriminação no trabalho. (2017, 11 de setembro). SJSP. https://www.sjsp.org.br/noticias/quase-40-dos-jornalistas-lgbt-ja-sofreram-discriminacao-no-trabalho-738a
Reis, T. (Org.) (2018). Manual de Comunicação LGBTI+. Aliança Nacional LGBTI; Rede GayLatino.
Ribeiro, I. R. (2010). A TV no armário: a identidade gay nos programas e telejornais brasileiros. GLS.
Rocha, P. M., & Sousa, J. P. (2011). O mercado de trabalho feminino em jornalismo: análise comparativa entre Portugal e Brasil. Impulso, (51), 7-18.
Rodrigues, J. F., & Tadeu, V. (2021, 17 de novembro). LGBTQIA+: 54% não sentem segurança no ambiente de trabalho. CNN Brasil. https://www.cnnbrasil.com.br/economia/lgbtqi-54-nao-sentem-seguranca-no-ambiente-de-trabalho/
Serafim, F. (2017, 6 de junho). Participe da pesquisa sobre assédios moral e sexual no jornalismo. SJSP. https://sjsp.org.br/noticias/participe-da-pesquisa-sobre-assedios-moral-e-sexual-no-jornalismo-ad4e
Silva, M. V. (2014). Masculino, o gênero do jornalismo: modos de produção das notícias. Insular.
Simões, R. (2021, 1 de abril). Casamento gay: onde ocorreram as primeiras cerimônias, há exatos 20 anos. BBC News Brasil. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-56004287
Simor, C. (2020, 30 de junho). Por um mercado de trabalho que não julgue cor, credo e orientação sexual. UPF. https://www.upf.br/noticia/por-um-mercado-de-trabalho-que-nao-julgue-cor-credo-e-orientacao-sexual
Sindicato tem canal para denúncias de assédios moral e sexual no jornalismo. (2018, 5 jan.). SJSP. https://sjsp.org.br/noticias/sindicato-tem-canal-para-denuncias-de-assedios-moral-e-sexual-no-jornalismo-174b
Souza, L. H. B. L. (2020). Trabalho e diversidade sexual e de gênero: dilemas entre a inserção econômica e social no mercado de trabalho e as estratégias de sobrevivência da população LGBT. REBEH – Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, 3(10), 252-275.
Tatemoto, R. (2019, 12 de fevereiro). Bancada BBB se reconfigura e pode ampliar influência nos próximos quatro anos. Brasil de Fato. https://www.brasildefato.com.br/2019/02/12/bancada-bbb-se-reconfigura-e-pode-ampliar-influencia-nos-proximos-quatro-anos
Vaggione, J. M., Machado, M. D. C., & Biroli, F. (2020). Matrizes do neoconservadorismo religioso na América Latina. In F. Biroli, M. D. C. Machado & J. M. Vaggione, Gênero, neoconservadorismo e democracia (pp. 13-40). Boitempo.
Vasconcelos, C. (2021). Opinião: um ano e meio depois da criminalização da LGBTIfobia. In B. G. Benevides & S. N. B. Nogueira (Orgs.), Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020 (pp. 127-130). Expressão Popular; Antra; IBTE.
Vicenzo, G. (2021, 7 de dezembro). Você sabe o que significa cada letra da sigla LGBTQIA+? Ecoa. https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/12/07/o-que-significa-lgbtqia-e-como-a-sigla-da-visibilidade-a-diferentes-lutas.htm
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Francisco de Assis
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-SA 4.0) which allows sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal for non-commercial purposes.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.