Da etnografia à evolução
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i3p87-102Palavras-chave:
Etnografia, Estruturação, Evolução, Comunicação evolutivaResumo
O autor reflete sobre o desenvolvimento de sua abordagem epistêmica no estudo da comunicação e cultura, primeiramente, por meio de narrativas de experiências-chave que ele teve quando criança e jovem adulto, especialmente viagens. Ele traça a trajetória do seu estudo empírico sobre mídia, cultura e comunicação, citando os principais estudiosos e literatura, bem como suas experiências como comunicador profissional. A tese de doutorado do professor Lull, realizada na Universidade de Wisconsin-Madison, uma etnografia inovadora da vida familiar com a televisão, estabeleceu-o no caminho da pesquisa empírica qualitativa durante grande parte do seu início de carreira. Ele cita o artigo The social uses of television e sua etnografia sobre a chegada da televisão na China urbana como suas maiores realizações em pesquisa. No final da década de 1980, seu foco se voltou para a América Latina, onde participou de várias palestras, seminários e workshops. Seu trabalho colaborativo com Eduardo Neiva, professor de comunicação brasileiro-estadunidense, contribuiu para a transição do autor para seu mais recente trabalho: a introdução da comunicação evolutiva como uma alternativa teórica para a área.
Downloads
Referências
Black, E. (1965). Rhetorical criticism: A study in method. University of Wisconsin Press.
García Canclini, N. (1989). Culturas híbridas: Estrategias para entrar y salir de la modernidad. Grijalbo.
García Canclini, N. (1995). Consumidores y ciudadanos: Conflictos multiculturales de la globalización. Grijalbo.
Garfinkel, H. (1967). Studies in ethnomethodology. Prentice-Hall.
Giddens, A. (1984). The constitution of society. Polity Press.
González, J. A. (1994). Mas (+) cultura(s): Ensayos sobre realidades plurales. Pensar la Cultura.
Husserl, E. (1931). Ideas: General introduction to pure phenomenology. Macmillan.
Jankowski, N., & Jensen, K. B. (Eds.). (1991). A handbook of qualitative methodologies for mass communication research. Routledge.
Lindlof, T. (Ed.). (1987). Natural audiences: Qualitative research of media uses and effects. Ablex.
Lull, J. (1974). Counter advertising: Persuasiveness of the anti-Bayer television spot. Journal of Broadcasting and Electronic Media, 18, 353-360.
Lull, J. (1976). Mass media and family communication: An ethnography of audience behavior [Unpublished doctoral dissertation]. University of Wisconsin-Madison.
Lull, J. (1978). Choosing television programs by family vote. Communication Quarterly, 26(4), 53-57. https://doi.org/10.1080/01463377809369314
Lull, J. (1980). The social uses of television. Human Communication Research, 6(3), 197-209. https://doi.org/10.1111/j.1468-2958.1980.tb00140.x
Lull, J. (Ed.). (1988). World families watch television. Sage.
Lull, J. (1990). Inside family viewing. Routledge.
Lull, J. (1991). China turned on: Television, reform, and resistance. Routledge.
Lull, J. (1992a). A China ligada: Televisão, reforma, y resistência. Rio Fundo.
Lull, J. (1992b). La estructuración de las audiencias masivas. Día Logos, (32), 50-57.
Lull, J., & Neiva, E. (2008). Comunicar a mudança: A promessa da evolução humana. MATRIZes, 2(1), 49-74. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i1p49-76
Lull, J., & Neiva, E. (2012). The language of life: How communication drives human evolution. Prometheus Books.
Lull, J. (2020). Evolutionary communication: An introduction. Routledge.
Lull, J. (2021). Living with television and the internet. New Media and Society, 23(7), 1850-1862. https://doi.org/10.1177/14614448211019322
Lull, J. (2022). Approaching evolutionary communication. Communication Theory, 32(4), 429-438. https://doi.org/10.1093/ct/qtac017
Martín-Barbero, J. (1987). De los medios a las mediaciones. Grijalbo.
Schramm, W., & Roberts, D. (Eds.). (1971). The process and effects of mass communication. University of Illinois Press.
Schutz, A. (1967). A phenomenology of the social world. Northwestern University Press.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.