Partilha do sensível e estética decolonial em jogos brasileiros dos anos 1990
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v19i1p173-197Palabras clave:
Estética, Decolonial, Partilha do Sensível, Master System, TecToyResumen
Este artigo tem por objetivo correlacionar jogos brasileiros desenvolvidos e lançados na década de 1990 para a plataforma de games Master System com os conceitos de estética decolonial, conforme apresentado pelo semiólogo argentino Walter Mignolo, e partilha do sensível, introduzido pelo filósofo francês Jacques Rancière. O artigo parte da revisão teórica dos conceitos de estética decolonial e partilha do sensível para, em seguida, apresentar e comentar os jogos selecionados para o corpus do trabalho, elaborando as possíveis relações entre eles e os conceitos acima descritos. Por fim, conclui que esses jogos são representativos de uma marca decolonial nos games brasileiros desenvolvidos na década de 1990.Descargas
Referencias
Arnhold, S. (2010). Entrevista com Stefano Arnhold, pres. do conselho da Tectoy. UOL. https://www.uol.com.br/carnaval/videos/?id=entrevista-com-stefano-arnhold-pres-do-conselho-da-tectoy-04029A3370E0C173A6
Dewey, J. (2010). Arte como experiência. Martins Fontes.
De Paula, B. (2021). “Emergent countries play, too!” The Zeebo console as a (partial) decolonial project. Contracampo: Revista Brasileira de Comunicação, 40(2), 1–14.
Ferreira, E. (2017). A guerra dos clones: Transgressão e criatividade na aurora dos videogames no Brasil. Sessões do Imaginário, 22(38), 72–84. https://doi.org/10.15448/1980-3710.2017.2.29806
Fiel, A. (2023). O Mônicaverso e diretrizes criativas para a produção audiovisual infantil. [Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense]. Repositório Institucional UFF. http://app.uff.br/riuff/handle/1/29324
Gómez, P. P. (2019). “Decolonialidad estética: Geopolíticas del sentir el pensar y el hacer”. Revista GEARTE, 6(2), 369–389. https://doi.org/10.22456/2357-9854.92910
Inácio, B. (2020). Luz, câmera, animação: O universo dos desenhos animados e os Estúdios Maurício de Sousa. Paco.
Iqani, M; Resende, F. (2019). Theorizing media in and across the Global South: Narrative as territory, culture as flow. In M. Iqani & F. Resende (Eds.). Media and the Global South: Narrative Territorialities, cross-cultural currents (pp. 1–16). Routledge.
Kirkpatrick, G. (2011). Aesthetic theory and the video game. Manchester University Press.
Lemos, C., Leite, J., & Gismonti, P. (1983). The Art of Brazil. HarperCollins.
Marques, A. (2013). Três bases estéticas e comunicacionais da política: Cenas de dissenso, criação do comum e modos de resistência. Contracampo: Revista Brasileira de Comunicação, 26(1), 126–145.
Martinez, H. (2015). Dossiê master system: A história completa do grande console da Sega. Europa.
Mignolo, W. (2012). Lo nuevo y lo decolonial. In W. Mignolo & P. Gomez (Eds.). Estéticas y opción decolonial (pp. 21–48). Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Mignolo, W. (2018). The decolonial option. In W. Mignolo & C. Walsh (Eds.). On Decoloniality: Concepts, Analytics, Praxis (pp. 103–226). Duke University Press.
Montfort, N., & Bogost, I. (2009). Racing the Beam: The Atari Video Computer System. MIT Press.
Parikka, J. (2021). O que é Arqueologia das mídias? EdUERJ.
Brasil. (1984). Lei Nº 7.232, de 29 de outubro de 1984. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7232.htm
Quijano, A. (2014). Antología esencial: De la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. CLACSO.
Rancière, J. (1995). La Mésentente: Politique et philosophie. Galilée.
Rancière, J. (2009). A partilha do sensível: Estética e política. 34.
Santos, B., & Meneses, M. (2009). Epistemologias do Sul. Almedina.
Scott, J. (2000). Latin American Art: Ancient to Modern. University Press of Florida.
Shusterman, R. (1998). Vivendo a arte: O pensamento pragmatista e a estética popular. 34.
Souza, J. (2021). Como o racismo criou o Brasil. Estação Brasil.
Visona, M., Poyner, R., & Cole, H. A history of art in Africa. Prentice Hall.
Zielinski, S. (2006). Arqueologia da mídia: Em busca do tempo remoto das técnicas do ver e do ouvir. Annablume.
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-SA 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista para fines no comerciales.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo: publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.



















