Paradigmas do imaginário nos estudos de Comunicação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v19i2p337-364Palabras clave:
Comunicação, imaginário, modelizações, paradigmasResumen
A pesquisa tem por objetivo indicar o que se define como imaginário na pesquisa em Comunicação no Brasil e verificar se existem modelos paradigmáticos em suas abordagens. Para tanto, constitui-se um corpus considerando os cinco anos anteriores ao início do levantamento de dados da pesquisa que origina o trabalho (2021). Os textos são analisados e classificados de acordo com os princípios heurísticos que postulam. Conclui-se que não há uma definição estável de imaginário, mas há três grupos paradigmáticos, que assim nomeamos: um, predominante, toma o imaginário como representação social; outro, intermediário, entende o imaginário como inversão alegórica; e o terceiro, minoritário, trata o imaginário como presença ontológica.
Descargas
Referencias
Anaz, S. A. (2020). Trivialidade do mal e excepcionalidade do bem nas imagens jornalísticas. Lumina, 14(3), 149–174. https://doi.org/10.34019/1981-4070.2020.v14.21484
Anaz, S. A., & Ceretta, F. M. (2016). Remitologização contemporânea: a (re)conciliação da ciência e da magia em “Guerra nas Estrelas”. Galáxia, 16(31), 130–143.
Araújo, E. P. O. (2017). Comportamento informacional em processos decisórios estratégicos: Dimensão simbólica do uso da informação por gestores [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais].
Ayres Gomes, D. C., Barreto, L. F., Galvão, P. S., Wallyson, A., Bezerra, L. L. S., & Zacca, L. G. (2018). Imperatriz, o povo e a fama: A violência imaginária no jornal O Progresso (MA). Revista Observatório, 4(4), 660–683. https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n4p660
Barros, A. T. M. P. (2012). Communication et imaginaire : savoirs archaïques, pratiques contemporaines. Sociétés, 115(2), 95-104.
Bazanini, H. L. (2018). A representação da figura paterna pelos seriados norte-americanos: O imaginário midiático, vínculos e mitos [Tese de Doutorado, Universidade Paulista].
Brandão, L. G. M. (2016). O imaginário midiático na manifestação popular das folias de reis concentradas na região nordeste de São Paulo e no Triângulo Mineiro [Dissertação de mestrado, Universidade Paulista].
Castoriadis, C. (1982). A instituição imaginária da sociedade. Paz e Terra.
Camargo, H. W., Haida, N. A. L., & Kuhl, C. E. (2020). A pós-vida do mito: Consumo e encruzilhadas do diabo na série Lúcifer. Travessias, 14(1), e24172. https://doi.org/10.48075/rt.v14i1.24172
Ciquini, F. (2019). O imaginário midiático e o gesto fotográfico selfie como encarnações do mitologema narcísico. Anais do XLVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), Belém, PA.
Costa, M. T. L. (2020). Jornalismo e imaginário: A simbologia da seca [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Paraíba].
Costa, N. L. (2019). Negras comunicações: As narrativas do odara e da bamidelê para produção de imaginários auto-referenciados [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia].
Covaleski, R. L. (2016). Imaginários midiáticos: Uma reflexão a partir de narrativas intertextuais e imagens híbridas. Galáxia, 31, 182–195. https://doi.org/10.1590/1982-25542016120400
Dravet, F. M. (2016). O imaginário entre corpo e linguagem: Problematização do fenômeno da incorporação no Brasil. Anais do XXV Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), Goiânia, GO.
Durand, G. (1983). Mito e sociedade: A mitanálise e a sociologia das profundezas. A Regra do Jogo.
Durand, G. (1997). As estruturas antropológicas do imaginário: Introdução à arquetipologia geral. Martins Fontes.
Fernandes, P. E. P. B. (2016). O discurso mítico de narrativas contemporâneas: uma leitura do filme 2001: Uma odisseia no espaço [Dissertação de mestrado, Faculdade Cásper Líbero].
Gomes, P. G. F. (2016). Dazinimigas às azamigas: Sororidade como transformação do imaginário sobre o feminino na experiência das Madalenas Teatro das Oprimidas. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), São Paulo, SP.
Guimarães, M., & Mendes, E. (2018). Os imaginários sobre a mulher na publicidade: A marca Nike. Revista Observatório, 4(1), 569–598. https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p569
Kuhn, T. (1996). A estrutura das revoluções científicas. Perspectiva.
Leal, Z., & Lins, E. S. (2017). Telejornalismo e imaginário: Uma análise mitocrítica da transposição do “Velho Chico”. Revista Memorare, 4, 41–62.
Misse, F. M. (2020). A Baía de Guanabara sob um olhar comunicacional: Imaginário e narrativas jornalísticas de 1940 a 2018 [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro].
Montassier, R. A. (2017). Os processos comunicacionais das imagens de complexidade: Uma leitura da espada em animações japonesas [Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo].
Moraes, P. C. C., & Martelli, A. C. (2017). Jornal das Moças: As enunciações midiáticas e a noção de gênero e imaginário feminino no século XX. Travessias, 11(3), 1–19. https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/16676
Nóbrega, L. P. (2020). O imaginário sobre robôs em séries de ficção científica: A saga Battlestar Galactica (1978 – 2010) [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais].
Paiva, A. C. S., & Ratts, J. (2016). O “cubanito” suspeito: a pornografia gay como ferramenta de problematização da realidade social e cultural. Mídia e Cotidiano, 8(8), 198–220. https://www.doi.org/10.22409/ppgmc.v8i8.9774
Rizzatti, L. O. (2017). Por que Barbosa? O papel das tecnologias do imaginário sobre o vilão da copa de 1950 no Jornal dos Sports [Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul].
Schulze, R. V. (2020). O mito de Ícaro no jogo Deus Ex: Human revolution [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Londrina].
Silva, A. N. (2020). Unboxing Pandora: O imaginário sobre o universo feminino das influenciadoras digitais brasileiras [Tese de Doutorado, Universidade Paulista].
Thomas, J. (Org.). (1998). Introduction aux méthodologies de l’imaginaire. Ellipses.
Torres, L. S. S. (2020). Contágio psíquico na mídia eletrônica [Tese de Doutorado, Universidade Paulista].
Torres, L. A. S., & Miklos, J. (2019). O imaginário em Palimpsesto: Um estudo sobre Steve Jobs como herói tecnológico à luz da psico-história-arquetípica. In Anais do XLVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), Belém, PA.
Vieira, P. H. O. (2018). O combate de Chronos: O imaginário dos mitos de apocalipse no ambiente dos videogames [Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo].
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-SA 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista para fines no comerciales.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo: publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
