Em Busca do Tempo Perdido. O Sequestro da História na Cibercultura e os Desafios da Teoria da Mídia

Autores

  • Erick Felinto Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v4i2p43-55

Palavras-chave:

História da Mídia, Cibercultura, Teorias Alemãs

Resumo

As narrativas tecnológicas contemporâneas fundam-se numa retórica da ruptura radical com o passado e da novidade absoluta. Na cibercultura, o culto ao novo equivale a uma espécie de “seqüestro” da história, que impede uma percepção adequada das contradições e dos fluxos heterogêneos que atravessam a dinâmica tecnológica. Em face de tal situação, o objetivo deste trabalho é discutir a importância da recuperação da história nas teorias da mídia recentes, especialmente em suas manifestações no contexto alemão. Mais especificamente, propõe-se a discutir com alguma extensão as ideias de Siegfried Zielinski e Friedrich Kittler – dois dos mais importantes (e polêmicos) pensadores alemães da teoria da mídia –, em busca de elementos capazes de restaurar o histórico como dimensão fundamental da reflexão sobre os meios.

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Biografia do Autor

  • Erick Felinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
    Pesquisador do CNPq, autor de "A Religião das Máquinas: Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura" (Sulina, 2005) e professor adjunto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Publicado

2011-12-15

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Felinto, E. (2011). Em Busca do Tempo Perdido. O Sequestro da História na Cibercultura e os Desafios da Teoria da Mídia. MATRIZes, 4(2), 43-55. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v4i2p43-55