Knowledge affects in epistemology

choice and subjectivity in Communication research

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p217-234

Keywords:

Epistemology, Otherness, Subjectivity

Abstract

This essay outlines some aspects of subjectivity and otherness in Communication Research. It argues that, in Communication Research, subjectivity is the prime research condition, and the relationship with the otherness preceds any epistemological action. Historically, from a Positivist point of view, subjectivity is an obstacle for scientific research, as it would be the place for affects and emotions that disturbs the rational evaluation of anything. However, distinguished epistemologists such as Bachelard and Morin have argued that subjectivity is a condition of scientific knowledge, as there is no ‘objective’ knowledge outside the conditions of knowing.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Luis Mauro Sa Martino, Faculdade Cásper Líbero
    Professor in Undergraduate and Postgraduate Program in Communication in Contemporaneity, Faculdade Cásper Líbero. Author of the following books: Teoria da Comunicação (Vozes, 2009) and Comunicação & Identidade (Paulus, 2010), among others.
  • Angela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais
    PhD in Communication, UFMG. Professor of the Posgraduate Program in Communication, UFMG.

References

BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

BAPTISTA, M. L. C. Disciplinas teóricas: de entulho de currículo a campo do desejo e autopoiese. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 26., 2003, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: Intercom, 2003.

BARBOSA, J.; HESS, R. Diário de pesquisa: o estudante universitário e seu processo formativo. Brasília: Liber Livros, 2010.

BEILLROT, J. A “pesquisa”: esboço de uma análise. In: ANDRÉ, M. O papel da pesquisa na formação e na prática de professores. Campinas: Papirus, 2001. p. 51-64.

BHABHA, H. The location of culture. Londres: Routledge, 2006.

BIANCHETTI, L.; MACHADO, A. M. N. Apresentação. In: ______; ______ (Orgs.). A bússola do escrever. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012. p. 13-24.

BONIN, J.; ROSÁRIO, M. Processualidades metodológicas. Florianópolis: Insular, 2013.

BOURDIEU, P. Questions de Sociologie. Paris: Minuit, 1980.

BOURDIEU, P. Homo academicus. Paris: Seuil, 1992.

BRAGA, J. L. Para começar um projeto de pesquisa. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 10, n. 3, set./dez. 2005. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v10i3p288-296

BRAGA, J. L. A prática da pesquisa em comunicação: abordagem metodológica como tomada de decisões. E-Compós, Brasília, v. 14, n. 1, jan./abr. 2010. DOI: https://doi.org/10.30962/ec.v14i1.665

BUTLER, J. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. Londres: Routledge, 2006.

CARVALHO, S. Como não se faz um trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Saraiva, 2015.

CORAZZA, S. M. Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos. In: COSTA, M. V. Caminhos investigativos. Porto Alegre: Mediação, 1996. p. 105-131.

FASSIN, D. L’éthique, au-delà de la règle: réflexions autour d’une enquête ethnographique sur les pratiques de soins en Afrique du Sud. Sociétés Contemporaines, v. 3, n. 71, p. 117-135, 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.3917/soco.071.0117

FERRARA, L. D’A. A comunicação: da epistemologia ao empírico. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 23., 2014, Belém. Anais… Belém: Compós, 2014.

FERREIRA, J. Campo acadêmico e epistemologia da comunicação. In: LEMOS, A. et al. (Orgs.). Mídia.br. Porto Alegre: Sulina, 2003. p. 115-129.

FREUD, S. O inquietante. In: ______. Obras completas de Sigmund Freud. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. v. 14. p. 329-376. Trabalho originalmente publicado em 1919.

GONDIM, L.; LIMA, J. A pesquisa como artesanato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EdUFSCar, 2007.

HYLAND, K. Disciplinary identities. Cambridge: CUP, 2012.

INÁCIO FILHO, C. A monografia na universidade. Campinas: Papirus, 2005.

KLINGER, D. Escritas de si, escritas dos outros. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.

LÉVINAS, E. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 2007.

LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação. São Paulo: Loyola, 1999.

LOPES, M. I. V. A pesquisa e o ensino nas escolas de comunicação. In: PERUZZO, C. M. K.; SILVA, R. B. Retrato do ensino em comunicação no Brasil. São Paulo: Intercom; Unitau, 2003. p. 283-294.

LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação: questões epistemológicas, teóricas e metodológicas. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 13-39, jan./jun. 2004.

LOPES, M. I. V. Reflexividade e relacionalismo como questões epistemológicas na pesquisa empírica de comunicação. In: BRAGA, J. L.; LOPES, M. I. V.; MARTINO, L. C. (Orgs.). Pesquisa empírica em comunicação. São Paulo: Paulus, 2010. p. 27-49.

MACEDO, R. S. A etnopesquisa implicada: pertencimento, criação de saberes e afirmação. Brasília: Liber Livros, 2012.

MALDONADO, A. E.; BONIN, J. A.; ROSÁRIO, M. N. Perspectivas metodológicas em Comunicação. João Pessoa: UFPB, 2008.

MALDONADO, A. E. et al. Epistemologia, investigação e formação científica em comunicação. Natal: EDUFRN, 2012.

MALDONADO, A. E. et al. Metodologias de pesquisa em comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2006.

MARQUES, A. C. S.; MARTINO, L. M. S. A comunicação, o comum e a alteridade: para uma epistemologia da experiência estética. Logos, Rio de Janeiro, v. 22, p. 31-44, 2015.

MARTIN, M. S. Que faire des conseils (ou de la absence de conseil) de son directeur de thèse? In: HUNSMANN, M.; KAPP, S. Devenir chercheur: écrire une thèse en sciences sociales. Paris: Ehess, 2013. p. 63-79.

MARTINELLI, M. L. O uso de abordagens qualitativas em serviço social. In: ______. Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999. p. 19-30.

MARTINO, L. M. S.; MARQUES, A. C. S. Aproximações e ambivalências epistemológicas da pesquisa que se constitui entre a comunicação e o comunicar. Lumina, Juiz de Fora, v. 18, n. 1, p. 1-19, 2014.

MARTINO, L. M. S. Da teoria à metodologia: um ensaio sobre a construção de projetos em comunicação. Revista Comunicação Midiática, v. 11, n. 2, p. 22-35, ago./dez. 2016.

MORIN, E. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Portugal: Europa-América, 1996.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

MORIN, E. A cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

MORIN, E. O Método 03 – O conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2009.

NYGAARD, L. Writing for scholars. 2. ed. Londres: Sage, 2015.

PIERUCCI, A. F. Interesses religiosos dos sociólogos da religião. In: ORO, A. P.; STEIL, A. C. (Orgs.). Globalização e religião. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 249-262.

RAGO, M. A aventura de contar-se. Campinas: Unicamp, 2013.

SANTAELLA, L. Comunicação e pesquisa. São Paulo: Hacker, 2001.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. Lisboa: Afrontamento, 1998.

SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 2010.

SCHNETZLER, R. P.; OLIVEIRA, C. Orientadores em foco. Brasília: Liber Livros, 2010.

SIGNATES, L. O que é especificamente comunicacional nos estudos brasileiros de comunicação na atualidade. In: BRAGA, J. L.; GOMES, P. G.; FERREIRA, J.; FAUSTO NETO, A. (Orgs.). 10 perguntas para produção do conhecimento em comunicação. São Leopoldo: Unisinos, 2013. p. 19-29.

SPIVAK, G. C. In other worlds. Londres: Routledge, 2008.

SPIVAK, G. C. Subaltern Talk, interview with the editors. In: LANDRY, D.; MACLEAN, G. (Eds.). The Spivak reader. Londres: Routledge, 1996. p. 287-308.

THOMAS, B. A filosofia e a felicidade. Lisboa: Instituto Piaget, 2010.

WACQUANT, L. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

WEBER, M. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2010.

Published

2018-08-29

Issue

Section

Em Pauta/Agenda

How to Cite

Martino, L. M. S., & Marques, A. C. S. (2018). Knowledge affects in epistemology: choice and subjectivity in Communication research. MATRIZes, 12(2), 217-234. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i2p217-234