O olho mágico, o abrigo e a ameaça: convulsões – Ruy Guerra filma Chico Buarque

Autori

  • Ismail Xavier Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i2p15-30

Parole chiave:

Brazilian cinema, social violence, authorial cinema, contemporary

Abstract

Desde a década de 1990, o «cinema da retomada» focaliza a violência social, a corrupção e a crise institucional no Brasil. São poucos os filmes que se afastam desta postura de transparência e de ajuste aos códigos dominantes no mercado, trabalhando dentro de um estilo afinado ao cinema moderno de autor. Um dos melhores exemplos nesta direção é Estorvo (2000), de Ruy Guerra, adaptação do livro de Chico Buarque. O artigo demonstrará como o filme, tal qual a obra original, opta por uma narrativa que nos desconcerta ao trabalhar na própria forma a crise do sujeito na atualidade, repondo nossa interrogação sobre o percurso das personagens – e da ordem familiar – em seu
peculiar envolvimento com aspectos contundentes da violência social no Brasil.

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Pubblicato

2009-06-15

Fascicolo

Sezione

Dossiê

Come citare

Xavier, I. (2009). O olho mágico, o abrigo e a ameaça: convulsões – Ruy Guerra filma Chico Buarque. MATRIZes, 2(2), 15-30. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i2p15-30