Tupi or not tupi A dialética da «ninguendade» no cinema brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v1i2p193-206Palavras-chave:
Brazilian cinema, anthropophagi, nobodynessResumo
Este artigo analisa os fi lmes Macunaíma (1969) e Garrincha, alegria do povo (1963), de Joaquim Pedro de Andrade. A antropofagia oswaldiana, materializada no aforismo do título (Manifesto Antropófago, de 1928), e a «ninguendade», noção oposta ao sentido de identidade, enunciada por Darcy Ribeiro em sua obra O povo brasileiro (1995), são as idéias que orientam a leitura dessas obras. Ambas remetem de forma crítica ao problema ontológico ou essencialista, que parece escapar sempre que se quer apreender numa totalidade, o que delimitaria em uma comunidade a multiplicidade própria da sociedade brasileira. As obras retratam, na escolha de seus personagens, os caracteres (ou a falta deles) que (de)compõem a face da «ninguendade» brasileira.Downloads
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Publicado
2008-04-15
Edição
Seção
Em Pauta/Agenda
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Como Citar
Mota, M. R. P. (2008). Tupi or not tupi A dialética da «ninguendade» no cinema brasileiro. MATRIZes, 1(2), 193-206. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v1i2p193-206