Quadrinhos: as iluminuras medievais como arte sequencial

Resumo

Tem como objetivo apresentar as iluminuras medievais como arte sequencial e, como tal, verificar se esse tipo artístico tem elementos dos quadrinhos em seu corpo para ser considerado como arte sequencial e quais elementos seriam esses. Nesta pesquisa existe ainda, uma comparação da arte secular das iluminuras com a arte atual dos quadrinhos, elencando-se o Príncipe Valente, personagem criado por Hal Foster, como exemplo significativo, para observar se os mesmos elementos da arte sequencial, utilizados nas histórias do protagonista, são utilizados nas iluminuras medievais. A pesquisa é fundamentada em bibliografias que perpassam as que são comumente voltadas para as histórias em quadrinhos; no entanto, são utilizados também os autores clássicos desse tipo de estudo. Dentre os pesquisadores, para a base teórica do trabalho foram utilizados Eisner (1989), McCloud (1995), Diniz, Eder (s.d.) para expor o assunto quadrinhos; Visali e Godoi (2016) (2016) para tratar do assunto Iluminuras e Andrade (2017), principalmente, para discorrer sobre o Príncipe Valente. No entanto, outros autores foram elencados para o arcabouço teórico do trabalho. Houve também uma pesquisa em biblioteca de códices (E-Codices) para constatar a evolução da arte da iluminura e seu direcionamento lento, porém contínuo, para a Arte Sequencial.