Leituras mais afamadas do que ditosas: Os Lusíadas sob a pena de Voltaire e seus contrapontos em La Lusiade

Autores

  • Rafael Souza Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v2i3p44-55

Palavras-chave:

leitura, história da literatura, Camões, recepção literária, estudos de tradução

Resumo

A primeira tradução de Os Lusíadas em França, realizada por Duperron de Castera (1735), opôs-se diretamente, por meio de seus prefácio e notas, ao Ensaio sobre o poema épico (1727), escrito por Voltaire. Ela não só permitiu a inserção da épica camoniana no campo literário francês, mas também posicionou-se em relação a leituras do poema feitas até então. São nas páginas impressas de La Lusiade que Castera subverte a crítica de Voltaire. Assim, Camões atravessou o século XVIII em meio a um fogo cruzado de disputas literárias, cuja mediação será decisiva na sua intensa recepção durante o século XIX.

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Biografia do Autor

  • Rafael Souza Barbosa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    Atualmente é bolsista de iniciação científica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em História da Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: recepção literária e estudos de tradução.

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Publicado

2013-04-15

Edição

Seção

ESTUDOS DA TRADUÇÃO

Como Citar

Barbosa, R. S. (2013). Leituras mais afamadas do que ditosas: Os Lusíadas sob a pena de Voltaire e seus contrapontos em La Lusiade. Non Plus, 2(3), 44-55. https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v2i3p44-55