The authoritarian personality and the theory of fascist propaganda in theodor adorno’s reflections: an approximate reading

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2021.189621

Keywords:

Adorno, Media, Authoritarian personality, Fascist propaganda, Politics

Abstract

Between 1946 and 1951, Theodor Adorno, both by himself and with colleagues, penned a couple of seminal papers on fascist propaganda, while also working on the empirically driven research that would appear in 1950 under the name The authoritarian personality. This article offers an approximative reading of these works to provide an overview of three main aspects: 1. some characteristics of his concept of fascist propaganda; 2. the conditions under which someone would be more prone to accept it; 3. how these studies about propaganda and the empirical study sketch a broader account of Adorno’s ideas on media beyond the established notion of “culture industry”, and show a deeper preoccupation of the philosopher with the media audience characteristics and the political importance of communication.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Luis Mauro Sá Martino, Faculdade Cásper Líbero

    Mestre (2001) e Doutor (2004) em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi pesquisador-bolsista na School of Political, Social and International Studies na University of East Anglia, na Inglaterra (2008-2009). Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Cásper Líbero, onde leciona na Graduação em Jornalismo e é co-editor da Revista Líbero.

  • Angela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

    Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre e Doutora em Comunicação. É co-autora dos livros Diálogos e Dissidências: Foucault e Rancière (Appris, 2018 – com Marco Aurélio Prado); e Ética, Mídia e Comunicação (Summus, 2018 – com Luis Mauro Sá Martino). É tradutora das seguintes obras do filósofo Jacques Rancière: O trabalho das Imagens (Chão da Feira, 2021) e O método da cena (Quixote + Do, 2021).

References

Adorno, T. W. (2008). Minima moralia. Beco do Azougue.

Adorno, T. W. (2015a). Antissemitismo e propaganda fascista. In T. W. Adorno, Ensaios sobre psicologia social e psicanálise (pp. 137-151). Editora Unesp.

Adorno, T. W. (2015b). A teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista. In T. W. Adorno, Ensaios sobre psicologia social e psicanálise (pp. 153-189). Editora Unesp.

Adorno, T. W. (2019). Estudos sobre a personalidade autoritária. Editora Unesp.

Adorno, T. W., & Costa, V. H. F. (2021). Observações sobre ‘a personalidade autoritária’ de Adorno, Frenkel-Brunswik, Levinson e Sanford. TRANS/FORM/AÇÃO, 44(2), 345-384. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n2.24.p345

Alexander, J. C. (2010). The performance of politics: Obama’s victory and the democratic struggle for power. Oxford University Press.

Antunes, D. C. (2012). Por um conhecimento sincero do mundo falso: Teoria crítica, pesquisa social empírica e the authoritarian personality [Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos]. Repositório Institucional UFSCar.

Carone, I. (2002). Fascismo on the air. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 55-56(1), 195-217. https://doi.org/10.1590/S0102-64452002000100009Carone, I. (2012). A personalidade autoritária: Estudos frankfurtianos sobre o fascismo. Revista Sociologia em Rede, 2(2), 14-21.

Connell, M. F. (2000). Imagining Adorno: Critical theory under review. Theory, Culture & Society, 17(2), 133-147.

Costa, V. H. F. (2019). ‘A personalidade autoritária’: Antropologia crítica e psicanálise [Tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo]. Dedalus.

Crochik, J. L. (2017). Personalidade autoritária e pesquisa empírica com a Escala F: alguns estudos brasileiros. Impulso, 69(27), 49-64. https://doi.org/10.15600/2236-9767/impulso.v27n69p49-64

Dahl, R. (2001). Sobre a democracia. Editora UnB.

Fassin, D., Bouagga, Y., Coutant, I., Eideliman, J.-S., Fernandez, F., Fischer, N., Kobelinsky, C., Makaremi, C., Mazouz, S., & Roux, S. (2015). At the heart of the State: The moral world of institutions. Pluto Press.

Gamson, W. A. (1992). Talking politics. Cambridge University Press.

Gomide, A. P. A., & Maciel, R. M. (2015). O legado da pesquisa the authoritarian personality para o campo da psicologia social. Perspectivas em Psicologia, 19(1), 196-216.

Gonçalves, E. C., & Loureiro, R. (2019). Nota sobre os estudos de T. Adorno em Berkeley: A ‘farsa da farsa’ na América Latina e o vigor da escala F. Problemata: International Journal of Philosophy, 10(4), 227-254. https://doi.org/10.7443/problemata.v10i4.49660

Haber, S. (2014). Patologias da autoridade: alguns aspectos da noção de “personalidade autoritária” na escola de Frankfurt. Princípios, 21(36), 337-360.

Jay, M. (1978). As ideias de Adorno. Cultrix.

Jay, M. (2018). A imaginação dialética. Contraponto.

Kalyvas, A. (2004). Back to Adorno? Critical social theory between past and future. Political Theory, 32(2), 247-256. https://doi.org/10.1177%2F0090591703256672

Kracauer, S. (2019). From Caligari to Hitler: A psychological history of the German film. Princeton University Press.

Le Bon, G. (2018). Psicologia das multudões. WMF Martins Fontes.

Leiss, W. (1974). Critical theory and its future. Political Theory, 2(3), 330-349. https://doi.org/10.1177%2F009059177400200306

Martino, L. M. S. (2007). A estética da propaganda política em Goebbels. Comunicação & Política, 25, 35-53.

Martino, L. M. S. (2011). Três hipóteses sobre as relações entre mídia, entretenimento e política. Revista Brasileira de Ciência Política, (6), 137-150. https://doi.org/10.1590/S0103-33522011000200006

Martino, L. M. S. (2012). Além do paradigma: Propaganda política e democracia em seis artigos de Harold Lasswell. Interin, 13(1), 1-13.

Negt, O. (1978). Mass media: Tools of domination or instruments of liberation? Aspects of the Frankfurt school’s communications analysis. New German Critique, (14), 61-80. https://doi.org/10.2307/488061

Panke, L. (2010). Política e entretenimento: Cruzamento e/ou interferência na construção de sentidos. Animus, 9(18), 13-30.

Panke, L., & Philippi, R. (2019). Entre a comunicação, a política e o espetáculo. Vozes e Diálogo, 18(1), 20-32. https://doi.org/10.14210/vd.v18n01.p20-32

Rees, L. (1997). Vende-se política. Paz e Terra.

Rubim, A. A. C. (2000). Comunicação e Política. Hacker Editores.

Rüdiger, F. (1998). A trajetória da crítica à indústria cultural. Estudos de Sociologia, 4, 17-30.

Silva, P. R. (2019). Personalidade autoritária em sala de aula: Ressentimento e sadismo em tempos de cultura digital [Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos]. Repositório Institucional UFSCar.

Teixeira, J. B. C., & Polo, A. (1975). A personalidade autoritária: Componentes e gênese psicológica. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, 27(4), 47-69.

Torre, B. D. (2020). Com quantos paus se faz uma canoa? Notas sobre a personalidade autoritária. Crítica Marxista, 50(1), 103-109.

Vilela, J. R. P. X., Carvalho Neto, A., & Lopes, H. E. G. (2010). O autoritarismo em cooperativas e empresas privadas: Uma investigação com dirigentes e gerentes por meio de uma escala baseada na escala F de Adorno. Revista de Administração da USP, 45(1), 84-96.

Weber, M. H. (2000). Comunicação e espetáculos da política. Editora UFRGS.

Weber, M. H. (2021). A perversa narrativa presidencial e a comunicação pública. In R. Sampaio, R. Sarmento & V. Chagas (Orgs.), Comunicação e política no contexto da pandemia: Breves reflexões (v. 1, pp. 31-40). Compolítica.

Wieggerhaus, R. (2000). A escola de Frankfurt. Difel.

Wolin, R. (1987). Critical theory and the dialectic of rationalism. New German Critique, (41), 23-52.

Published

2021-11-24

How to Cite

The authoritarian personality and the theory of fascist propaganda in theodor adorno’s reflections: an approximate reading. (2021). Novos Olhares, 10(2), 127-141. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2021.189621