Los excesos de Elena: el ensayo y el devenir mujer en la obra de Petra Costa

Autores/as

  • Juliana Gusman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2021.180894

Palabras clave:

Elena, Documental de mujeres, Ensayo audiovisual, Autobiografia, Feminismo

Resumen

Este artículo pretende problematizar cómo se trabaja el devenir femenino en el documental Elena (2012), de Petra Costa. La película, ensayista y autobiográfica, tiene como objetivo reflexionar sobre las dificultades del proceso de “volverse mujer”, utilizando diferentes materiales de expresión articulados críticamente para tensar patrones culturales violentos de género. Dicho esto, el objetivo no es analizar solo la obra en sí, sino también los discursos. Se aborda cómo otras narrativas audiovisuales –un conjunto de trece vídeos publicados en las redes oficiales de la película– superan los contenidos del documental, ejerciendo una función paratextual. Se supone que Elena, además de proponer temas centrales para la emancipación femenina, logra potenciar en sus “excesos” su propria circulación y mediación social.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Juliana Gusman, Universidade de São Paulo

    Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo. Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela mesma instituição. É membro do grupo de pesquisa Mídia e Narrativa e da Rede Metacrítica.

Referencias

Adorno, T. (2003). O ensaio como forma. In T. Adorno, Notas de Literatura (pp. 15-45). Duas cidades/34.

Beauvoir, S. (2016). O segundo sexo: Fatos e mitos. Nova Fronteira.

Bense, M. (2018). O ensaio e a sua prosa. In P. R. Pires (Org.), Doze ensaios sobre o ensaio (pp. 100-124). IMS, 2018.

Brum, E. (2014). Em busca do próprio corpo. In Elena: O livro do filme de Petra Costa (pp. 16-21). Arquipélago, 2014.

Corrigan, T. (2015). Sobre a história do filme ensaio: De Vertov a Varda. In T. Corrigan, O filme ensaio: Desde Montaigne e depois de Marker (pp. 53-78). Papirus, 2015.

Costa, P. (Diretora). (2012). Elena [Filme]. Busca Vida Filmes. http://www.elenafilme.com/.

De Lauretis, T. (2019). A tecnologia de gênero. In H. B. Hollanda (Org.), Pensamento feminista: Conceitos fundamentais (pp. 121-155). Bazar do Tempo, 2019.

Genette, G. (2018). Paratextos editoriais. Ateliê.

Gervaiseau, H. A. (2015). Escrituras e figurações do ensaio. In F. E. Teixeira (Org.), O ensaio no cinema (pp. 92-119). Hucitec, 2015.

Holanda, K. (2015). Documentaristas brasileiras e as vozes feminina e masculina. Significação, 42(44), 339-358. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2015.103434

Holanda, K. (2017a). Da história das mulheres ao cinema brasileiro de autoria feminina. Famecos, 24(1). https://doi.org/10.15448/1980-3729.2017.1.24361

Holanda, K. (2017b). Helena Solberg: Entre o pessoal e o político. Devires, 14(2), 184-203.

Kehl, M. R. (2016). Deslocamentos do feminino. Boitempo.

Labbé, P. (2017). Documental y experiencia introspectiva: Relaciones, correspondencias y tensiones para explorar el espacio de las prácticas cinematográficas autorrepresentacionales. Devires, 14(2), 226-251.

Lejeune, P. (2014). O pacto autobiográfico: De Rousseau à Internet. Editora UFMG.

Llano, S. M. (2014, 4 de fevereiro). “Si la escritura no es un arma, estamos perdidos”. El Espectador. https://www.elespectador.com/noticias/cultura/si-la-escritura-no-es-un-arma-estamos-perdidos

Lugones, M. (2011). Hacia un feminismo descolonial. La manzana de la discordia, 6(2), 105-119. https://doi.org/10.25100/lamanzanadeladiscordia.v6i2.1504

Mattos, C. A. (2016). O cinema de fato: Anotações sobre o documentário. Jaguatirica.

Mattos, C A. (2018). Documentário contemporâneo (2000-2016). In F. P. Ramos, & S. Schvarzman (Orgs.), Nova História do Cinema Brasileiro (vol. 2, pp. 474-512). Sesc.

Tavares, D. (2017). Documentário biográfico e protagonismo feminino. In K. Holanda, & M. Tedesco. Feminino e plural: Mulheres no cinema brasileiro (pp. 199-212) Papirus, 2017.

Tiburi, M. (2010). Ofélia morta – Do discurso à imagem. Estudos feministas, 18(2), 303-318, https://doi.org/10.1590/S0104-026X2010000200002

Publicado

2021-07-30

Cómo citar

Gusman, J. (2021). Los excesos de Elena: el ensayo y el devenir mujer en la obra de Petra Costa. Novos Olhares, 10(1), 78-87. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2021.180894