Raul Pompéia, leitor de Baudelaire: da teoria das correspondências às canções sem metro

Autores

  • Franco Baptista Sandanello Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2011.114769

Palavras-chave:

poema em prosa, Canções sem metro, Raul Pompéia, Baudelaire

Resumo

Apesar de inserido na tradição formal do poema em prosa consolidada pelos Pequenos poemas em prosa de Charles Baudelaire, as Canções sem metro de Raul Pompéia, primeira tentativa nacional de exercício no gênero, tem por epígrafe de sua primeira seção uma quadra do soneto “Correspondances” de As Flores do Mal. Procuramos discutir neste artigo quais as razões textuais e contextuais para este possível “desvio de influências” no texto de Pompéia, aberto (ou não) às opções formais distintas destas duas obras de Baudelaire. Para tanto, tomamos como fundamentos de análise a primeira seção das Canções sem metro, o já mencionado soneto “Correspondances” e um dos Pequenos poemas em prosa.

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Biografia do Autor

  • Franco Baptista Sandanello, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
    Graduado em Letras pela Universidade Federal de São Carlos e atualmente doutorando no programa de Estudos Literários da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus
    Araraquara.

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Publicado

2011-08-26

Como Citar

Sandanello, F. B. (2011). Raul Pompéia, leitor de Baudelaire: da teoria das correspondências às canções sem metro. Opiniães, 2(3), 63-73. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2011.114769