Estatuária do desejo: a escrita erótica e o jogo da imitação em "Lucíola"
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2015.115073Palavras-chave:
Alencar, Lucíola, narrador, sexo, erótico, estatuária,Resumo
Lucíola, romance de José de Alencar, publicado em 1862, trata do breve envolvimento de um jovem provinciano com uma bela cortesã. O desejo libidinoso, mesmo quando negado, ocupa posição central na trama, movendo personagens e narrativa até a morte prematura da protagonista. Inclusive esse desfecho, com sua carga de purificação e punição, ocorre por complicações do aborto e,portanto, como consequência do sexo, numa alegoria máxima entre Eros e Tânatos. O narrador reconhece a imoralidade de seu texto, mas afirma que não vai se esconder na hipocrisia das reticências. É possível perceber aí uma preocupação com a maneira de mostrar os signos lascivos. A análise de três cenas de forte conotação erótica e as suas relações com outras passagens do romance pretende contribuir para a compreensão desse processo de representação.
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