A retórica da nostalgia em um conto de Rubem Fonseca
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124619Palavras-chave:
Rubem Fonseca, contos, cidade, flâneur.Resumo
A crítica literária assinala que a ficção de Rubem Fonseca privilegia o espaço urbano e representa, através de uma linguagem agressiva e sem rodeios, as transformações sociais ocorridas na formação da atual cidade do Rio de Janeiro. No conto “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro”, do livro Romance negro e outras histórias, acompanhamos as andanças do personagem Augusto em sua flanêrie pelo centro da cidade. Observamos as contradições advindas de um olhar nostálgico entre a antiga e a atual cidade do Rio de Janeiro que permeiam toda a narrativa. Identificando-se com a figura do rato, esse personagem, uma espécie de flâneur contemporâneo, envolve-se com as figuras marginalizadas que encontra em suas andanças. Através de um olhar resignado do personagem, o conto não deixa de apresentar a crueza da vida na metrópole em que o ilhamento do sujeito e a marginalização social, gerados pela modernização, tornam-se um convite para reflexão.Downloads
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Publicado
2016-12-21
Edição
Seção
Dossiê
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Como Citar
Mendonça, E. da S. (2016). A retórica da nostalgia em um conto de Rubem Fonseca. Opiniães, 5(9), 81-88. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124619